O Ministro "Totó" Toffoli: Por Que Está No Supremo Tribunal Federal? (III)
O Ministro "Totó" Toffoli: Por Que Está No Supremo Tribunal Federal? (III)
Que suposto “notório saber” teria um chicaneiro que fora reprovado em concursos para juiz de primeira instância, para chegar, de repente, não mais que de repente, à nomeação como ministro do Supremo Tribunal Federal?
Como pode um advogado medíocre ser considerado sábio e de “notório saber” por ter sido reprovado em dois concursos! O ministro Toffoli não fez mestrado, não cursou doutorado, não escreveu nenhum livro sobre tópico relativo ao direito: legislação ou jurisprudência. Como pode fazer a mágica de ser nomeado para ministro do Supremo Tribunal Federal?
Como? Via corrupção generalizada do Legislativo cooptado pelo Planalto. Um quarto (1/4°) do currículo do ministro Totó Toffoli fora preenchido com entrevistas que ele concedeu. Outra parte do currículo ele preencheu ao enumerar “defesas de importantes políticas governamentais”.
Que currículo pode ser mais medíocre do que o do atual ministro Totó Toffoli do STF? Ele continuou a encher linguiça curricular com menções à publicações de artigos numa Coletânea de Estudos Jurídicos Comemorativa do Bicentenário da Justiça Militar no Brasil (2008), outro artigo publicado no Jornal O Estado do Maranhão (família Sarney) sobre a suposta Excelência da Advocacia Pública na Defesa do Estado e do Cidadão (04 de fevereiro de 2009), e outro artigo publicado também no Estado do Maranhão A Excelência da Advocacia Pública (08 de fevereiro de 2009).
Onde está “notório saber” desse rábula? Aproximadamente 50% do currículo do ministro Toffoli está preenchido por participações em palestras e seminários. Então, como explicar sua indicação e nomeação no STF? De seu currículo não consta que possui condenação civil em 1ª instância no Amapá.
Ah! Afinal uma resposta coerente: "Totó" Toffoli fora indicado pelo presidente Lulla Gullag. Anteriormente à indicação fora consultor jurídico do Departamento Nacional dos Trabalhadores Rurais da Central Única dos Trabalhadores (CUT, 1993/94), fora advogado do PT nas campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva em 1998, 2002 e 2006. Subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República na gestão de José Dirceu de janeiro de 2003 a julho de 2005.
Com essas evidências todas e ainda agora ele se posiciona cinicamente na frente dos juízes que vão julgar os réus da LAVAJATO. E os outros ministros, nomeados por Lulla Gullag, se mantêm posicionados como os macacos da fábula chinesa: — "Não vejo nada". — "Não ouço nada". — "Nada tenho a dizer". Essa justiça praticada atualmente pelo STF, é uma vergonha que envergonha não apenas este país, é um constrangimento institucional e, ao mesmo tempo, uma indignidade universal.
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 03/04/2015
Alterado em 27/09/2015