M A D O N N A S TERATOLÓGICAS
M A D O N N A S
T E R A T O L Ó G I C A S
Copos e corpos a serviço da renite alérgica
Não te acanhas em intimidar essa tua cova
Por vezes mil a esconder a persona lésbica
Essa sua linha de montagem e produção
De giseles, afrodites, marias, tecas e alices
Todas sempre pré-dispostas a servir e a
Abrir-se em sorrisos nos bares e pagodes
Praias, moteis e viradas de mesa e lençois
Não te cansas das peripécias quânticas
De ser a puérpera das mil quarentenas
Após teus órgãos reprodutores alimentar
A sociedade pernóstica plenária de edus
Carlos, renans, flávios e ladys lauras
Não te cansas da produção em série
De criminosos a serviço das rachadinhas
Há quem defenda e até ache bonito, Ah
Essa prolifera ação de mussolines ladinos
A serviço da mamadeira tropicalista
Dos políticos. Enquanto o país sempre
Sempre demais carente de moral idade
Prole feram os parênteses no serpentário
Das milícias infindáveis da malandragem
Retirantes da Europa vindos para desviar
Verbas públicas e unir autocratas na
Polis arcaica e política da tirania tropical
Dona Eva sapata, rainha do serpentário
Deusa das milícias infindáveis da Cidade
Maravilhosa: ronda, patrulha, vigilância
Vereadores, deputados, senadores, ratos
Incansáveis, administrações desastrosas
Pernas sempre abertas para bozos fartar
No gozo das gozações e gerar multidões
De raimundos a povoar a selva de pedra
Tens sempre uma história para contar
Após esconder debaixo do tapete de seda
A queda no Vedas antes do paquete
Por que não fazes a leitura antecipada
Do que está escrito na parede da pele???
Por que nunca traduzes as mil mentiras
PQ as lições debaixo dos lençois afagam
Teu ego. Acaricias a serpente dentro
Faiscando, ardendo, menina, sempre bebê
Prezas a vaidade, atavias e as alfaias
Que decoram as louçanias coquetes que
Te fazem vedete desse sepulcro caiado
Teu deleite. És Narciso que não se vê
A si mesma, mas brilham dentro de vc
Mil mentiras nas quais sempre acreditas
Nunca aprendes, mas apreendes a lição
Que mais uma vez brilha dentro de você
Em verdade gostas de jogar pra debaixo
Do tapete, segredos bisados nova mente
Gozar e chorar a chance de teu grelo
Replicar teu coração no esquecimento
Nunca vai esfriar em ti esse imortal e
Imoral sentimento, contigo envelhecerá
Esse aprendizado que nunca aprenderás
Há muito tempo isso não é mais teu
Segredo. Não tanger o som da música
Para longe desse degredo que sabes
Não se faças de vítima desses rapaces
Que guardas escondidos na calcinha
A chance de mais outra vez repetir-te
Teu choro para o paraíso fora feito
Maçã e a um tempo serpente Nefertiti
Teu paraíso nessa terra perdura segundo
Tua sedução e teus desejos. Garantes
No bojo do ventre o penetrar da serpente
Para que tua linha gen de montagem não
E nunca jamais tenha fim!!!
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 03/01/2021
Alterado em 03/01/2021