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“Tá Tudo Dominado” Pela Política Da Ditadura Do Proletariado
“Tá Tudo Dominado” Pela Política Da Ditadura Do Proletariado

A solução do problema das drogas é de fácil visualização político-social e jurisdicional: basta legalizá-las. E o controle de produtores, distribuidores e consumidores estaria sob administração do Estado. Os impostos recolhidos (monumentais) serviriam para conter a gradativa e incontrolável violência social que dissemina o terror pelas ruas, praças e avenidas das cidades. As polícias poderiam se ocupar de outras instâncias de interesse social que não fosse a repressão aos traficantes, que não mais existiria com essa intensidade. A corrupção policial diminuiria inquestionavelmente.

Mas, quem se importa com legalização das drogas?! Que aconteceria socialmente se as drogas fossem legalizadas?

Uma vez legalizadas, o comércio de armas e as balas perdidas não mais fariam vítimas entre os habitantes de favelas e comunidades próximas sob a influência dos comandos do PCC e seus associados nas instâncias mais abonadas do poder econômico e político dos comerciantes de drogas e de armas. E a violência social que os sustenta, simplesmente seria reduzida em quase sua totalidade. Mas, quem quer solução? Os interessados dos poderes públicos desejam a perpetração do problema. Por quê? Porque dele tiram vantagens! Porque, na verdade, são associados do tráfico.

Que vantagens? Vantagens políticas e econômicas. Vantagens das “zelites” em manter a continuidade da educação sucateada, da saúde depreciada, da insegurança social disseminada. Sim, por que quem mais teria vantagens? Não os miseráveis das classes médias que ganham, a considerar a chamada “classe média alta” (na avaliação dos corruPTos) não mais de R$ 1079 por mês. Que podem querer os filhos de uma família que se mantém com R$ 1079 reais por mês? Senão partir para o mundo ilusório e violento concedido pelas drogas? Nos bailes Funk, nas favelas Rap, pagodes e entretenimentos de fim de semana?

O mundo de uma mentalidade pessoal e social que os livre dessa prisão familiar do sofá, onde os barões das mídias fazem suas vítimas afirmando uma mentalidade nacional para sucateiro nenhum botar defeito! O sucateamento dos corações e das mentes via entretenimentos da TV.

Quem das “zelites” quer mudar essa situação de fragilidade mental e intelectual de uma sociedade indigente institucionalmente? Quem ganha com essa proletarização das mentalidades? Qual a diferença entre o cidadão pobre da “classe média alta” e os membros do submundo das classes sociais abaixo dela?
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 03/10/2015


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