O ROMANCE “A MOCHILEIRA” VERSA SOBRE O PAPEL DA MACONHA ENQUANTO FERRAMENTA DE AJUDA DA FORÇA LIBERTÁRIA DA MENTE JOVEM REPRIMIDA PELA MENTALIDADE DE CASA GRANDE E SENZALA DA FAMÍLIA MEDIANA BRASILEIRA. FAMÍLIA MOVIDA PELA TRADIÇÃO E PÁTRIA DO COLONIALISMO CULTURAL “MADE O SONHO AMERICANO” QUE HAVIA ACABADO NO PESADELO DO “AMERICAN WAY OF LIFE”, NOS PORÕES DA FAMÍLIA REPRESSIVA, ABUSIVA, ONDE HABITAVA UMA EDUCAÇÃO VOLTADA PARA ENCBRESTAR A JUVENTUDE NOS MOLDES E MODELOS DA MENTALIDADE ENFERRUJADA DO PAPAI E DA MAMÃE SEM CULTURA QUE NÃO FOSSE A DA TABUADA E DA CARTILHA BÊ-A-BÁ. NÃO HAVIA ESPAÇO FAMILIAR PARA O DIÁLOGO, A TROCA DE IDEIAS, PORQUE NÃO HAVIAM PALAVRAS, IDEIAS NEM IDEAIS A COMPARTILHAR. O AUTORITARISMO E O CORONELISMO FAMILIAR. FAMILIAR DO TEMPO DAS DILIGÊNCIAS, DA VOVÓ E DO VOVÔ GAGÁS, SOLTANDO GASES NA ESPRIGUIÇADEIRA DA SALA DE JANTAR. O ROMANCE “A MOCHILEIRA” É SOBRE ESSE TEMPO DE CONVÍVIO DIFÍCIL ENTRE DOIS MUNDOS (DIFERENTES DIMENSÕES) QUE NÃO TINHAM POSSIBILIDDE DE DIALOGAR. ERAM DIMENSÕES DIFERENTES DO EXISTIR. INCONCILIÁVEIS ENTRE SI. AMBAS RUDIMENTARES DENTRO DOS LIMITES, DO MODO PRÓPRIO DE CADA UMA SER E SE MANIFESTAR: UMA DESTAS GERAÇÕES ERAM VIDAS QUE SE ACABAVAM A SORRIR, LUZES QUE SE APAGAVAM, NADA MAIS. SEM OS IDEAIS QUE NUNCA MAIS HÃO DE ACALENTAR OS CORAÇÕES SOB SETE PALMOS DE CHÃO, CONSUMIDOS PELO TEMPO. PELO TEMPO QUE NÃO VOLTARÁ JAMAIS. — OS AVATARES DO TEMPO SÃO OUTROS.