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O MITO DA DEMOCRACIA = MEDO DA SOBERANIA POPULAR
O MITO DA DEMOCRACIA = MEDO DA SOBERANIA POPULAR
“Nolite thesaurizare vobis thesauros in terra, ubi aerugo et
tinea demolitur, et ubi fures effodiunt et furantur”.
(Mateus 6:19)

NESTE ARTIGO estamos a pressupor que a Terra é gerida por autoridades presidenciais e da nobreza, que governam o planeta a partir da presunção de que são predestinadas a fazê-lo. Consideremos os representantes de três países: América do Norte, Rússia e Brasil. Mencionemos estes enquanto sendo modelos delegados de representação política e democrática de seus respectivos países:

TEMOS ENTÃO, a considerar, por hipótese, essas Três Cabeças do Cão do Inferno: o Cérbero da mitologia grega. Essas três cabeças, Trump, Putin e Bozo representariam o poder político de três países: América, Rússia, Brasil. Sabemos que o presidente dos EUA é Joe Biden. Mas, nessas considerações estamos a substitui-lo pelo trambiqueiro Trump, por motivos expostos no decorrer deste artigo.

O OBJETIVO da luta histórica de povos contra povos no decorrer dos séculos e milênios, sempre foi a dominação de seus antagonistas o objetivo final dessas lutas.  Continua sendo e sempre haverá de ser a dominação de grupos de lobos por outros bandos de feras em busca de um lugar melhor para si e os seus. Se verificarmos essas três personagens que em nosso artigo afirmamos representativas de Cérbero, o Cão do Inferno, citados no parágrafo acima, teremos a confirmação desta afirmação.

MAS, APESAR de políticos ricos e poderosos, não passam de um Cão a guardar o Inferno de suas aquisições materiais. De suas sedes palacianas por mais poder e dinheiro. Nenhum deles nunca se preocupará com a melhoria das condições de vida de seus governados. Exceto no discurso de palanque eleitoral. Ou nos convescotes ao redor das mesas de reuniões com seus apoiadores. O desejo de poder não é aplacado com a obtenção de mais poder. Ao contrário, o desejo de mais poder vai solicitar poderes a mais. Sempre.

O CÉRBERO em questão, não se configura, na avaliação mais abrangente do que significam (as três cabeças do Cão do Inferno) provisoriamente na história de seus países, algo mais do que esqueletos esquecidos, talvez apenas numa linha mencionados, nos livros de história daqui a um século. Serão apenas memórias enferrujadas dentro de túmulos, se ainda não tiverem virado pó. O tempo os terá tragado e a toda as suas imensas e voluntariosas conquistas de bens materiais.

ENQUANTO ISSO, está ele, o Cão do Inferno, com suas múltiplas cabeças, a guardar, com grande preocupação de não perder nada dos bens conquistados por sua atuação nos bastidores do poder político que os alçou à condição de lobos. Feras a babar sobre suas conquistas. Seus semelhantes terão sido desprezados e humilhados. Abandonados pelas múltiplas cabeças que compõem a condição coletiva do poder.

ESSE CÉRBERO está sempre com olhos fumegantes de ambição. Olhos brilhando pela expectativa de mais. Um mais e mais que nunca bastará. A voz interior deles terá dissipado-se em breve. Seu espírito estará sempre concentrado na obtenção de maior quantidade de bens materiais. Estarão as cabeças do Cão do Inferno, sempre concentradas na manutenção da suposta ordem e no pressuposto progresso conseguido ao pisar nos sonhos aflitos dos que foram eliminados e tiveram o sangue derramado por suas guerras.

NÃO TERÃO tido a menor consideração com aqueles que ficaram prostrados no caminho. Quanto ao Cão, terá investido na ambição de ter, ter mais. Mais. Assenhoraram-se aquelas carrancas do Cão do Inferno, do sofrimento daqueles que escravizaram enquanto vigilantes hostis à aproximação de quem não pertencesse à sua matilha.

NÃO HÁ nela, Besta Infernal, emoção, sentimento ou empatia com seus semelhantes que ficaram sem suas posses, sem seus lugares de intimidade, em busca de onde poderão ir, quando só lhes restar o medo de perderem também as próprias vidas. Veja o leitor o que acontece na Ucrânia neste momento do dia 26/02/2022.

PLENA VIGÊNCIA do século XXI: milhares de pessoas fugindo de seu país de origem, expulsas de seus apartamentos, de sua paisagem original, sem saber ao certo para onde conduzir as crias, tendo o medo por companhia. Enquanto uma das três cabeças do Cão do Inferno, invade sua terra natal, vomita pólvora de suas armas de guerra. Seu exército deseja sorver o sangue dos que promoveu a inimigos. Tudo isso para que a Besta infernal se sinta bem em mostrar ao mundo: “sou eu quem mandou”. A Besta brasileira, outra das três cabeças do Cão do Inferno, já firmou seu pacto de grande soberba pessoal: o slogan governamental: “sou eu que manda”. E a Besta da política tropicalista acredita mesmo nisso. E somos atualmente governados por ela.

((P.S: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem a tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam”. (Mateus 6:19)).  

  
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 26/02/2022
Alterado em 27/02/2022
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