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ESPÍRITO CRÍSTICO —VERSUS— ESPÍRITO DE PORCO
  ESPÍRITO CRÍSTICO
        VERSUS
ESPÍRITO DE PORCO

ENQUANTO os judeus transformavam o Templo em um festival de compra vendas e troca-trocas durante a Páscoa judaica, Jesus expulsou os cambistas lojistas, dizendo:
— “Está escrito, minha casa é a casa de oração, mas vocês estão fazendo delas um covil de ladrões”. Simultaneamente você não pode nem deve servir a dois senhores opostos ao mesmo tempo: a Deus o que é do Espírito, e ao comércio de mercadorias os que são merca dores. Deus e o lucro pessoal não são concordes, enquanto práxis de simultaneidade.

OU VOCÊ purifica a afeição, ou vai atrás de ganhos que nada têm a ver com coisas do coração. Servir a Deus e ao dinheiro ao mesmo tempo, é caçar chifre em cabeça de jumento. A Alma habita a casa interior dos sentires e pensares. Os interesses e as intenções de ganho monetizado não devem estar, ao mesmo tempo, no Templo da oração. Ao virar a mesa dos cambistas Jesus estava a afirmar a real diferenciação: o espírito Crístico, a meditação, não devem, presumo, ser magnetizados, por ações coincidentes às motivações do espírito de porco: do levar vantagem a qualquer preço.

IDEIAS E PENSARES adequados à meditação, não se sentem bem em companhia das etiquetas de preços e discussões sobre o valor monetário do mercado de câmbio. Todo câmbio é negro. Meditar é estar a se aproximar do estado de pura consciência. É aproximar-se da verdade sobre quem eu sou??? Que posso fazer de melhor por mim???

OS LOJISTAS do Templo de Salomão queriam fazer negócios, ter lucros, ganhar as moedas dedicadas a César, concentradas no ter, no comprar e vender. O Templo tomado por forças direcionadas ao enriquecimento próprio, à ambição desmedida, não era um lugar do Altíssimo, do Criador, do Observador da eterna idade, O Senhor do Espírito do Tempo (Zeitgeist) deseja, imagino, que seu rebanho crie uma energia coletiva chegada à prática da justiça, da humildade, da misericórdia.

EM MIQUEIAS (6:8) lemos: “O Senhor já lhe declarou o que é bom e o que Ele quer de você: que pratique a justiça, ame a misericórdia e ande, humildemente, com seus Deus”. A única maneira de identificar esse Deus é na vida que vivo. É na vida que observo nos outros. O Deus que consigo identificar está na condição de minha sobrevivência e na sobrevivência dos demais com os quais estou em contato visual.

NÃO HÁ EM mim nem nas pessoas que me cercam, nenhuma indicação de presença transcendente. Exceto a expectativa de que as rotinas da vida de ontem, de hoje, continuarão amanhã. O Espírito do Tempo para mim é o Espírito de Deus. E Deus se manifesta nos problemas que se sucedem sucessivamente sem cessar. Vejo em mim e em meus semelhantes a manifestação da sobrevida ancestral a se manifestar no esforço de chegar até amanhã em condições melhores do que as de hoje e as de ontem.

AS PESSOAS parecem possessas por entidades espirituais perversas. A desafetação e a animosidade disfarçada em afeição e afinidade, são marcas registradas dessa possessão.  A realidade é a baixa autoestima a transparecer intensamente na pouca avaliação que têm de si mesmas e a transfere para quem com elas entra em contato visual ou proximidade física. Se têm uma oportunidade de explorar as fraquezas ou fragilidades de seus semelhantes, elas o fazem de modo disfarçado, esperto e despachado. Sem nenhuma consideração pelas privações e dificuldades de seus conhecidos, vizinhos, próximos e afins. Se têm oportunidade, avançam em seus ativos financeiros como se fossem canibais que de há muito tempo estão sedentos pelo sangue e pela carne de suas vítimas.

QUE MODELO de liderança social, política e econômica moderna, atual, pode advir de usma sociedade que ainda não saiu, e tudo indica, jamais sairá da influência de seus ancestrais primatas, desde o Australopithecus afarensis (... Homo erectus, Homo floresiensis (o “Hobbit”), os Denisovanos, Neandertais...) a ancestralidade primata dos seres humanos, anterior ao Homo sapiens, é imensa e ainda não de todo descoberta e muito menos avaliada na formação do H. sapiens.

A EVIDENTE afirmação dos povos posteriores às raças primatas mais primitivas, representados pelas 12 tribos de Israel e a diáspora judaica, se faz com conhecimento da história, quando os judeus se dispersaram após a invasão do exército assírio (721 a. C.). Esta é apenas uma baliza fronteiriça de referência. Ela serve para definir que inexiste um povo privilegiados por um deus judeu, ou por outro qualquer deus, de qualquer outro povo. Os seres humanos estão entregues a si mesmos, desde a mais antiga Antiguidade.

NOS DIAS DE hoje a extrema direita mundial, sob a chefia do “Elon, O Sr. das Moskas” e de seu equivalente, mentor político, o Gorila louro, eleito presidente dos EUA, estão a se preparar para a dominação definitiva dos recursos planetários que estarão nos objetivos ao alcance do dinheiro e do poder político e tecnológico que detêm a autoridade e a possibilidade na pessoa de ambos.

É INCONTESTÁVEL flagrante, ostensivo, o fato de que o deus que não é o do povo americano e de seu puxadinho geopolítico, o Estado de Israel, possui seus opositores. A disputa por poder e dinheiro se defronta com a existência de outros deuses e interesses por espaço de manobras geopolíticas de interesses opositores.

O CONGRESSO americano representado pelo Partido Republicano (e o Democrata), semelhante ao partidarismo brasileiro, não esconde a sede insaciável por recursos públicos e pela manipulação deles ao bel prazer de suas possibilidades institucionais, as mais corruptas e canalhas.

A DIÁSPORA na Antiguidade dos hominídeos, se equivale, relativamente, à diáspora das 12 tribos israelitas: não há uma raça mais limpa ou pura do que outra. Não há um povo mais amoral do que outro, não há um povo mais desonesto do que outro. Não há um interesse melhor e mais ganancioso para a sobrevivência da humanidade do que outro. Todos os profissionais liberais estão associados a esquemas de ganhar vantagem sobre os clientes, os pacientes, as pessoas que vão em busca de socorro. E encontram um (ou uma) primata sapiens enlouquecido pela ganância selvagem de tirar máximo proveito de seus serviços prestados. Sem nenhum mínimo respeito pelo juramento diplomado. É como diz um amigo meu: “o capitalismo é a barbárie institucionalizada”.



DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 24/12/2024
Alterado em 25/12/2024
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