Este, não é um mundo de sensibilidade
Inteligência. A empatia vai em direção
Ao consumo de inutilidades. As pessoas
Se doam à demência e à quintessência
Dos infantilismos contidos nos I-pod e
Tabletes da Apple. A cultura via Sat na
Tela do monitor torna a todos doutores
Em chuteiras imortais. As carências
Vitais são substituídas por futebol e pó
De arroz. Personagens q um dia foram
Símbolos de uma cultura agora estão a
Serviço de gourmets e tortas de Lulla
A política a mercê das lojas de bibelôs
Parlamentares de todos os partidos
Vendidos em supermercados a R$ 1,99
Corrupção a quilograma. Patéticos
Artistas da inutilidade de cultura glub-
Glub-global. A sociedade dos ratinhos
E tios sílvios puxa o féretro demencial
Onde estão os diamantes da lucidez, da
Percepção? Onde a luz da conciliação
Com a sociedade dos irmãos Galileus?
A paixão por berloques retrôs do tempo
De nossos avôs retroalimenta a
Cultura das massas em direção à tumba
E ao bongô. Os malévolos bacharéis
Da chusma, Ph.Dês em doutorados de
De cabeleireiros, manicures, bundas,
Rabos e peitos de silicone preparam a
Noiva para a cerimônia de por ovos
Os filhos em campo vão sair da grota
Rota. Vai haver futuro para as crianças
Não vai faltar vacina contra o sarampo
Nem alianças com chicos malandros e
Afins. Haverá possibilidade de futuro?
— Os alunos do sofá ENEM estão aí!