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POBRES SERES
POBRES SERES

Com seus quefazeres
Criados do barro árduo
Num mundo de trabalho
Num mundo de prazeres
E vicissitude mil X mil
Lesados por políticos
Mal nascem, tornam-se
Roubados pelo trabalho
Sinônimo de maratona:
Médicos, dentistas, QIA+
Advogados, ledos letrados
Todos a repetir os seres
Antigos, do fundo, funil
Do mais passado, passado
Atualizado. Esconder-se
Debaixo da fonte, fonte
Dos Arcontes, escravos
Dos Vigilantes, servos
Funcionários, escritórios
Répteis de ofícios, staff
Pacientes da tecnologia
Tão mortais imigrantes
Humilhados vergonhosa
Mente pelos Trump
Essas víboras do poder
Poder pelo poder branco
Assalariados dos cantores
E violeiros, dos chefes
E pedreiros dos Templos
De Salomão, sacerdotes
Das Casas Bahia.

POBRES SERES

Todos têm sonhos, sim,
Salários, parco dinheiro
De fim do mês. Desejam
Ser empresários, tarefeiros
Enganados por políticos
Subalternos do mito
Do mito motoqueiro
De seus filhos escoteiros
Parteiras ordeiras dele,
Do Gabinete do Ódio
Do Palácio Bandeirantes.

POBRES SERES

Ansiosos habitantes
Hostis e vorazes Homo
Mendicantes sapiens
Sem sabedoria. Réus
Militantes do arbitrário
Condenados a sempre
Ser escravos, nunca
Serão livres, de pelos
Pelo contrário, monas
Monalisa num quadro
Fixo n parede da sala
Do sofá, do jantar
No pardieiro de sempre.

POBRES SERES

Escondidos sob vestidos
Rosados nos conclaves
Sob cantos gregorianos
Presos na Bolha Vaticana
Dos privilégios náuticos,
Eclesiásticos, nos rituais
Milenares dos gusanos
Não São Mais Que Gnomos
Registros de memórias
Atados todos a pergaminhos
Longes, muito distantes
Das agruras da Cruz.
A eles disse, digo e direi
Como diria a elas
Minhas queridas estelas
Tão Perdidas Q Nem Sei.
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 17/05/2025
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