“O Cassino Do Chacrinha Lulla” E De Sua Dilma Teresinha Do Foro Em Brasília

O Brasil não passa de um programa de auditório da Globo? Um programa de auditório que refaz diariamente o “Cassino do Chacrinha” do dia 6 de março de 1982? Nessa data o Chacrinha original ficou a berrar no palco: “Ô Teresinha! Ô Teresinha! É um barato o Cassino do Chacrinha...”. O Chacrinha original fez seu último programa no dia 2 de julho de 1988. Daí pra frente fora substituído com sucesso pelo Chacrinha político "Lulla Nove Dedos".

E Lulla substituiu-se a si mesmo no palco do Palácio do Foro em Brasília, quando chamou a búlgara Dilma Teresinha para disputar a eleição presidencial. Todos sabemos: a Constituição Federal reserva o cargo de presidente da República apenas e exclusivamente a brasileiros natos. Mas, no palco armado do Chacrinha Lulla da Silva, tudo é possível, tudo é carnaval. E o Brasil é seu programa de auditório.

Dilma criou o “dialeto Dilmês” a partir do qual explica aos eleitores brasileiros, transformados em auditório de seu programa político "Cassino da Chacrinha” esse patuá discursivo da DITADURA DO PROLETARIADO: incoerências gramaticais, erros de concordância, contas matemáticas absurdas.

Os exemplos são centenas, talvez milhares: — “Somos 190 milhões de brasileiros e não podemos aceitar ser menos que isso” (Salvador, agosto de 2011). — “Se fossem 190 milhões de búlgaros, o acróstico BRICS tivesse de ser substituído em sua letra inicial”.

Em 30 de julho de 2014, na sabatina da Conferência Nacional da Indústria, Dilma Chacrinha falou que o preço do gás no mercado externo: US$ 4 BTU (British Termal Unit) não era igual no mercado internacional: — “Na Ucrânia, por exemplo, pagam U$ 13” — Dilma Chacrinha parou uns quatro segundo para pensar e concluiu, os braços a balançar para os lados: — “4 para 13 dá 7”. Um economista próximo tentou reparar o vexame e repetia insistente em direção à Dilma Chacrinha: — “4 para 13 é 9, nove!”. Ela finalmente ouviu e repatriou: — “Aliás, 4 para 13 é 9”.

Se o leitor quiser atualizar-se sobre dezenas e dezenas de palavras, cálculos, frases do falar proletário da presidente do “Cassino da Chacrinha” do Planalto, leia o livro de Celso Arnaldo Araújo “Dilmês, O Idioma Da Mulher Sapiens”, editora Record, 2015.