IVY MARTÃ EY (Terra Sem Males)
IVY MARTÃ EY
(Terra Sem Males)
A CONVIVÊNCIA conveniente, movida pelos ressentimentos entre “amigos”, inimigos de raças com interesses antagônicos, raças que se cruzaram e encresparam ao longo do tempo escravagista da História do Brasil, têm elas de conviver sujeitas à cultura afeita que criaram na miscigenação branca, negra e indígena.
O NAZISMO sodomita que daí nasceu, nasceu das hostilidades silenciosas, surgiu do cruzamento do DNA incompatível entre elas, criou-se uma cultura da mais intensa hipocrisia de convivência. Como se tudo e todas as coisas estivessem bem enjambradas. A realidade é que sempre estiveram hostis entre si. A constrangida convivência é uma conveniência entre a mútua fenda racial.
O SANGUE puxa mais do que cem bois e vacas. A raça negra é definida pelo Estatuto da Igualdade Racial por um conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, identificação usada pelo IBGE para essa autodefinição. A origem africana denota e patenteia a pele escura, cabelo encaracolado, nariz largo, geralmente achatado. Caracteres esses que foram, com o tempo, minimizados pelo cruzamento entre as três raças.
AS TRÊS raças trouxeram para si a miscigenação: suas tradições, bulimias, sexualidade. As práticas sexuais consideradas anormais, fora da naturalidade, as mesmas práticas do sexo na cidade de Sodoma. Suas raízes afirmativas dos hábitos e costumes do mundo europeu. Costumes denunciados pelos teólogos da cristandade, desde o medievo. Sodoma = crueldade e perversão. Antes de ser destruída na planície da Jordânia, a sudeste do território canaanita.
NO LIVRO Gênese a queda de Sodoma é recontada nos capítulos 18:19. E no Livro de Jó, com citação no Deuteronômio e no Talmud, citada também por vários profetas hebreus. O historiador Flávio Josefo (37 a 100 d. C.) a mencionou, citando Lot, sobrinho de Abraão. A Torá assim a define: “os homens de Sodoma eram maus e pecadores contra o Eterno” (Gênese 13-13).
REFERÊNCIAS À Sodoma (= Traição) e Gomorra (= Rebelião) e demais cidades do Vale de Sidim, são encontradas na Bíblia. A religião era e ainda é, um fator de orientação social na política dos costumes. Era exigida e obrigatória a todos. A Igreja Católica, a religião, sempre funcionou enquanto um marco civilizador. A crença, o culto e a devoção, exercia influência e controle sobre os sentimentos das famílias. Nenhuma pessoa tinha a liberdade de saber de Deus à sua particular maneira. A autoridade cristã no medievo era tirânica, autocrática e reacionária. Mas tinha razão de ser desta forma.
O ELEMENTO europeu, uma das três raças miscigenadas que deram origem à cultura e à civilização brasileira, surgiu das caravelas de Cabral nas praias da Bahia, como se fossem marinheiros vindos das estrelas, do espaço sideral das mitologias. Os europeus bucaneiros, malandros, patifes, tratantes, os corsários médicos, boticários, dentistas, religiosos, fundeados na praia hoje conhecida por Porto Seguro, em embarcações baixadas das naus portuguesas.
ELES, EUROPEUS, devastaram a terra da adolescência feminil das tribos. As garotas com seus peitinhos e bundinhas durinhas, as quase meninas e mocinhas saltitantes por sobre as pequenas ondas na água rasa do litoral baiano: as pernas, coxas e costas salpicadas pela espuma branca à beira-mar, com passos apressados aproximavam-se em dar as boas-vindas aos calafates, pulhas, à gente ordinária que a marinha portuguesa conseguiu enganar dizendo estariam a navegar para as Índias ocidentais.
APÓS QUARENTA e quatro dias a navegar para as Índias ocidentais, as 13 caravelas capitaneadas por Santa Maria, Pinta e Nina, ancoraram na terra do matriarcado de Pindorama. Pindorama, do tupi “pindó-rama” ou “região das palmeiras”, terra dos tupis-guaranis no litoral do Brasil. A terra antes denominada pelos índios de “terra livre dos males”, agora estava sendo invadida por doenças, patologias diversas dos habitantes da Europa, França e Bahia: morbidades, malefícios, infortúnios, lesões, malfeitores, descalabros. A novidade das malignidades, estropícios, agravos.
PINDORAMA NÃO perdeu apenas o nome, perderia suas terras, seu deus, seu modelo de família, pátria, liberdade. Perderia suas mitologias invadidas pelas mitologias grega, romana e nórdica: Zeus, Hera, Poseidon, Hércules, Centauros, Ciclopes, Sereias. A ganância e a voracidade dos povos da Europa ganharam a “Terra das Palmeiras”. Os mitos agora seriam Odisseu, Jasão, os Argonautas, Teseu, Ícaro.
AS LIDERANÇAS de suas cidades teriam outros nomes, não mais as firmas dos brasileiros de Pindorama, mas a dos miscigenados das três raças ferradas pela nova realidade que se afirmaria no futuro de suas cidades: o “Mito do Pinico Bozonagro”, Tarcísio de Freitas, Lamarçal, Fuad Norman, João Henrique Caldas, Bruno Reis, Rogério Santos, Edmílson Rodrigues, João Campos, Jorginho Melo, Romeu Zema, Eduardo Leite, Lucas Sanches, Wilson Lima, Micheque Bozo (Prefeita de igrejas evangélicas), Ronaldo Caiado, Rafael Fonteles, Artur 24 Segundos Lira, Valdemar Costa Neto, et caterva.
ET CATERVA quer dizer grande quantidade de gado, pessoas ou outros animais. No momento Brasil atual quer dizer um bando de vadios, vadias, desordeiros, corja ou malta de terroristas que invadiram a sede dos Três Poderes e deperderam os mesmos, que votaram nos candidatos da extrema direita nas eleições para os governos da maioria cidades, que se renderam à evidência do capitão Brucutu, Jair (Preso) Bozonagro, dando-lhe, de mão beijada, 58 milhões de votos.
ESSA CATERVA, esse bando de selvagens sem educação formal e familiar (exceto a da tradição, família e pátria do coronel Ustra), representa a configuração populista, o perfil do Inconsciente Coletivo Nacional chegado à tortura. Representa o resultado do ânimo que motiva os escravizados a votarem em seus escravizadores. A exemplo dos eleitores da cidade de São Paulo que reelegeram Ricardo Nunes, extremista de mãos dadas com Tarcísio Freitas, “assim” com Bozonagro e suas estratégias de, a qualquer preço, vilipendiar os adversários políticos, vexando-os com mentiras, com o noticiário fake News das redes sociais, provocando, lesando, aviltando, ultrajando suas famílias, sem medir o alcance destrutivo de suas agressões.
SELVAGENS NÃO eram os habitantes de Pindorama em suas lutas entre tribos guerreiras. Selvagens não eram os nativos habitantes do canibalismo nativo de Pindorama. SELVAGEM é a antropofagia gananciosa dos bancos, do crime organizado, dos governantes sádicos, agentes da corrupção política, econômica, de uma sociedade canibalizada por seus empreendedores da sodomia generalizada. As cidades sodomitas incentivadas por pastores, padres, templos, igrejas, sinagogas de hambúrgueres, cujos eleitores votam naqueles que mais lhes tornam a Terra Devastada.
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 28/10/2024