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4 ESTRELAS DECADENTES
4 ESTRELAS DECADENTES

Não está sendo nada fácil
Conseguir sobreviver aqui
Sem perder a fé em ti. Essas
Pedras no meio do caminho
São difíceis de removê-las
Como me humanizar em meio
Pulsar do Coração das Trevas
Disperso, popular no ambiente
De teu povo fisgado pelo mal
Pela crueldade de seus crimes
Tuas tribos se desgarraram
De tua Criação. Não foi fácil
Cruzar com os pés úmidos
Na terra firme, as ondas
À direita, à esquerda, no alto
Ameaçando devastar nossos
Corpos medrosos e indefesos
Fugitivos da escravização
Dessa vez não do Egito
Mas das ameaças dementes
Da boçalidade do “mito”
De suas estrelas de fardos
Fardas e porcos propósitos
A Casa Grande desatinada
Unida à Senzala dos miolos
Cozidos por tudo quanto
Falta de senso, siso e critério
Sobra do interesse de gangues
Sedentas de sangue e sêmen
De cemitérios. A sede sim
Por derrotar as instituições
A civilidade tão duramente
Constituída, instalar a teoria
Negacionista dos dementes
Liderados pelo Capetão
Mandão de chefões coniventes
Com quatro estrelas cadentes
Penduricalhos de fardas
Faziam valer o ambiente
Distópico do azarado pé
Pé frio do Gabinete do ódio
Prevaleceram as 4 linhas
Da Constituição. O dia
E a hora dos ruminantes
Não logrou obter o país
Os que têm fobia por ela
A mãe da civilização:
Constituição, democracia.
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 15/12/2024
Alterado em 15/12/2024
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