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SODOMA SOCIETY (OS EMPODERABOS)
SODOMA SOCIETY
(OS EMPODERABOS)

O portal social através do qual uma pessoa pode ter acesso à promoção de habilidades nas áreas humanas, exatas e biológicas, numa sociedade formatada (organizada) para favorecer a socialização ou assimilação de hábitos numa cultura primitiva, é o canto e a dança provenientes das comunidades indígenas e as de origem africana ou portuguesa (cantores de fardos).

O ADN da sociedade brasileira está cristalizado nessas práticas de uma cultura nativa afeiçoada ao universo da “sobre natural idade”. A emotividade das relações carnais entre povos que se encontraram e se uniram na encruzilhada de três raças: assimilaram-se como se fossem esponjas na água a absorver os fluidos mútuos de uma heterogeneidade transgressiva, atraídas entre si pela empatia do desejo e da sedução.

Os senhores da Casa Grande a dominar, com intuitos de enriquecimento, os habitantes trazidos de países africanos para o convívio em condições de atraso, incivilidade e cacografia, características da convivência na Senzala. Os negros conviviam e criavam laços de subordinação, excitação e luxúria com membros do senhorio da Casa Branca nativa, ou Casa Grande, como é denominada por sociólogos em dissertações e artigos acadêmicos, sem mais considerações sobre as consequências futuras desses contatos imediatos de 1°, 2°, 3°, 4° e 5° graus.

A memória da Senzala está cravejada e embutida no DNA da raça negra. Não é uma memória favorável à uma convivência sem hostilidades e conflitos. A consequente evolução da economia política e relações entre esses grupos sociais (índios, negros e apátridas, foragidos e exilados portugueses) se configura atualmente numa cultura de emoções e entretenimentos baratos, sob o véu de investimentos em palcos adornados de muitas luzes na ribalta da programação TV visiva do mais baixo nível.

A sociedade brasileira de há muito é subordinada ao capital colonizador estrangeiro proveniente da Europa, dos países árabes e da América do Norte. Na realidade é uma subordinação que vem desde o descobrimento. Essa subordinação acentuou-se sob o “Véu de Ísis” do desenvolvimento industrial. Os estrangeiros chegaram e subordinaram pela força da dita civilização, civilizada só no nome.

O resultado todos podemos ver facilmente: uma política educacional para inglês ver. Uma política de saúde para o “Bolso” socialmente onagro dos políticos que, muito convenientemente, aprovam leis que assaltam famigeradamente, de modo “civilizado” e legalmente constitucional, as verbas públicas destinadas à Senzala pré-histórica do modernismo selvagem que não se distingue, se bem olhado, da Senzala primeva do colonizador português. Exemplo: as verbas públicas atuais destinadas aos partidos políticos para suas campanhas de desvarios de palanque.

A antropofagia através dos universos culturais, uniu as três raças que viajaram anos-luz, através dos “buracos de vermes” que as aproximaram e deram origem à uma sub-raça. Sub-raça que se contenta com os restos que os senhores da Casa Grande Congressual em conluio com os palacianos do Planalto, jogam nos pratos e refeições cheios de ossos dos rebanhos bovinos ancestrais, que continuam a alimentar os catadores de lixo da Casa Branca, Casa Grande, nessa imensa Senzala de hábitos africanos que se vingam sub-repticiamente de seus colonizadores brancos, como se com eles convivessem pacificamente. O Inconsciente (Astral) Coletivo dos negros continua encenando uma convivência pacífica existente apenas na superfície. Os supremacistas brancos sabem disso. O que está visível é igual ao que está invisível!!!

Escritores são trabalhadores que dispendem energia de modo não semelhante a estivadores num porto. No Porto de Santos, por exemplo. Imaginar, pensar, entrar em estado alfa de percepção da alma pessoal de personagens, da alma coletiva de um grupo ou sociedade... Sem sair do lugar um escritor não está a praticar corrida numa pista ou esteira a 12 km por h durante 45 minutos. Talvez o desgaste de energia não seja igualmente cansativo aos membros do corpo físico, mas serão queimadas semelhantes quantidades de calorias no trabalho intelectual de criação literária, considerando-se a referência de um cérebro adulto com peso médio de 1400 gramas numa pessoa de 70 kg.
  
Escrever envolve questionamentos técnicos num cérebro absorvido por questões de natureza multidisciplinar. O escritor precisa manter um elevado índice de autoconfiança durante todo o complexo processo de criação de um conto, um romance, um roteiro, uma poesia, artigo, crônica ou texto em outro gênero literário. A pesquisa e leitura de muitos outros livros com semelhante conteúdo, mas formalmente precisa ser muito diferente para que não entre num esquema de plágio. Um escritor é um pesquisador de palavras adequadas ao desenvolvimento do projeto de livro ao qual se dedica. Escrever não é uma atividade das mais fáceis. Experimente.

Os empoderabos da política e os editores empoderados que esnobam a cultura editorial do país, deveriam se envergonhar por não cumprirem suas responsabilidades editoriais levando em conta o trabalho exaustivo, o exercício de responsabilidade no trabalho do escritor que se dedica à cultura intelectual de um país onde pontificam o carnaval, os terreiros de quimbanda nas atuais senzalas urbanas, nas bar baridades da política nazifascista que ora presenciamos no Planalto. E a cultura nacional aceitando... Aceitando. Aceitando.

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 01/10/2021
Alterado em 03/10/2021
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