Vamos Aceitar Ser Lançados No Pântano Inconstitucional?
Vamos Aceitar Ser Lançados No Pântano Inconstitucional?
Não se deve, suponho, dizer querer que a direita se organize. Mesmo porque isso é uma tremenda bobagem. A direita nunca se desorganizou. Ela está sempre bem, porque seus representantes estão sempre com os bolsos cheios de dinheiro e o patrimônio pessoal inclui helicópteros, aviões, campos de pouso particulares, mansões em Miami, apartamentos em Paris, flats em Londres, apart-hotéis nos paraísos fiscais. A direita está sempre muito bem, obrigado. Dizer que a esquerda quer que a direita se desorganize é bobagem, palhaçada de ingênuo que não sabe o que diz.
O que se deve querer, é que os políticos na Reforma Política incluam códigos de ética que proíbam a corrupção de esquerda, a corrupção de direita, criminalizando-as enquanto crime hediondo. A política brasileira, quer a da dita direita, quer a da dita esquerda, é de horror social repulsivo. A educação das crianças e adolescentes é uma caca, pra não dizer cocô. A saúde pública é um genocídio. Nos hospitais e postos de atendimento as pessoas são tratadas como lixo.
Os serviços públicos básicos estão todos caindo aos pedaços. A insegurança pública e a situação prisional são semelhante a dos campos de concentração nazistas na Alemanha na vigência do regime nazista. O discurso do presidente da Câmara Eduardo Cunha na CPI da Petrobrás foi um descalabro. Uma prova incontestável da ruína moral das instituições parlamentares.
Eduardo Cunha não fez outra coisa senão acusar o Ministério Público tentando desacreditar o Procurador da República, Rodrigo Janot, e isentar “à priori” de culpa seus corruPTos e colegas congressistas e não apenas os deputados de seu partido político. É dessa forma que os parlamentares se apresentam a seus eleitores e à sociedade brasileira: ao invés de educar seus filhos, seus eleitores, e de defender as investigações, Eduardo Cunha usou de seu poder parlamentar para acusar quem se dedica à investigação do assalto institucional à Petrobrás.
O valor de uma sociedade civilizada se mede por sua justiça. E parece não haver justiça em nenhuma das instituições que deveriam, por princípio institucional da Câmara de Deputados, do Senado e juízes dos tribunais de 3ª instância, promove-la. Elas, as excelências, preferem viver do folclore de que um povo eleitor brasileiro tem os políticos e representantes parlamentares que merece. Ninguém merece esses pra lamentares.
Dessa forma as excelências se isentam de um discurso adequado ao momento histórico difícil que a sociedade brasileira vive. E, ao contrário de fornecer alguma esperança a esse povo chicoteado barbaramente pela insânia de um presidente da República que nada mais faz pelo país do que vituperar agressões a supostos adversários e chamar o povo para uma guerra civil declarada. Sim, porque a guerra civil de há muito está presente nas ruas, praças e avenidas do país.
Veja-se a quantidade de mortos no trânsito, a quantidade de mulheres e crianças estupradas, os índices de suicídio alarmantes, veja o leitor as estatísticas dos homicídios, os cadáveres promovidos pelo tráfico e pela marginalidade de rua todos os dias. Veja-se a ameaça de apagões, a intimidação das populações com enormes prejuízos pessoais com a falta de luz que promove o apodrecimento de alimentos em freezers e geladeiras.
Veja-se a violência urbana crescente, os assassinatos promovidos por “de menores” que permanecem impunes porque os congressistas, tipo Eduardo Cunha, ignoram propositalmente as leis que já caducaram há muito, mas permanecem vigentes não se sabe ao certo: por quê? Não há razão ou motivo aparente, exceto, talvez, que estejam temendo que seus próprios filhos sejam incluídos entre os criminosos “de menores” que assaltam, sequestram, roubam, matam impunemente.
Os exércitos de drogados do crack, sob comando, comunicação e controle dos oficiais desses exércitos, os traficantes, que permanecem na impunidade, fornecendo às crianças e adolescentes um meio de fuga fugaz, fuga de uma realidade familiar e social que as tornou carentes da mínima assistência emocional, do mínimo afeto, vítimas de uma ordenação social que as torna dementes, psicóticas, perversas, violentas, criminosas, após anos de intimidade de convivência com os abusos sexuais entre quadro paredes familiares.
Autoridades que deveriam fornecer o exemplo de ordenação moral da sociedade, o que fazem? O que fez Eduardo Cunha na CPI da Petrobrás ontem dia 12/03/2015? O que ele fez na CPI? Se é que se pode chamar de Comissão Parlamentar de Inquérito uma reunião de amigos infeccionados pelo vírus da corrupção institucional, eles se contaminam mutuamente com a farsa de uma encenação bufa.
Essas excelências não nasceram para defender os direitos civis e a cidadania dos brasileiros que neles votaram. Eles simples e descaradamente estão a inverter o processo de caracterização de culpa: os acusados se transformam em acusadores dos que promovem a investigação dos corruPTos envolvidos e acusados na operação Lava Jato. O Procurador da República, diante do corporativismo demencial das excelências, virou réu.
Que fez Eduardo Cunha na CPI? Lançou o povo brasileiro nas mãos da ditadura militar. Desde que, se os deputados e o presidente da Câmara, assim como o presidente do Senado, se expõem de forma tão aviltante perante a sociedade brasileira, em plena crise institucional vigente, de que adianta o IMPEACHMENT JÁ da presidente Dilma Pasadena, se para substituí-la não há ninguém com “mínima moralia” para ocupar, mesmo provisoriamente, a presidência do Palácio de Versalhes Alvorada?
Se não há ninguém, então que se apresentem os militares. E o país está, outra vez, ameaçado de cair nas garras dos quartéis. E haja atos institucionais, e haja pressão das armas e do arbítrio sobre a sociedade civil lançada aos leões na Arena do Coliseu Congresso Nacional. Se nem Freud explica, nem Nelson Rodrigues, quem sabe essa explicação esteja coerente e a vontade popular por IMPEACHMENT JÁ, possa se realizar dia 15/03/2015.
Neste momento difícil, vamos raciocinar juntos. Por que as excelências, tudo que querem, é nos lançar aos leões, tigres, aligátores, jacarés, cobras, jaguares, tubarões, lagartos, serpentes, gorilas, piranhas e de todo tipo de ratazanas escondidas atrás dos biombos do capim alto do Planalto, juntamente com outras feras símiles.
Verdade é que não se pode ter uma expectativa adequada da justiça promovida pelo STF. O ministro Toffoli é o Chihahua do Lulla Gullag. Cãozinho de coleira. Obediente e dócil ao chefão do mensalão e do Petrolão. É uma vergonha que elle esteja no STF. Esse fato, por si só, é motivo suficiente não apenas para o IMPEACHMENT JÁ de Dilma Pasadena, mas para uma possível intervenção militar constitucional se o IMPEACHMENT JÁ não sair. E logo.
O retrocesso político, social, jurídico e econômico de uma possível ditadura militar, ainda é melhor do que se ver essa cara de vendilhão da Pátria no Supremo. Para esse cara não existe Brasil. Existe apenas os corruPTos do PT e seus aliados. Entre mantê-los no poder político e o retrocesso que poderá ser a ditadura militar, a segunda opção ainda é melhor.
Abandonado povo eleitor brasileiro, dia 15/03/2015, IMPEACHMENT JÁ, mesmo não sabendo exatamente o que será que será!
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 13/03/2015
Alterado em 13/03/2015