EXISTENCIALISMO E PSICANÁLISE
(LUCY IN THE SKY WITH DIAMOND) (XXIV)

VOCÊ, EU, NÓS, a sociedade brasileira todinha, de cabo a rabo, do morador de rua ao presidente do Banco Central, está envolta no cobertor da cultura pagã. Os cavaleiros das trevas nos templos lojistas geridos por demônios salomônicos, padres, bispos, arcebispos, os que professam os evangelhos do neopentecostalismo, as crianças, a juventude, os adultos e idosos, não há quem não esteja prisioneiro do paganismo carnavalesco, sodomita, dos congressistas e de seus partidos políticos bilionários, pagos com dinheiro público para se fundirem, literalmente, ao Inconsciente Coletivo do Paganismo Nacionalista de criminosos que verbalizam o refrão sádico covarde:

“DEUS, PÁTRIA, família e liberdade”. O paganismo católico, apostólico, romano, os templos evangélicos dedicados ao enriquecimento de pastores e de seus rebanhos terceirizados a serviço da cultura de costumes que nada tem a ver com os ensinamentos evangélicos de Jesus Cristo. Os vieses religiosos que distorcem sobremaneira os ensinamentos bíblicos para que caibam no interior de seus crânios motivados por crenças, sedução e desejos advindos das cidades israelitas bombardeadas, devastadas por tempestades de meteoritos:

SEUS HABITANTES só eram aceitos, dentro dos muros das cidades do Vale de Sidim, se comprovados na prática, por todos aceita, no exercício da na cultura israelita da sodomia. As civilizações de antiga mente, renovadas suas células na aceitação do sentido da vida: reproduzir e multiplicar a quantidade de descendentes. A espiritualidade gerada pelas reações químicas no interior da matéria composta de células (bactérias e protozoários), é afirmação autofágica. Somos seres multicelulares com metabolismo dedicado à antropofagia pessoal, familiar, social, num universo dedicado a se autoconsumir no processo dinâmico da entropia física e bioquímica, em fenômenos espontâneos motivados pela realidade consumista do mercado.

SOMOS TODOS mercadores de si mesmos. Vendemos ou alugamos nossa força física ou, supostamente, intelectual de trabalho. Você já se perguntou para que servem os dez mandamentos escritos nas tábuas de Moisés??? De que valem eles se nenhum deles pode ser viabilizado no cotidiano do paganismo vigente nos templos evangélicos dedicados unicamente ao enriquecimento próprio???

LÁ ESTÃO, entre os fiéis, os mais e os menos possessos. A prostituição é uma realidade ampla, geral e irrestrita que salta aos olhos de quem a vê e também dos que fazem questão de dizer que não a veem. Nas lojas e templos são comercializadas as práticas do medo. Os fieis e adeptos têm roubadas a liberdade individual e social, por pactos de fancaria com os demônios que regem suas pregações de hipocrisia ritualizada.

PARA QUE existem as religiões??? Para as pessoas terem a quem culpar pela falta de caráter, convicção e desistência de seus ideais??? A religião é uma desculpa par a terem a quem culpar e ao mesmo tempo a quem pedir perdão por seus reiterados e supostos pecados??? Nas câmaras de vereadores, deputados e na câmara alta do Senado, os políticos exercitam a arte e a técnica das inverdades, como se estivessem diariamente num ritual de sacanagem e enganação social entre eles mesmos.

AS ESPÉCIES de hominídeos que, no decorrer do passar do tempo os gerou, e há duzentos mil anos reproduz a espécie de primatas sapiens à qual pertencem, estão consteladas no mais fundo do psiquismo deles. Ao Alienígenas do Passado acreditam que vieram das estrelas os condicionamentos que os faz ser os piratas da espécie à qual representam em seus templos e igrejas, sinagogas de hambúrgueres e mesquitas de louvor a seus deuses. O paganismo debaixo dos lençóis, na intimidade dos quartos nos larbirintos dos lares e motéis, continua a se reproduzir na maior normal idade.

A CULTURA do conhecimento e do espírito crítico de há muito abandonou as universidades. Suas faculdades estão cheias de dissentes em busca de um pedaço de papel chamado diploma. Para consegui-lo eles, dissentes, se prostituem durante todo o período de formação, para depois se vingarem em suas respectivas profissões, pelas humilhações sofridas e os sacrifícios feitos no tempo dedicado às salas de aula atentos aos ensinamentos docentes, no dia a dia da luta pela vexativa sobrevivência.

A COMPETÊNCIA de sobreviver e se replicar a partir do material genético é comum em todo ser vivo. As sequências do DNA se reproduzem há mais de 3,5 bilhões de anos, quando a vida se originou de compostos não orgânicos, a partir dos blocos de aminoácidos que formam proteínas que produzem a energia de formação nos corpos em todo organismo vivo.  A formação da vida está a se afirmar a partir de moléculas inorgânicas que se replicam. O DNA se transcreve para o RNA, acontecimento comum nas células do corpo. A formação do planeta Terra se produz desde há 4,5 bilhões de anos. Descargas elétricas motivaram essas moléculas a se reproduzirem na sopa primitiva de compostos inorgânicos.

OS BLOCOS DE aminoácidos se formaram dessa sopa no caldo inaugural do palco e suas encenações de formas de vida. Os estromatólitos evidenciam que havia vida na Terra há 3, 5 bilhões de anos. Há seiscentos milhões de anos começam a surgir formas de vida mais complexas, a partir das exsudações térmicas de enxofre em poças d´água, mas, outra hipótese bem mais adequada à racionalização sugerem que a vida na Terra veio do espaço sideral. A hipótese da panspermia cósmica é aceita por ser a mais provável hipótese de início da vida na Terra.

ASTEROIDES E cometas bombardearam a Terra desde sempre em seus longevos ancestrais princípios. Cometas e asteroides dirigidos à Terra a partir de civilizações muito mais antiga que teriam surgido há milhões, talvez bilhões de tempos em espaços anteriores à formatação deste planeta com sol de quinta grandeza.  Os saberes vão surgindo à razão e à proporção que o processo de construção das teorias científicas se sucede sucessivamente sem cessar.

A FORMAÇÃO de modelos é o legado da ciência na tentativa de compreensão de como surgimos e do porquê estamos aqui. Talvez jamais saibamos, consideramos nosso tempo escasso de permanência neste planeta.