NÃO! À austeridade econômica imposta à força por credores que concentram a renda do PIB dos países visando anular a dignidade (soberania) das pessoas. NÃO! Às políticas que roubam delas a liberdade de governança de suas vidas. NÃO! Aos cartéis das drogas que concentram a riqueza das nações em mãos de criminosos que não pagam impostos.

NÃO! Aos exterminadores do futuro que ficam milionários à custa da miséria de gregos e troianos. NÃO! Às oligarquias das capitanias hereditárias que há séculos se estabeleceram no pico da “Pirâmide de Maslow”.

NÃO! Ao bolivarianismo de países latino-americanos. NÃO! Aos predadores dos investimentos sociais e a seus buracos negros que sequestram, em nome da corrupção, as possibilidades do conhecimento e do autoconhecimento. NÃO! Às atrocidades dos regimes chauvinistas “donos da razão”.

NÃO! Aos ferreiros do inferno que ficam ricos da noite para o dia. NÃO! Aos artistas e intelectuais dos “talk-shows” a serviço da demagogia populista. Eu digo SIM ao NÃO! NÃO! Às políticas governamentais que desejam jogar na lata de lixo da história os idosos, criminalizando-os por sua própria idade.

NÃO! Àqueles que se refugiam na Caverna de Platão e se recusam a sair das sombras dos cobertores. NÃO! Àqueles que não sentem os ventos da mudança a soprar.  NÃO! Àquele que não ouve o outro chorar. NÃO! Ao marinheiro que abandona o mar. NÃO! Àquele que parou na pedra no meio do caminho. NÂO! Ao que não viaja a poesia.