Textos

O “ESPÍRITO” E A TECNOLOGIA DA CRIAÇÃO —III—
O “ESPÍRITO” E A TECNOLOGIA DA CRIAÇÃO —III—

Por que a humanidade não teve avanços na moral nesses últimos dez mil anos??? Porque, ouso uma resposta, a tentativa fracassada de um Deus Et dotar os seres, ditos humanos, de um código moral, não teve êxito. Tal como nos narra os textos da Bíblia no evento Moisés e os Dez Mandamentos, narrado no Antigo Testamento. Sem que haja impulsos neurais energéticos movidos por mobilização instintiva dos sentidos como poderia um marmanjo do sexo, dito masculino, satisfazer as necessidades de uma fêmea no cio???

Com integridade, nobreza e ética um homem não possui condições de satisfazer os desejos sexuais, libidinais, eróticos, a sensualidade, a volúpia e a lascívia que uma fêmea sugere seja satisfeita por seus sentidos despertos na zona sul do tronco. O espírito (faísca quântica) que anima o corpo é caracterizado por desejos que, por mais que sejam satisfeitos, nunca estarão contentes o suficiente.

O espírito, essa energia quântica que nos anima, possui na libido o principal agente motor motivador da vida. “Tio” Freud nos deu a dica: há uma fonte de energia específica anteposta, selecionada e decidida para cada um de nossos instintos. O homem atingiu desenvolvimento intelectual avançado. Compreende exatamente os dois lados da moeda. O aprendizado das teorias dota-o de preparo erudito, letrado, racional. Mas, se é ameaçado por algum perigo iminente, reage à ameaça, mecânica e inconscientemente, por reflexo de há muito condicionado por suas lutas neolíticas por sobrevivência.

Sempre movido por desejos não satisfeitos, ele, espírito do homem, vai ao encontro de situações nas quais possa satisfazê-los. Pronto: eis que satisfez seus almejados desejos. Mas, logo a seguir surgem outros e a satisfação desses outros se torna uma obrigação instintiva manifesta, patente, insofismável. Digamos que tal espírito combativo consiga desenvolver as circunstâncias favoráveis à satisfação dos novos desejos. Ele conseguiu. Realizou uma série de novos desejos.

Mas, os desejos não têm fim. Eles se renovam infinitamente. Não há como satisfazer um último desejo. Se você estiver vivo, sempre haverá outro a satisfazer. Sempre se fará presente outro desejar a seguir. O espírito do hominídeo sapiens é insaciável. As necessidades de sobrevivência do querer mais, sempre se renovam. O apetite nunca jamais se satisfaz a contento.

A inquietação espiritual que move o Homo sapiens vem da explosão inicial que deu origem em todos os cantos do universo, à matéria ainda hoje no cosmo em expansão. O pensamento racional se retrai e esconde quando pressionado pela necessidade irracional de sair fora do baticum de seus passos na rotina de seu chão. Até a bunda mais conformada no sofá da sala de jantar, cansa de estar sempre na mesma posição.

O espírito, essa criação tecnológica criada algures, por um Ser poderoso alhures, que dirige toda essa mundializada e caótica multidão de consumidores, em direção à insaciável indexação de energias coletivas sempre carentes de mais e mais comprar, de mais e mais consumir, de mais e mais fazer os índices do PIB subir... Essa “espiritualidade” consumista nada possui de racional, e muito menos de evangélica.

O rebanho de homens, semelhante ao rebanho de gado, à uma vara de porcos, não requer nenhuma racionalidade que os preserve do matadouro. Tudo se confina no cercadinho onde acontecem o café da manhã e as demais inquietações fora das fronteiras do larbirinto. O trabalho, o laser, nada nem ninguém vai suprimi-lo de suas fadigas, das intrigas que sempre estarão ao alcance de suas rotinas.

O espírito volta-se aos mistérios da divindade que na religião se compraz em fazê-lo meditar sobre um futuro no qual a Aziaga sempre estará à espera. Não há como fugir dela. E agora Josemar??? Será que a resposta é aproveitar a vida como se fosse um por a louca compulsão em busca de outra dose de bebida ou baforada continuada no cigarrinho de mamãe Marijuana???  
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 07/12/2021
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários