PROJETO CONTRA CORRUPÇÃO ESTÁ PARADO NA CÂMARA (XI)

Há “irmãos” mais “irmãos” do que outros. Se todos somos iguais perante a Lei, como se explica a imunidade parlamentar? Agentes públicos (políticos) são criminosos especiais? Que só podem ser julgados em foros especiais? IMUNIDADE PARLAMENTAR É GARANTIA DA IMPUNIDADE DE CRIMINOSOS NAS CÂMARAS MUNICIPAIS, ESTADUAIS E FEDERAIS.

Um político que não tem honra nem a dignidade respeitada é um escravo da corrupção institucional. Serve de exemplo de comportamento deletério a toda a sociedade, tornando essa sociedade uma extensão de seus crimes institucionais. Se os políticos podem roubar, todos na sociedade podem seguir seu exemplo. E devem. Porque político é representação popular. Se os políticos são velhacos e as câmaras de representatividade popular são valhacoutos de ladrões do erário público, a criminalidade numa sociedade assim representada é como se fosse a peste negra: transmite-se por contágio.

Essa sociedade proíbe a dignidade pessoal e a honra coletiva. A justiça numa sociedade em que o Legislativo é sinônimo de corrupção, ao julgar impunes esses corruptos “respeitáveis” dessas quadrilhas de vereadores, deputados, senadores, governadores, o Judiciário está a incentivar a criação de um país ou de uma nação de escravos que conduzem toda a sociedade à ruína moral. Seus códigos de ética nos parlamentos permitem apenas (do presidente da República ao gari) uma vida de vassalos submissos aos esquemas institucionais e ilegais de corrupção.

No comunismo onde todos os habitantes de um país ou de uma nação são propriedade do Estado em vários e distintos graus, todos são escravos das “zelite” (Nomenklatura) que exercem comando, comunicação e controle sobre todos os seus supostos “eleitores” que, em realidade não elegem ninguém, exceto aqueles ungidos pelo poder burocrático cerimonioso, ostensivo. A Nomenclatura não possui o mais elementar respeito ao cidadão sob seu perverso controle administrativo do Estado centralizador.

Os barões da Nova Ordem Mundial são fervorosos defensores dos regimes autoritários  ditos bolivaristas, socialistas, comunistas. Por quê? Porque esses regimes têm o poder de manter todo um povo sob a égide do analfabetismo. Ou seja, sob a influência de uma suposta educação para a submissão, a subalternidade, a servidão humana mais degradante que existe: todo um povo dócil e subjugado ao poder do Estado.

O Ministério Público Federal em sua 8ª das 10 MEDIDAS PROPOSTAS DA LEI CONTRA A CORRUPÇÃO responsabiliza os partidos políticos e criminaliza o caixa 2. Prevê a criminalização da contabilidade paralela, criminaliza a lavagem de dinheiro proveniente da infração penal e as fontes de recursos ilícitos (extrajurídicos) vedados pela legislação eleitoral que não tenham sido contabilizados na forma legislativa vigente.

NAS REIVINDICAÇÕES DA MEGAMANIFESTAÇÃO DO DIA 31 DE JULHO, ESTAREMOS A EXIGIR QUE A CÂMARA VOTE O PROJETO DE LEI CONTRA A CORRUPÇÃO, ASSIM COMO O CONCURSO PÚBLICO PARA JUIZ DO STF.