O ANDROIDE THOTH

VALKANT THOTH, antes de sair do Salão Oval da Casa Branca, após sua estadia entre membros militares de alta patente do Departamento de Defesa dos Estados Unidos depositou sobre a mesa do presidente uma pasta azul. Valkant chegou numa nave estelar num campo agrário em 16/3/1957, oito horas da manhã, em Alexandria, na Virgínia. Os policiais dele se aproximaram e, por meio de mensagem telepática ficaram sabendo que THOTH exigiu encontro com o presidente Dwight Eisenhower, presidente dos EUA. Escoltado por um comando da Força Aérea, foi conduzido, por força de sua interlocução telepática, à presença de Charles Erwin Wilson, Secretário de Defesa norte-americano.

RICHARD NIXON, vice de Eisenhower, conduziu o Et à presença do presidente. THOTH apresentou-se. O governo dos Estados Unidos da América, como sempre faz, tentou esconder do público o evento presencial do extraterrestre THOTH. A contrainformação dos ambientes oficiais repressivos começara a divulgar informações conflitantes visando manter oculta a presença do Et, dissimulando e apagando vestígios e evidências de sua presença incômoda ao governo americano, aos demais governos que não desejam tornar pública a realidade de que a Terra, seus habitantes, suas autoridades, não passam de uma simulação, de ferramentas componentes de um jogo holístico entre espécies Ets.

A CASA BRANCA, com muito recato e precaução, ocultava a presença de Valkant Thoth (VT) ou Valiant Thor que se reunia com as principais autoridades civis e militares do governo americano dizendo-se representar o Conselho Intergaláctico em suas intervenções e conversas extraoficiais. VT se impunha pela própria maneira com que chegou à Terra. Maneira afirmativa de uma superioridade tecnológica inquestionável. Existem fotos e filmagens da presença importuna e impertinente de Valiant ou Valkant THOTH ou Thor, entre os membros do domínio, da jurisdição e do comando americano. O Complexo Industrial Militar sentia-se simplesmente humilhado devido a imposição afirmativa de sua presença.

O ALIEN THOTH não se apresentara com cabeça de Íbis, mas perturbava o fato de seu nome evocar o mito da criação do mundo a partir do ovo dessa ave. Para os egípcios antigos o nome era a chave, a causa da existência do Universo. THOTH era também conhecido enquanto Deus da Lua, da sabedoria e da magia, com sua cabeça de pássaro (Íbis) a segurar o símbolo Ankh (Vida). O autor do livro sobre VT (Aos Homens da Terra: A Mensagem de Esperança do Valiant Thor para a Humanidade) era agente federal com acesso livre ao Pentágono, confirmado por oficiais do governo americano, entre eles Harley Bird, sobrinho do almirante Richard E. Byrd, funcionário do Departamento de Defesa na época.

A GUERRA-FRIA por várias vezes esteve por um fio de cabelo para iniciar um conflito entre potências atômicas. A Federação de Cientistas Americanos (FAS) divulgou que a Rússia é detentora de 5977 ogivas nucleares. Dispositivos esses de detonação de explosões nucleares. O THOTH egípcio trazia em mãos a representação da palavra “Vida” (Ankh) ou Cruz Ansata.

A DESTRUIÇÃO deste planeta havia se tornado iminente. A espécie humana, suas principais autoridades (Complexo Industrial Militar de ambos os lados da Guerra-Fria) haviam provado a si mesmas que estavam em estado crescente de transtorno de personalidade. O transtorno bipolar, a síndrome de pânico, a paranoia militar, os generais e suas gangues de soldados lucravam bilhões de dólares em suas moedas originais para a industrialização de artefatos nucleares.

QUANDO DA reunião com THOTH o general Eisenhower ensaiou uma chalaça dirigindo-se ao Alien, visando talvez diminuir a tensão ambiental e o estranhamento devido À situação inusitada: Disse ele, olhando em direção a VT:

— Você mudou de aparência??? Não tinha a cabeça de Íbis??? Valkant THOTH em resposta disse:
— A simbologia do ovo que me gerou, neste momento não é adequada lembrar. Valkant passou a verbalizar as estatísticas de planetas semelhantes à Terra que se destruíram a partir da permanência em uma situação política-econômica-militarista de ameaça de uso de armas nucleares. Valkant usou um modelo de notebook que se estendia longitudinalmente e moveu o laptop na direção do presidente dos Estados Unidos.

EISENHOWER fixou o olhar numa série de imagens aterrorizantes. Elas mostravam diferentes mundos sendo destruídos por explosões nucleares e a consequente resultante na paisagem devastada desses planetas. O sofrimento dos sobreviventes era atemorizante, indizível, aterrador. Os sobreviventes como que imploravam para fazer companhia aos mortos. A horrível série de imagens fez com que o presidente Eisenhower levasse a mão direita sobre os olhos e parasse de olhar as intimidativas, sinistras e terrificantes cenas de um sofrimento inaudito, formidável, assombroso insuportável aos olhos.

ALGUNS DESSES planetas estavam sendo destruídos sob comando de iniciativas de explosões nucleares sob a gerência da autoridade máxima planetária de agentes mecânicos e suas ferramentas a serviço da Inteligência Artificial que os comandava. THIOTH ponderou com uma voz judiciosa, suave, sensata:

— Essas sociedades regrediriam à condição atávica mais primitiva. Suas instituições voltariam à condição primitiva de seres cavernosos. Seus conflitos, durante milênios, seriam entre grupos lutando pela posse de poças de lama e diminutas poções de água contaminadas pela radioatividade. Seus conflitos seriam resolvidos com paus e pedras por centenas, milhares de anos. THOTH continuou supreendentemente sereno:

MEUS OLHOS veem através da realidade existencial de vocês, habitantes deste planeta. Meu olhar atravessa seus corpos, seus ambientes, suas verdades. Cada um e todos vocês estão programados para ser a reprodução de condicionamento sideral implantado no DNA de sua espécie. Cada um de seus projetos, todo seu lixo diário, seus dejetos, cada uma de suas dores e alegrias, todo esse seu carnaval de horrores, cada uma de suas orgias, sua programação de Tv, cada qual flutuação de seu pensamento faz parte de uma configuração de há muito formatada na composição analogística de seu cérebro. Seu corpo está sujeito ao espírito de porco.

TODA SUA cultura, toda sua usura, toda a simulação de uma ética social para suas relações interpessoais, toda sua diplomacia, são conceituações ilusórias existentes em milhares de planetas colonizados em centenas de milhões de galáxias nos espaços de universos onde habitam robôs biológicos semelhantes a vocês. Suas instituições são simulacros de uma ordenação societária de volume de dados e identificação de padrões e métodos de aprendizagem automática e conhecimentos escolares em faculdades que lhes ensinam o convívio mutual de exploração social utilitária, operacional.  

CADA CRIANÇA de berço já nasce contaminada pela cultura negreira dos orixás, pelo paganismo da Casa Grande e da Senzala. Seus padrões de comportamento existencial estão caducos antes mesmo de completar o primeiro ano de vida. Seus bebês choram o choro dos estigmatizados. Dos que nasceram ou foram abortados e mamaram nos seios sodomizados de suas mães menininhas dos Gantois. Não há uma única mulher, um único marmanjo que possa ser salvo por algum Deus ou convencido por algum anjo, a abandonar a Terra devastada pela ameaça de um conflito atômico. O que há de nuclear em vocês, já implodiu de dentro para fora. Seus corações e suas mentes estão fora de toda a possibilidade de salvação.

CADA UM e todos vocês estão afeiçoados à enganação e a mentira. Seus governos e governantes não fazem outra coisa convosco senão mentir e enganar. Sua política, economia e cultura popular são o feijão com arroz e o café da manhã que alimentam suas tripas e seus entretenimentos da mais baixa e amoral conjuração de elementos, os mais ordinários. Suas universidades têm corpos docentes e discentes de igual categoria de ensinamento e aprendizado. Todos estão sujeitos às mesmas influências genéticas, familiares e sociais de uma sociedade derrotada e totalmente extinta.
  
ALGUNS DE vocês esperam a extinção, o Armagedon, quando o Armagedon e a extinção de sua espécie de há muito são alimentados por sua cultura. As profecias sobre dezembro de 2012 serão desconsideradas. Os maias, Nostradamus, os profetas do Antigo e do Novo Testamentos já são passados. Jesus Cristo caminha entre vocês e vocês não o percebem. A perplexidade domina suas cidades. O Inconsciente Coletivo Universal determina todos os seus gestos. Tudo em vocês é absolutamente previsível. Sua ciência da idade da pedra, sua arte e tecnologia incrustradas nas rochas de mil lugares que simbolizam a pedra bruta que daqui a milhares de anos ainda estará sendo desbastada inutilmente.  

PILANTRAS filantrópicos dos trópicos, que se dizem de sociedades educacionais, filosóficas, conservadores, progressistas, não são mais que reprodutores de rituais antropofágicos de seus ancestrais, os mais distantes no tempo histórico. O Filho do Homem caminha entre suas legiões de aflitos sem que seja reconhecido. Sua sociedade se reproduz em rituais diários de intencionalidade satanizada. As uvas antes mesmo de estar verdes, apodrecem. Não viva alma que se possa salvar em suas igrejas e templos. Seus cientistas e astronautas trabalham em direção à escravização totalitária de suas almas animálias. A cultura diária de seus trabalhadores segue nos ônibus, trens e metrôs lotados, como se fossem aos campos de concentração de trabalho escravo.

A SUA HISTÓRIA se repete nos meandros de uma cultura e de uma civilização de cegueira cíclica e retroativa. Não há como se redimir de seus atos e atos falhos que se acumulam na arquitetura astral de seus registros akáshicos. Sua espécie sapiens fora criada para ser a reprodução escrava da civilidade sincrônica semelhante a outras espécies que se reproduzem igualmente em outros milhares de planetas. Sua tecnologia, quanto mais avançada, mais sádica a dominação dos membros de suas sociedades que se dizem secretas. Não há nada de secreta nelas, exceto na simultânea intenção. Não há pedra sendo desbastada, exceto enquanto simulacro de pretensão.

(P.S: A REDAÇÃO DESTE CONTO É PROVISÓRIA. FALTA REVISÃO LITERÁRIA. A NARRATIVA É ESTABELECIDA A PARTIR DE EVENTOS E CIRCUNSTÂNCIAS DA REALIDADE ).