A Poesia —X— A Ideologia Comunista

O poeta Fernando Pessoa dizia existir “uma névoa que impede que eu veja as coisas como verdadeiramente são”. Os comunistas nunca dissipam essa névoa diante dos olhos. Encontraram um modo teórico de fazerem com que essa névoa se transformasse numa sombra tenebrosa e ameaçadora para a sociedade. O poeta cria sua maneira de solucionar e metamorfosear a visão através da poesia.

Os comunistas oPTaram por institucionalizarem a névoa da pregação ideológica marxista-leninista que os impede de ver a realidade do respeito às leis e à Constituição como sendo o marco social a partir do qual podem ver as coisas como realmente são.

Os comunistas cristalizaram a aberração teórica do “socialismo científico” em suas cabeças ocas por necessitarem de justificar seu monstruoso sentimento narcísico de que são “inteligentes” e sabem o que é melhor para toda a sociedade. O comunismo é um narcisismo ideológico genocida.

Elles, os comunistas, exaltam a subjetividade narcísica de uma teoria e a elegem como sendo o centro irradiador de uma síntese do conhecimento. O comunismo é um “à priori” ideológico. Não precisa de comprovação científica para ser aceito e eleito como fórmula política de superação das contradições capetalistas.

O comunismo é um embuste e uma bufonaria política, econômica, ideológica, social, teórica. Nunca se comprovou eficiente na realidade histórica de seus pressupostos ideológicos. No entanto, na cabeça de vácuo frívolo de seus “intelectuais” de tapetão, é considerado uma espécie de panacéia patética que, em boca de um gasguita demagógico tipo Lulla do Foro, se torna uma força social a ameaçar a sociedade democrática e republicana organizada.

Os comunistas são, antes de tudo, mentirosos, capciosos, ardilosos. São sofistas por definição. Ilusionistas de pessoas pobres, sem recursos materiais, mentais, psicológicos (os proletários) os quais convencem facilmente de que têm direitos que não conquistaram, têm de ser donos dos meios de produção e da riqueza produzida pelos burgueses e suas indústrias de mercadorias e de entretenimento (alienação).

A prestidigitação de seus líderes demagogos que se elegem a si mesmos representantes do interesse popular (Lulla Gullag, p. ex.) deveria ser proibida em regimes ditos e democráticos. Isso não seria censura, mas salvaguarda dos interesses de ordem e progresso social numa democracia republicana. Uma garantia de integridade e proteção das instituições contra o gramscismo desvairado vigente no desgoverno de Dilma do Foro. O comunismo não resolve contradições, ele as torna irresolúveis. Sem solução.