“PAGA QUE EU TE CURO”

O DÍZIMO É O IMPOSTO COBRADO PELS IGREJAS E TEMPLOS PARA O ENRIQUECIMENTO DE SEUS DONOS: OS PASTORES DO MEDO, OS SACERDOTES DAS CULPAS DA MULTIDÃO EM BUSCA DE REDENÇÃO.

OS EVANGELHOS não ensinam esse tipo de exploração anímica. Os Evangelhos apontam para o conhecimento Crístico do amor a si mesmo e ao próximo. Os Evangelhos não ensinam a exploração do desconhecimento de si mesmo, da ignorância de suas almas, de seus medos e culpas acumuladas através das gerações de pessoas que se sucedem sem cessar, através do nascimento e do crescimento de seus infortúnios na luta difícil, árdua, por sobrevivência.

ACREDITO EU que os alienígenas do passado, que orientaram o povo judeu nos princípios difíceis da civilização, tinham eles em mente que esse povo se “multiplicaria como as areias do deserto”. Os alienígenas do passado tinham mapeado o passado, o presente e o futuro da humanidade, e a dirigiam conforme suas melhores expectativas. As palavras do deus alienígena do povo judeu eram ordens incontestáveis e deviam ser obedecidas “ipsis litteris”. O que quer dizer “literalmente”.

Os alienígenas do passado eram deuses colonizadores, orientadores dos povos e do povo judeu, que viviam na Terra. Eles entravam em contato com humanos que representavam sua vontade inquestionável. Eles eram os ditadores do que os humanos deveriam fazer para melhorar suas condições de vida e sobrevivência. Cobravam deles, humanos, obediência inquestionável. Os exemplos dessa cobrança são inumeráveis no Antigo Testamento. O Deus Et judeu exige obediência total, sem questionamentos de suas ordens.

ORA, SE ELE criou os seres humanos, poderia exigir de sua criação obediência irrestrita à Lei de Moisés (impossível de ser seguida à risca em sua totalidade). Essa impossibilidade de seguir lei mosaica, davam aos humanos um enorme sentimento de culpa. Os humanos são apenas humanos e não podem fazer tudo que seu criador exige deles. O criador não tem controle total dos resultados de sua criação. Daí a multiplicação de seus sentimentos de culpa, como a proliferação das areias do deserto.

É EVIDENTE que o criador ao criar os seres humanos sabia como obter deles a totalidade absoluta de suas demandas. A culpa ele saberia explorar sempre, porque sempre estaria a saber que os humanos não poderiam obedecer, mesmo que quisessem, todos os dez mandamentos. A própria circunstância da realidade existencial deles, humanos, não poderia lhes permitir tal obediência. Daí suas culpas se multiplicarem todos os dias.

VEJAMOS OS pastores dos templos e os sacerdotes das igrejas: Eles sabem tirar o máximo proveito dessas culpas que se multiplicam diariamente. Elas, culpas, lhes permitem acumular riquezas a partir da soma dos dízimos de seus rebanhos que se reúnem nos currais monumentais de seus templos e igrejas. A manada humana de fiéis é explorada incondicionalmente em proveito próprio de pastores nos templos ou igrejas protestantes e evangélicas (pentecostais e neopentecostais), por cardeais católicos, bispos e arcebispos, que exercem autoridade em suas dioceses.

A DIFERENÇA entre rebanhos de homens e de bois está, principalmente, na fisiologia da locomoção. Um bovino não pode deslocar-se de um lugar para outro, devido sua arquitetura fisiológica. O ambiente em que vivem os bois e as vacas, é construído par afetar e influir na fisiologia e no comportamento dos mesmos. O mesmo acontece com a fisiologia e o comportamento humano: a interação do espaço construído para o corpo humano, considerando-se saúde, bem-estar, funções fisiológicas.

A MANADA humana é facilmente explorada por pastores protestantes e quejandos, assim como por presbíteros católicos que usam e abusam de suas culpas e de seus medos e temores atávicos, do temor ancestral herança dos antepassados, para deles tirarem proveito financeiro e econômico. Os que frequentam os templos pra se livrarem dos medos e temores que reaparecem de geração em gerações, são por eles usados para a obtenção de riquezas através dos impostos cobrados, dízimos e doações.

AS PESSOAS não foram educadas pelos alienígenas do passado, para o conhecimento de si mesmas. Elas foram educadas para alimentar seus medos e suas culpas em benefício dos exploradores de multidões. Os satanistas das réplicas do Templo de Salomão fazem a mesma coisa, têm os mesmos paradigmas de dominação daqueles que frequentam suas instituições em busca da exploração anímica dos subterrâneos de suas almas. Perdidas almas, pagando dízimos para o enriquecimento dos pastores do medo.

O APOIO QUE essas multidões de pessoas precisam, está dentro delas mesmas, nunca do lado de fora de suas mentes aliciadas por uma cultura do entretenimento de auditório, para o enriquecimento dos diretores de emissoras de ondas tv visíveis no ambiente da sala estar, de jantar, com seus apresentadores e exploradores da cultura da sala do sofá. Está claro que desse tipo de exploração de corpos e mentes, não resultará uma cultura de autoconhecimento, exceto uma cultura demente. Uma cultura de manda, explorada por pastores excitados pelo ganho e o enriquecimento próprio. A exemplo do Malacraia.