DG vc vai viver agora mais
Do que quando estava vivo
Vais ressurgir das cinzas igual
A Fênix e o Cristo e dançar a
A coreografia do calor e da
Alegria. Bailarino menino
Milhões numa pessoa só
A arma covarde não te
Matou na memória coletiva
Faz das estatísticas outra dor
A sagrada vida não foi de
Modo algum perdida em vão
Nessa insegurança social. Essa
Política demencial que de
Mãos dadas com a polícia
Neandertal mata crianças e
Arrasta o corpo cansado e
Maltratado das mulheres em
Pleno exercício da ronda
Policial. O sangue no asfalto
Proíbe o exercício de viver e
Adolescer. Violência covarde
E impune vai ficar por isso
Mesmo? Outra e outra e outra
Mais outra vez? O menino rei
A transformar agonia em
Sorriso e alegria, fora punido
Por viver? A dança do menino
Carinho que a polícia e seus
Aliados políticos banalizam
Pra todo mundo saber que
Está em voga a cruel impune
História social de morrer. Eles,
Os Neandertais de armas e fardas
Ou travestidos em seus ternos
E gravatas (com suas bravatas
Discursivas) não vão fazer valer
Os gogós infestados de demagogia
Em suas orgias de palavras de
Palanques a trair covardemente
O exercício humilde da
Humanidade possível e a
Esperança difícil mantida
No ato de dançar. E viver
Deixa Estar! Teu sangue bom
DG vencerá a morte e toda essa
Sorte de trote por vir da gagueira
“Made in Brasil” direto
Da Traça dos 3 Poderes
Que para eles o povo
Eleitor brasileiro de há muito
Muito tempo, parou de
Existir. No dia da próxima
Eleição, vamos aqui
Combinar, as urnas da
Corrupção vão contar
Votos em branco para
A diversão dos santos
Que contigo no céu estão
A dançar por justiça o
Corpo de cinquenta mil
Artistas da sobrevivência
Que por ano a política da
Morte teima em matar
Ninguém nasce para ser
Assassinado por essas
Milícias da morte que
Aliadas às leis caducas
Dos políticos torpes
50 mil corpos teimam
Todos os anos sangrar
Para eles a vida dos
Eleitores não vale nada
Exceto no momento de
Cada eleitor votar. Votar
Nesses políticos pirados
Por grana vidrados olhos
No poder pelo poder que
Não querem nem saber
Das crianças que dançam
A alegria enquanto não se
Deixam morrer. O canto
E a dança desses meninos
Com seus sorrisos divinos
Nessa guerra civil hostil e
Descarada. Vamos botar a
Mão na urna e dizer não
Não e não a esses políticos
E a essa eleição que não é
Possível que esse copo
D´água que essa gota
D´água não ponha fim
Nos desmandos da violência
E da corrupção, vamos ser
Leais e francos respeitar
Todo esse sangue inocente
Derramado e todas as
Lágrimas desses prantos
E no dia da democracia
Do voto em branco
Vamos dizer NÃO. NÃO
E NÃO a cada um e a
Todos esses bundões que
Desejam mais uma vez
Nos enganar.