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A Mão Que Balança O Berço do Islã (I)
A Mão Que Balança O Berço do Islã (I)

Hebreu descendente de Eber, trineto de Sem, filho de Noé. Descende das nações que se formaram a partir dele (Genesis 10) e falavam hebraico. Surgiu aproximadamente em 2000 a. C. Em 1350 fugiram da escravidão no Egito liderados por Moisés. — Israelita: integrante da nação Palestina do sexto século VI a.C. ao século I d. C. Pertencente à continuação e disseminação desse povo. Descendente de Abraão, Isaac e Jacó, patriarcas de Israel. Jacó teve 12 filhos de quatro mulheres. Patriarcado confirmado a Moisés por Deus : “Eu Sou O Deus De Teu Pai, O Deus De Abraão, Deus De Isaque E O Deus De Jacó (Êxodo, 3-6). De Jacó surgiram as 12 tribos de Israel (1.100 a. C.).

Judeu: nascido de mãe judia e membro da tribo de Judá, todo descendente das 12 tribos de Israel. Um judeu pode não ter nenhuma fé em Deus. Ainda assim será considerado judeu conforme essa interpretação rabínica. Não precisa seguir as leis e costumes judaicos. Segundo afirmação de outros rabinos, um judeu deve seguir os preceitos da Torá e aceitar os “Treze Princípios Da Fé” (Rabino Rabbi Moshe Bem Maimon).

Cristão: o Webster´s define enquanto sendo uma pessoa de fé em Jesus Cristo. A palavra usada três vezes no Novo Testamento (Atos 11:26, Atos 26:28, I Pedro 4:16). O Cristão crê em Jesus Cristo crucificado, morto e sepultado ressuscitado dos mortos. Vitorioso sobre a morte concede aos que Nele creem a vida eterna. “A todos quanto o receberam deu-lhes o poder de serem filhos de Deus...”. Cristão: aquele que faz parte da família de Cristo porque Dele recebeu Nova Vida. Quem se conduz conforme os ensinamentos dos Evangelhos do Novo Testamento.

Islamismo: religião criada pelo profeta Maomé em região da Arábia através do código religioso, moral e político dos muçulmanos: o Alcorão. Surgiu não de uma narrativa de um povo de Deus. Emergiu de circunstâncias advindas da necessidade de afirmação da supremacia de uma cultura (Árabe) sobre a cultura (Cristã). Supremacia que garantia aos povos árabes ser dono do próprio espaço vital. A conquista desse espaço vital sugere a luta pela conquista do mundo globalizado pelo Islamismo?

A hostilidade e os ressentimentos entre judeus e muçulmanos inicia na descendência. Os primeiros procedem de Isaac filho de Abraão. Os árabes originaram-se de Ismael também filho de Abraão. Ismael, filho de escrava (Gênesis 16:1-6) e Isaac progênito das promessas de herança do Patriarca (Gênesis 21: 1-4). As adversidades entre Ismael e Isaac (Gênesis 21:9) sugerem a Sara pedir a Abraão que mande Agar e Ismael embora (Gênesis 21:11-21). Um anjo afirmou a Agar que Ismael seria sempre hostil aos seus irmãos de genealogia (Gênesis 16: 11-12).  

A geopolítica e a geobiologia (Isaac X Ismael) têm muito de revelação do plano divino reservado às personagens e lugares ditos sagrados onde se acredita que Deus fez revelações de sua presença: Israel, Palestina, judeus e árabes têm um mesmo código genético (Abraão) e simultaneamente possuem não poucas razões e motivações para manifestarem uma hostilidade mútua inesgotável tipo Bem X Mal.

O certo é que não há quem saiba qual a religião das primeiras culturas árabes. Que Deus lhes poderia falar em suas migrações através do deserto, da vastidão de areia, sol e silêncio. Quantas miragens poderiam ser sugeridas por essa extensão infinita de miragens até a chegada da caravana num Oásis que não fosse de ficção???
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 31/01/2017
Alterado em 08/02/2017


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