O DEVORADOR-SE

Eles chegaram, paus mandados
Paus mandantes, determinados
A disseminar todo tipo iníquo
De mentiras e violências, sem
Outra essência que não fosse
Sarampo, gripe, coqueluche
Catapora. O grito de guerra
Deles ecoou país adentro e
Também país afora. Pensar
Estar em Porto Seguro lhes
Deu errada sensação de bem
Bem-estar. Seu líder e falso
Mito logo berrou aos quatro
Ventos seu grito de terror:
“Sou eu quem mando” vcs
Vocês apenas obedecem. E
Os generais barrigudos logo
Logo responderam: “você
Manda, eu obedeço”: O país
Não precisa de vacinas não
O Brasil precisa é de mortos
O grito do demente presidiu
E ecoou nos corações e nas
Mentes, nos pulmões pedindo
Ar, o simples ar para respirar
Gemidos em todo lugar, mas
A falta de ar continuou, ele
Mandou dinheiro, mas não
Respirador. As etnias nativas
Aflitas e ameaçadas: chumbo
E pólvora dos invasores de
Terras queimadas, árvores aos
Milhares cortadas e o mito
Capitaneando: “sou eu quem
Mando, sou eu queimando” a
Amazônia. Eu queimo tudo
Tudo que quiser. E seus Zés
Manés a aplaudir desmandos
E o mito matando, matando
Matando e repetindo a sanha
“Sou eu queimando pulmões”
Quem manda não serem eles
Atletas??? 570 mil almas não
Não fazem falta: “eu sou o
Capitão Cloroquina”, amigo
Íntimo do vírus: não usem
Máscaras, aglomerem-se: se
Meus generais, meu exército
Me obedecem, pq vcs não???