EXISTENCIALISMO E PSICANÁLISE (LUCY IN THE SKY WITH DIAMOND) (V)
EXISTENCIALISMO E PSICANÁLISE
(LUCY IN THE SKY WITH DIAMOND) (V)
QUANDO ESCREVO, escrevo na certeza da ilusão de que serei, talvez, lido. Mas não de que serei compreendido por terceiros do mundo semelhante do outro. A sensação que tenho é a de que meus textos são lidos, na maioria das vezes, por leitores que os fruem em solo mental meios que desinteressado ou morto. Morto para uma interpretação coerente com minha intenção ao escrevê-los. Afinal, todos têm uma percepção diferente da minha. Cada um indivíduo, autor ou leitor, possui certa habilidade psíquica individualizada. O padrão perceptivo não é comum a todos.
TENHO A impressão de que vejo o mundo de um lugar perceptual que não pode ser considerado normal, como se estivesse a observá-lo através de uma realidade distante, apesar de próxima à condição de observador do ponto de vista da “teoria das cordas”. Em um outro tempo, o tempo do observador, no qual as pessoas observadas estivessem em um outro espaço.
MAMA LUCY tinha os dentes grandes, diferentes dos de outras espécies de hominídeos que se seguiram aos Australopitecos. Ela precisava mastigar alimentos duros, desde que se alimentava de raízes e carne crua de caça. Seus ancestrais tinham dentição menor porque se nutriam de outro tipo de comida de folhas e frutas. A evolução municiou Mama Lucy de presas.
MAMA LUCY extinguiu-se, prefiro acreditar, evoluiu para a espécie Homo habilis e, posteriormente, Homo erectus, 2,4 e 1,8 milhões de anos, respectivamente. Acredito que sempre estará presente nas espécies hominídeas subsequentes. Mama Lucy era violentada com frequência por muitos de seus pares. A prática sodomita era comum entre tribos pré-históricas e povos muito posteriores: egípcios, gregos, romanos, indianos, israelitas. Havia cultos de prostituição masculina e adoração do falo, em todos eles.
OS DEMÔNIOS, o reconhecimento deles nas comunidades hominídeas, se deve, presumo, à prática da sodomia. A decadência física e a PSI, decorrente dessa prática, resultou no advento dos Nefilins, os filhos gigantes dos chamados anjos, com as filhas dos homens e o concubinato entre eles, muito tempo depois dela. Não há como apagar a marca registrada da sodomia na carne das mulheres humanas sodomizadas, desde as mais antigas eras. O Dilúvio consequente, narrado no Gênesis, extinguiu na Terra os sodomitas Nefilins que possuíam mulheres humanas, e homens, com seus falos desproporcionais. O Dilúvio tinha o objetivo de extinguir essas práticas abusivas, 3,2 milhões de anos depois da existência de Mama Lucy na terra dos gays primitivos, abusados por eles.
A SATANIZAÇÃO da espécie sapiens começou há milhões de anos passados. No tempo perdido de Mama Lucy. O discurso da psiquiatria sobre a homossexualidade, tido como uma inversão sexual no século XX, caracterizado por anomalia psíquica ou um distúrbio de identidade, começou com Mama Lucy na terra dos pederastas muito, muito primitivos, quando as palavras sequer estavam perto de existir. Seus pares a violentavam quando queriam. No momento do coito, erravam a fenda e acertavam no buraco negro da sodomia, criando nela uma receptividade que ainda hoje, tanto tempo depois, está a se afirmar nas relações sexuais, não mais consideradas anormais, exceto pela religiosidade de igrejas, templos e sinagogas de hambúrgueres.
A ANTIGUIDADE dos antepassados hominídeos, dos quais viemos, a herança genética do comportamento impulsivo e selvagem de nossos antepassados ou parentes mais antigos, faz parte do DNA da espécie, de todas as espécies, desde os pré-hominídeos Sahelanthropus tchadensis, ao Homo sapiens. A simulação de civilidade, as máscaras usadas pela teatralidade do cotidiano na familiaridade das relações de conveniência social, manteve uma aparência de normalidade das relações entre os sexos, através das eras, dos tempos e culturas passadas.
EM VERDADE vos digo: não há aparência “normal” nos rostos ou fisionomias das pessoas, há apenas fachadas, símbolos da atuação entre atores da realidade ritual das personalidades ou personas. Personas e personalidades provenientes dos fósseis mais antigos, dos restos de seres que um dia foram vivos, vivos em aparência física. Também eles eram fósseis de fósseis de animais vestígios de existências passadas, pegadas no tempo na comédia humana. Expressões de personagens, personas, máscaras viventes dos mortos de ontem. Ontem.
SOMOS TODOS operários fabricantes de conflitos e artefatos da guerra convencional que há milhões de anos representam a convivência entre os primatas e os pré-primatas, desde o Paranthropus robustus, passando pelo Homo habilis, chegados aos cientistas malucos que criaram os artefatos de destruição atômica do mundo sapiens. Somos todos heróis da sobrevivência numa conjuntura planetária criada para ser o que somos: primatas em cidades alagadas pelo Dilúvio, quando não de água, de tsunamis perceptivos.
SOMOS PRIMATAS, parentes da contemporaneidade do Elon Moska, querendo levar para Marte a cultura do Coração das Trevas. Competimos entre si, por nós mesmos, filhos de Lucy e de Lúcifer, nos impulsionando em direção ao céu do Coração das Evas. Somos metropolitanos, caminhantes em direção às megalópoles. Somos filhinhos de papai Lúcifer e de Mamãe Lucy In The Sky With Diamond, vivente há 3,2 milhões de anos.
PERTENCEMOS À realidade do nada e de ninguém. Membros somos da passagem do tempo, até a chegada do tempo de hoje, contemporâneo. Daqui a pouco seremos nada mais que fósseis civilizados nos mausoléus dos Vikings da modernidade. Mama Lucy atualizada, ainda hoje sofre feminicídio. Às dezenas. Às centenas. Aos milhares. Feminicídios em tempo de tecnologia big tech do Senhor das Moscas, a querer dominar países com baboseiras e mentiras criadas nas redes sociais para enganar os Bad Bozominions. A internet é a técnica modernosa das “big techs” mais utilizadas, no universo inovador e empreendedor do Elon Moska., suas baterias elétricas rumo a Marte. De onde, possivelmente, somos originários.
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 17/05/2024
Alterado em 18/05/2024