Triste Brasília, oh quão dessemelhante
Estás, estamos todos no mesmo estado
Rica te vejo a ti, tu a mim empenhada
Rica te vejo em já tua bunda abundante
Triste Brasília, oh quão dessemelhante
A mim tocou-te a sátira dos tratantes
A larga barafunda dos safados
Essas negociatas e seus negociantes.

Triste Brasília, oh quanta bunda fertilizante
Terroristas aos milhares somando milhagens
Minha mãe eu vou pra lua, vou morar lá
Mais minha sinhá mocinha que pegou carona
No Spuntinik debaixo do pé de Jequitibá. Triste,
Oh quão dessemelhante solidão. O gado atrasado
O bode do capitão escondeu segredos guardados
Por cem anos no Palácio de prontidão.

Triste Brasília, oh dessemelhante e sem graça
Desde Gregório de Matos Brasil tão desigual
Quisera Deus não tivesse o país tão empenhado
As drogas parecem ter ganho todo o Mundo Cão
O carnaval voltou depressa e desconjuntado
O dia amanheceu com o vulgo empobrecido
Mas o safado empoderado,  covarde e fujão,
Está querendo voltar às falas de multidão.

Corrupção real e verbal, má-fé e promiscuidade
As grades de algum fortuito distrito o aguardam
O bloco do Bozo e de sua quadrilha de captar
Salários dos funcionários da Câmara do realce
Covarde. A justiça clama por ser feita
300 mil mortes por Covid não esquecidas
Bandeira brasileira sequestrada debalde. Por que
Bozo Brancaleone não está atrás das grades???