SOCIEDADE DETRETAS
SOCIEDADE SECRETA
SOCIEDADE POSSESSA
SOCIEDADE PERVERSA

LOUVADO SEJA Deus Et, seus santos, seus anjos, seus sapos, seus humanos assim como suas legiões de “macacos e gorilas do Deus Et”, os demônios. Deles foram erguidos os templos mais antigos: Stonehenge e quejandos: o Templo de Salomão, os templos presbíteros, os protestantes de deus do Bozo e de Asmodeus, o “Rei Esquecido de Sodoma”. Um dos livros apócrifos da Bíblia (Antigo Testamento) afirma que Salomão fora privado de sua sabedoria por Asmodeus, quando expulso por ele de seu reino, tomou seu lugar.

POSTERIORMENTE Salomão recuperou a sabedoria e acorrentou Asmodeus e a sua legião de demônios, forçando-os a construir o Templo de Salomão, ao usar o verme Shamir que tinha o poder de fender e tosar rochas, metais e diamantes. Segundo os textos bíblicos apócrifos, o Deus Et da Criação criou Shamir no sexto dia.

O REI SALOMÃO controlou o Rei dos Demônios, o Rei de Sodoma, cujo sangue podia corroer as mais duras substâncias. Asmodeus, demônio da luxúria e do desejo carnal, era um espírito maligno que forçava os maridos à sodomização das esposas. O Arcanjo Miguel presenteou Salomão com um anel mágico que continha um hexagrama no qual dois triângulos se cruzavam. Entrelaçados formavam a estrela de Davi de seis pontas, símbolos do Selo de Salomão.

O PODER DO anel forneceu a Salomão a soberania sobre eles que, após os interrogar, culpar e escravizar, Asmodeus e seus demônios impôs a todos eles a tarefa de trabalhar incansavelmente na construção do Templo. Bendito sejam os deuses malditos dos templos rotariânus que dinamizam a sociedade com suas amas, suas tramas e armas, nas cidades onde os grêmios e as irmandades do samba e sambas-canções, brincam os carnavais com seus ídolos das chuteiras nas galeras e favelas, redutos e arenas das hienas e leões.

QUEM PODERIA culpá-los por buscar, nos estádios, nas arenas, o alívio e a catarse para seus cornos torce dores???

QUEM PODERIA lhes culpar, a essas marias chuteiras das galeras que frequentam estádios de futebol, levando seus filhos para aplaudir chutadores de bola e de “bolas”???

QUEM PODE LHES culpar por frequentarem as lojas de bijuterias, as réplicas do Templo de Salomão, as igrejas sob comando do Pacto Satânico do vaticano???

QUEM OUSA CULPAR as políticas responsáveis pela baixa qualidade das programações televisivas tipo o bailado funk da “Dança das Estrelas???

QUEM PODERIA dizer do ridículo de aplaudir enfaticamente as encenações dos atros e estrelas dos palcos do “Tio Silvio”, do Faustão, do Huck, do Vai Que cola???

QUEM IRIA censurar a galera do Flamengo ou a do Corinthians, por fazer acontecer o voo do urubu rubro-negro, ou o gavião da Fiel sobre a grama verde-amarela???

QUEM VI dizer que o país precisa mesmo é de educação escolar e superior de qualidade, e fazer acontecer a promoção da inteligência, do intelecto, do letramento???

QUEM PODERIA definir como avacalhação e esculhambação da alma coletiva nacional, a canção que afirmava que “tudo é divino tudo é e maravilhoso”???

QUEM VAI denunciar os portais de entrada na sociedade globalizada??? Portais esses que exigem ao portador o ingresso que o pacto mefistofélico exigiu dele???

QUEM TEM coragem de ouvir, de ver, de ler os pensamentos de quem está a mudar o mundo com os meus e os seus moinhos de vento???

QUEM HÁ DE dizer aos amigos Recantistas que nenhum autor poderia se candidatar a escrever prosa e/ou poesia sem antes ter lido pelo menos seis autores existencialistas???

O HOMEM NÃO é um ser meramente abstrato, um ente isolado em suas percepções de sentimento e emoções. Você e eu, caro Recantista, fazemos parte do contexto social e cultural de um país atrelado ao futebol, ao tira-gosto e à lourinha do boteco, ao batuque do samba no carnaval, à política dos qualiras do Centrão congressual.

PRECISAMOS, presumo, criar uma literatura que esteja visceralmente conectada a essas realidades, ao mesmo tempo que precisamos denunciar a brutalidade das “elites” que mantêm esse povo sob a chibata dos porões sociais do navio negreiro  dessa sociedade sem espírito crítico, submissa às políticas da Escola de Guerra do Centrão. Precisamos, presumo, parar de navegar no navio pirata sob a bandeira terrorista, verde-amarela do bozonarismo e seus patriotismo terrorista.

PRECISAMOS todos criar vergonha em nossas caras e fazer, cada um a nossa parte, para sair fora do fosso negreiro, da realidade do buraco negro da ignorância e da submissão apaixonada, como se estivéssemos a voltar àquela realidade de hostilidades contra um povo oprimido pelo militarismo terrorista do partido nazistas da Alemanha de Hitler.