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“ZÉ RUELAS” VERSUS “MORTADELAS”: TÊM MESTRADO EM FANATISMO
“ZÉ RUELAS” VERSUS “MORTADELAS”: TÊM MESTRADO EM FANATISMO

COMO VOCÊ SE SENTE vivendo num mundo no qual você possui apenas duas escolhas: (1) — ser um imbecil de direita ou (2) — ser um retardado de esquerda. Você decide se vai fazer opção por uma ou por outra turma.

QUALQUER DAS DUAS opções e você terá sido acorrentado pela ideologia dos Bozonaros ou pela ideologia dos Lullalaus. Os indivíduos que não se conformarem com essas opções estarão imersos no exílio misantropo, condenados ao desterro, ao ostracismo e a expatriação dentro de sua própria terra natal: abatido, estressado, esmorecido.

NÃO HÁ COMO SAIR desse aprisionamento num país que não possui alternativas de compartilhamento de ideias (exceto as estultas), programas de humor (exceto os necrófilos), cultura literária, inteligência cinematográfica, dramatúrgica, política, estética.

TODA A CULTURA ESTÁ engessada na sensibilidade coletiva de torcedores de futebol, na emoção demencial do grito de gol, na sexualidade rastafári, na falação do besteirol de uma juventude preparada para mostrar o quanto se diverte com a troca de confetes em programas TV visivos tipo Serginho Gosma, Big-Brother, Fátima Bernardes e quejandas.

NÃO HÁ UM ÚNICO LUGAR onde alguém que não se tenha entregado à morbidade das relações interpessoais niveladas por baixo, esteja em condições de trocar fluidos corporais ou mentais exceto com pessoas terceirizadas pela “erudição” fanatizada dos Zé Ruelas ou de seus equivalentes do outro lado da mesma moeda: os Mortadelas.

A INFLUÊNCIA POLÍTICA do mais despreparado de todos os presidentes da República está a conduzir o país ao abismo do totalitarismo fascista militarizado. O presidente adverte que há risco de invasão em supermercados, mas demora em liberar verbas para suprir as necessidades básica com um mínimo de dinheiro público.

O BOZO ADIA A LIBERAÇÃO de ajuda mínima de sobrevivência dos mais necessitados no intuito de criar o caos social e justificar, dessa forma, uma intervenção militar num país dominado pela selvagem cultura do armamento das massas no enfrentamento da bandidagem ávida por roubar, saquear, agredir, sequestrar, matar.

A BANDIDAGEM NÃO TEM nada a perder. Mas, as pessoas em busca desesperada por cidadania, não desejam entrar nos esquemas da violência urbana e rural que o presidente da Bodega Chique do Palácio do Planalto deseja incentivar com a falta de percepção da realidade empobrecida dos miseráveis em luta covarde por sobrevivência, aliada à falta de segurança pública nas ruas, praças e avenidas vazias.

AS VIAS PÚBLICAS VAZIAS quando não por medo de enfrentar a selvageria nas ruas das cidades sem lei, onde está a viger o medo do assalto, do roubo, da violência gratuita contra pessoas indefesas (que o presidente da República quer armadas), quando não por medo da insegurança pública, o medo complementar de não ter mantimentos na geladeira, não ter como alimentar crianças, idosos, dependentes. O medo aceso do vírus.

ESTE É O COMPLEXO DE comportamentos e rotinas adquiridos (cultura) pelas legiões desamparadas dos exércitos de necessitados e multidões de indigentes membros de uma sociedade explorada por uma fidalguia burocrática encastelada na “Praça É Nossa” dos Três Poderes que são Quatro.

CRENÇAS, SABERES, ARTE, entretenimentos, MPB, moral, leis, costumes e todos os hábitos (cultura) que incapacitam a sociedade indefesa e ameaçada de ser, a qualquer momento atropelada por tanques de guerra nas ruas e pela carranca selvagem das fardas a empunhar fuzis, revólveres, medalhas de oficiais criados nas casernas prontos para ameaçar covardemente a população de civis sem direitos constitucionais. Esse é o subtexto da estratégia política do “presidente Paga Mico”. Você vai aceitar inerte a ameaça do Bozovírus???
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 02/04/2020


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