FHC E JÔjão Soares Pareciam Dois Dinossauros Namorando
FHC E JÔjão Soares Pareciam Dois Dinossauros Namorando
Não falaram nada minimamente do interesse dos brasileiros. Parecia mais uma competição de vaidades. A fogueira queimando e as vaidades se superando. Enquanto os interesses da brasilidade nem sequer de longe foram considerados.
Estou falando do tempo perdido da entrevista que JÔjão Soares fez com FHC hoje, madrugada de 18/05/2016. Todas as matérias em pauta no programa foram simplesmente açambarcadas pelos egos em conflito da dupla.
Depois da entrevista fora como se nada tivesse sido conversado, apesar de terem levado o “Programa do JÔjão” todo falando deles mesmos, do período FHC, das perguntas feitas em programas anteriores do JÔjão. Os tópicos da entrevista podem ser resumidos pelo falatório vazio sobre “O Sexo Dos Anjos”.
Falaram disso, falaram daquilo, o Brasil fora simplesmente biscateado, descartado. O Programa do JÔjão foram uma mostra do descaso de pessoas que poderiam desperta a consciência nacional adormecida, para os problemas vigentes no país. Problemas dos quais dependem o futuro do Brasil.
Não tiveram a mínima noção de “timing” político e social. Ficaram ambos a se derriçar em paqueras galantes. — Olha como eu fui bom presidente. — Olha como sou bom entrevistador. — Olha como minha roupa está mais adequada que essa sua. — Olha como somos importantes para o Brasil...
Alô, Alô seu JÔjão! Velho Palhaço! O Brasil existe! O Congresso existe! Os brasileiros existem! Você esqueceu completamente disso? Por que não saiu em busca da moral, da ética, da ordem, da justiça e do progresso perdidos? Ficou falando como se você e o seu entrevistado não tivessem nenhum mínimo compromisso com nosso Brasil, com o tempo perdido.
Depois de ouvir os gritinhos, o alarido e aplausos dos colegiais, universotários e da plateia sempre cheia de palmas, JÔjão vomitou seu impressionante tédio: —“Nos dias de hoje, quando o Brasil está vivendo um dos momentos mais turbulentos da sua história republicana. Aliás, o Brasil está sempre vivendo um dos momentos mais turbulentos...”.
E por aí foi se perdendo: —“E dessa vez é com o afastamento do presidente da Câmara, a cassação de um senador, o impedimento da presidente da República e a posse do vice em seu lugar...”. E o blábláblá épico satírico seguiu seu curso com FHC parecendo um intelectual babão da década de setenta do milênio passado. E JÔjão o entrevistador de sempre, jogando fora todas as oportunidades de trazer à tona em seu programa, a atualidade de ações que a sociedade poderia privilegiar para sair do atoleiro em que está.
Mas o Velho Palhaço JÔjão estava, como sempre, mais preocupado em fazer acontecer sua imagem extremamente enfadonha, monótona, repetitiva, redundante, enfastiada, enjoativa, supremamente excepcionalmente brega e chiquê chiquitosa. E conseguiu, como sempre. Tudo que poderia ser motivador para os brasileiros fora simplesmente esquecido e descartado. PARA COM ISSO VELHO PALHAÇO!
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 18/05/2016