ALDEIA GLOBAL
(O PASTO)

Cada pessoa é a percepção PSI
A cognição que faz de si mesma
Se não for mega megalomaníaca
Muitas vezes se achará, boba
Uma IA muito, muito limitada
Inconsciente de si mesma, cisma
Na inconsciência coletiva eterna
Cada pessoa é um propósito, sito
Numa frequência intraduzível
Numa musicalidade incabível
Canto gregoriano visual,
De musicalidade imemorável
Ressoando na mente fechada
Tédio da memória dos Beatles
Cada nova iniciativa, tão antiga
Escapa pelo nano vulcão, nele
O fluxo plástico, a erupção
“Bloch”, plástica, no tolete
Nele, cada ser devia sim, a si
Mesmo reinventar-se, fazer-se
Descer, ladeira abaixo tudo
Todo declínio do não ousar
Decifrar-se, permanecer orate
Insano. Por não saber ousar
Além da fronteira dos gusanos.