Se não estamos na Terra para crescer
E fazer valer as nuvens brancas e o
Céu azul de nossas estranhezas. És
Aqui para quê? Seja jovem hoje e
Amanhã e prolongue seu dia seguinte
Para sempre. A chuva o sol e o
Universo paralelo do outono a chegar
Com todas as lembranças. Elas,
As confidências que não foram
Ditas. Segredos que fizeram a rocha
Da memória liquescer. Frases que
Ficaram como laços presos ao
Vestígio vivo, fita seduzida na
Armadilha da árvore de Natal. O
Fogo do desejo a queimar o freezer
Dos sentimentos que não fluíram
E te abandonaram sozinha no
Horizonte que consumiste com o
Café da manhã. Não queria saber
O que sei? Dizer-te o que não falei!
O fino fio frio da memória aqueceu
As coisas que não aconteceram.
Ainda assim não puderam ser de
Todo esquecidas. Preciso revê-la
Para criar as lembranças omissas
Outra vez dirimidas coisas que não
Foram vividas. Ideias que não
Foram compartilhadas. O passado
Pulsou na ansiedade dos corações
Solitários. Como poderia esquecer
A tênue pele da ansiedade que
Ansiava viver todos os desejos?
A música da alma trouxe você de
Volta. O poeta Eliot há muito
Rimou com a poesia Insensatez
Ao dizer que o fim de todas as
Explorações é chegar ao mesmo
Lugar pela primeira vez. Pela 1ª
Primeira vez onde quer que estejas.