O SONHO DO BOZO (PESADELO PUNK)
O SONHO DO BOZO
(PESADELO PUNK)
Bozo, roncava na cama do Hospital DF Star, sonhava com seu amado Trump Punk ao lado. No sonho, ele havia cruzado o oceano em busca de estar próximo de seu poderoso ídolo, o gorila louro, elegante, de terno e gravata ofuscando sua visão da qual saíam raios, como se estivesse numa paisagem ariana antiga, em que deuses do martelo e do relâmpago, prometiam dominar o mundo e ressignificar o sonho perdido americano.
Imaginava-se Bozo, ao lado de seu ídolo, o gorila louro, presidente americano, que aterroriza o mundo com suas taxações visando reverter o declínio americano. Bozo sonhava-se a desfilar do lado dele, Trump Punk, numa limosine presidencial, saída da Casa Grande e Branca, aplaudido por uma multidão curiosa de americanos, democratas e republicanos, que se amontoavam nos logradouros públicos, vendo o desfile das comemorações do Quatro de julho.
Bozo se fazia de esquecido de sua vida de ameaças e trapaças, ao longo do carreirismo alpinista no Exército. Chegou a capitão Brncaleone, amamentou-se nas tetas da Câmara de de(puta)dos entre 1991 e 2018, equilibrando-se na corda bamba carnavalesca de diversos partidos: PTB, 2003 - 2005; PFL, 2005 - 2005; PP, 2005 - 2016; PSC, 2016 - 2018; PSL, 2018. Nunca teve outra política e ideologia que não fosse a perseguição do poder pelo poder, para si e a sua família.
Ele, os filhos e a mulher Michelle, têm uma lista longa de crimes pelos quis estão a responder na Justiça. Crimes do colarinho branco, crimes do colarinho preto, crimes de peculato, lavagem de dinheiro, apropriação indébita, formação de quadrilha, organização criminosa, tentativa de golpe de Estado durante e após as eleições de 2022. Os ministros da Primeira Turma que julgaram Bozo e seus cúmplices por tentativa de golpe de Estado, foram unânimes na decisão de acusa-lo.
A Procuradoria Geral da República (PGR) o denunciou por cinco crimes associados ao plano de impedir a posse do atual presidente da República, eleito pelo voto popular democrático. Seus crimes são enfatizados pelo radicalismo ideológico desvairado. Quando deputado, no plenário da Câmara, elogiou escancaradamente um dos principais torturadores do período de chumbo da ditadura. Na vigência da presidência da República, tentou de todas as formas, roubar as joias presenteadas ao Estado.
Em seu sonho, ao lado de Trump Punk, ele se viu absolvido das acusações da tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado, dano qualificado pela violência com que seus apoiadores da raia miúda do golpe, invadiram e depredaram a sede dos Três Poderes republicanos.
Seu filho, Eduardo (Bananinha) Bozonagro, está nos EUA traindo seu próprio país, na tentativa de livrar o pai das acusações que têm vasta comprovação jurídica, investigada pela PF. Bozo é acusado por seus muitos crimes, dentre eles, os mencionados: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado, dano qualificado ao patrimônio público da União, deterioração do patrimônio tombado. Bozo é um criminoso nato que foi sendo levado pela onda tsunami de vaidade pessoal, crescente megalomania, caráter ideológico perverso e homicida,
Em seu sonho, Bozo teria caído da cama onde estava hospitalizado, não fossem as grades laterais do leito de hospital que o mantinha nela, apesar de sua agitação onírica transformada, por vezes, em pesadelo, devido ao medo de sentir-se prisioneiro, após o julgamento no STF. Ele pegava s grades da cama do hospital, transformadas em grades da prisão onde estará aprisionado.
Em seu delírio onírico, Bozo via o Bananinha sendo eleito presidente na eleição de 2026, fazendo um discurso de posse, no qual delirava, dizendo: “chegou a hora verdadeira que separará os homens dos covardes; Só há um acordo possível, a soltura de todos os presos políticos, o fim de toda perseguição, e a saída do mais desprezível tirano que já passou por nossa República, Alexandre de Moraes”.
O presidente Bananinha do sonho de Bozo se transformava em pesadelo quando ele, Bozo, despertava dentro da cadeia. Ele abria os olhos esbugalhados na cama de hospital e olhava ao redor. O suor descia em pingos de sua testa. A visão assombrosa de pessoas que ele havia assassinado ao negar-lhes as vacinas da Pfizer que poderiam ter salvo sus vidas se tivessem sido compradas a tempo, mas que seu negacionismo da pandemia não lhe permitiu adquiri-las a tempo de salvá-las.
Os fantasmas que cercavam sua cama hospitalar tinham aparências horríveis, como se estivessem saídos de suas tumbas, a pele carcomida e suja de vermes e da terra de cemitério que se mostrava escura sobre a pele enegrecida e pardacenta de seus corpos. Bozo não tinha coragem de virar a cabeça para os lados, ele, com seu rosto suado, se recusava olhar de frente aquelas criaturas fantasmais que cobravam dele uma responsabilização por seus corpos mortificados pela Covid-19, que ele negara existência.
Seus muitos crimes, até então impunes, se amontoavam em sua consciência culpada. Os familiares choravam seus mortos e pareciam nesse momento de delírio, estar cobrando dele sua própria morte. Bozo se via entre eles ao redor de sua própria cama de hospital. Era um pesadelo do qual ele se tentava livrar, mas que persistia em incomodar o astral culpado de sua mente irresponsável e criminosa. Ele desejva, mais que tudo na vida, despertar desse pesadelo que o prosseguiria por toda sua miserável e abonada vida de crimes. Crimes que ele mesmo se acusava, e não conseguia perdoar-se.
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 13/07/2025