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A Anormalidade Institucional E A Presidente Pasadena
O país vive a ditadura da corrupção que alguns teimam em apelidar democracia. Outros, dizem que democracia é isso mesmo. O valor da educação é igual ao óbolo que o governo paga para que a família das crianças e adolescentes fique de boca fechada, para não dizer nada, sobre os trinta dinheiros que compram seu vergonhoso silêncio. A esse pano de boca a sociedade brasileira aceita a denominação oficial do programa de distribuição de renda para as famílias dos lullinhas amestrados.

Que valor terá a vida adulta dessas crianças e adolescentes que hoje estão a consumir a educação do muito aplaudido programa Bolsa-Família? Educação para a cegueira e a ignorância. Educação para a escravização social: política, mental, financeira, econômica, emocional. Educação para a adaptação aos comandos da sociedade globalizada pelas determinações unilaterais da Nova Ordem Mundial.

Mas, que fazer? Se seus beneficiários não têm outra renda senão o óbolo? E ainda são agradecidos por ele. Sem ele, certamente suas vidas estariam de mal a pior. Tal como estão agora: de mal a pior mas, com a esmola. Esmola que, de quebra, é compra de votos com dinheiro público, para o sempre candidato Grande Irmão Lulla Gullags, e seus lullinhas amestrados.

A sociedade aceita, as famílias bolsistas agradecem. Por que a história política, econômica e social dos miseráveis não muda através dos tempos? Por que permanecem vigentes as condições sociais neolíticas que fazem da Bolsa-Família um programa elogiado por todos? Inclusive pelos ditos oposicionistas? — Porque seus beneficiários vivem em Gullags a céu aberto. Que são Gullags?

Gulags, originalmente, eram os campos de prisioneiros sobreviventes do regime czarista e do regime estalinista na ex-União Soviética. Eles precederam os campos de extermínio nazista (Auschwitz, Sobibor, Treblinka) e continuaram a existir após a IIª Guerra Mundial. Seus prisioneiros, em condições as mais miseráveis possíveis de sobrevivência, eram considerados inimigos do Estado governado pelo Hitler das esquerdas chamado Grande Irmão (GI) Stalin.

Esses campos de concentração, campos de trabalho forçado, punitivo, campos criminais e políticos, campos femininos e infantis, campos de trânsito. Significavam o sistema repressivo soviético antes e depois da vigência da Guerra Fria. Hoje, esses campos ainda existem, mas de forma considerada socialmente aceita e normatizada, “como nunca se vil antes nesse país”.


Esses campos, atuais, são as celas das delegacias de polícia onde presos se amontoam uns sobre os outros numa promiscuidade de fazer inveja aos prisioneiros dos Gulags do GI Stalin. As prisões brasileiras são metáforas desses campos estalinistas. Os presos fazem de tudo para escapar à desordem generalizada dentro dessas celas esquecidas pela sociedade onde a condição de desumanização dos prisioneiros extrapola qualquer medida razoável de civilidade.


Pode, o atual sistema prisional do país, por semelhaça, ser considerado, suas cadeias e celas provisórias nas delegacias de polícia, os Lulla Gullags da atualidade. Sim, porque o partido político do ex-presidente Analfabeto é chegado ao modelo estalinista de governar. Os prisioneiros são tratados como gado enquanto suas famílias permanecem destituídas de assistência social pertinente à dignidade de sobrevivência de seus filhos. Que fiquem calados os detentos do Estado Lulla Gullag, e ainda sejam agradecidos, afinal, o óbolo da Bolsa-Família deve ser mais do que suficiente para calar reclamações de quem quer que seja que não simpatize com a educação e a distribuição de renda que esse programa tanto alega e proclama.


Em bom som e alta voz a Bolsa-Família só não diz a verdade do porquê aí está: seu principal beneficiário é o chefe da compra social do voto dos miseráveis. Seu principal beneficiado por esse investimento do Estado brasileiro é o político Analfabeto Lulla Gullag.


Os Gulags originais tinham precedente na Rússia czarista. Foram erguidos na Sibéria do século XVII e continuaram a funcionar no século XX. Após a Revolução Russa de 1917 tornaram-se parte integrande do sistema repressivo e punitivo do GI Stalin. Em dias atuais o GI Putin os mantém atualizados, vigentes ciberneticamente através do “Gulag Virtual” que extingue a liberdade de expressão em blogs e redes sociais, desde agosto de 2014.


Faz parte da sovietização da sociedade brasileira pelo partido político do ex-presidente Analfabeto, querer calar a imprensa de variegadas formas. Projetos de lei que camuflam a censura, marco regulatório da imprensa e até restrição virulenta e ameaças a jornalistas em entrevistas ao vivo nos jornais noturnos (Lulla Gullag/Boris Casoi) ou, mais atualmente, a âncora do jornal SBT Brasil, Rachel Sheherazade por ter dito ser “até compreensível” a atitude de populares justiceiros quando, da ausência do poder público nas ruas do Rio de Janeiro, aumentou  escancaradamente o expoente de violência urbana e insegurança social.


A jornalista paraibana do SBT, por ter externado sua opinião (direito garantido pela Constituição), está, desde então sob fogo cruzado de várias instâncias comprometidas com as formas dissimuladas e escancaradas de admoestações e ameaças a jornalistas, algumas oficiais. Exemplo? O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro em nota de repúdio à opinião dela, jornalista. Políticos manifestaram indignação, a exemplo da deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ) que representou contra Sheherazade de forma que a intimidação fosse escancarada: “ou tira a jornalista do ar ou recebe punição”. Em outras palavras: “ou dá ou desce”.


Que punição? — A ameaça de retaliação ao SBT através do corte de verba publicitária do governo no valor de R$ 150 milhões. Sílvio Santos cedeu às pressões e teve de proibir os comentários da jornalista e de Joseval Peixoto, seu par no SBT Brasil.


Dessa forma agem os bolcheviques do poder político vigente: como se dissessem com toda a letra em caixa alta, que democracia é a PQP. O que interessa à sociedade dominada pela “onda tsunami” do poder de liderança política de Lulla Gullag advindo da vigência da compra de votos em massa pelo programa dito “educacional” e de distribuição de renda Bolsa-Família, é a sovietização política da sociedade brasileira, incluindo as formas disfarçadas de controle da liberdade de imprensa. Sempre ameaçada pelos sovietes militantes do regime totalitário, disfarçado em democracia, do PT.


Ela, a militância de rua dos sovietes e seus políticos de apoio, não medem esforços e discursos no sentido de sabotar, com fixação psicótica, aqueles que, de alguma forma democrática, busquem tirar de suas mãos o poder político. Aécio Neves na campanha presidencial pagou o preço da derrota, ao não saber encarar com objetividade equivalente, as miríades de atitudes demagógicas, traiçoeiras, embustes, insídias, intrigas, perfídia, infâmias, deliberadamente usadas no vale-tudo da militância, real e virtual, da candidata reeleita.


Se a “autoridade do povo” está representada por atitudes de campanha dessa candidata reeleita, então a democracia (demos/povo/kratos/autoridade) deve mudar de paradigma. A autoridade popular do voto proveniente dos guetos Gullags, habitados pelos miseráveis da Bolsa-Família se confirmou socialmente na carência não apenas do óbolo, mas de educação elementar...


A educação fundamental que faltou à militância soviete/petista nas ruas, praças, avenidas, redes sociais que disseminaram a má fé, a ignomínia, a vileza, a abjeção, a falta de caráter e a ignorância total de princípios democráticos válidos e inseridos no contexto virulento e antiético dessa campanha da presidente eleita. Essa confirmação estará valendo muito mais no período dos próximos quatro anos de governância petista.


Nos próximos quatro anos de governância soviete da presidente reeleita, ela não governará para os brasileiros. Ela governará para os bolsões miseráveis (rurais e urbanos) onde proliferam os lullinhas amestrados dos Gullags das comunidades carentes tipo GLBT. Esses miseráveis acreditam que o PT, de alguma forma que não apenas a demagogia, está a defendê-los com suas políticas oportunistas de exploração de sua condição de miseráveis da sociedade brasileira sovietizada pelo GI Lulla Gullag.


A presidente reeleita governará para os antagonismos hostis daqueles que culpam os governos anteriores aos governos sovietes do PT, pela condição de miserabilidade, no campo e na cidade, das irmandades, corporações e Gullags beneficiários da Bolsa-Família. Ela governará, e com muito orgulho e dedicação, para os consumidores famintos da demagogia desvairada que não terá confirmação no desenvolvimento econômico e no combate à inflação e à miséria decorrente das expectativas de acensão social dos miseráveis de todas as classes sociais ditas médias: bolsões de pobreza irreversíveis.


O problema desse governo soviete é ter de manter vivas as expectativas de alpinismo  social daqueles miseráveis que ganham até R$ 1019  e são classificados pela Comissão de Especialistas de Assuntos Estratégicos da Presidência da República como “classe média alta”. Os miseráveis agora não são mais Os Miseráveis, são partícipes da sociologia do grande país soviete dos Lulla Gullags: as classes médias baixa, média e alta. Por que os humoristas (Danilo Gentili, Rafinha Bastos, e outros) não exploram e não fazem rolar de rir suas plateias a partir desse mote sociológico que inclui todo tipo de lullinhas amestrados? Amestrados pela educação Bolsa-Família.



A mentalidade dessa geração de alunos, em futuro próximo terá saído da programação escolar direto para os meandros labirínticos de uma sociedade sob comando comunicação e controle dos poderes geridos pelo saber jurídico saído das páginas proféticas do livro “O Processo” do escritor Franz Kafka. Quantos desses estudantes terão um preparo básico com competência intelectual adequada à compreensão de novelas e romances tipo “A Revolução dos Bichos” ou “1984” de Orwell?

Se esses egressos da escola do ensino fundamental e médio da programação Bolsa-Família não tiverem competência intelectual para ler e compreender o recado alegórico contido nesses livros, como poderão situar-se historicamente? Como alcançarão o saber interpretar a própria realidade?

A realidade que estarão a vivenciar será simbolicamente equivalente a um monstruoso moedor de carne humana ou, mais precisamente, a um prodigioso poder central unificador do comportamento dito humano que equivalerá (já equivale) a produzir uma espécie de grande cérebro coletivo orientado pela propaganda do consumo motivado pelo formigamento neural produzido pelos neurotransmissores (dopamina e noraadrenalina). Drogas químicas e drogas via imagens (TV, cinema, Internet, Tablets, I-Pod...). O Grande Irmão de “1984” está mais vigente do que nunca em 2014. O século XXI, politicamente, é uma maré regressiva a afirmar os modos de vida vigentes nas cavernas paleolíticas.
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 21/11/2014
Alterado em 23/12/2014


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