Alô! Alô! Seu Chacrinha, Aquele Abraço!
“Lulla é o Chacrinha modernizado.”
(José Bonifácio de Oliveira Sobrinho)
Realmente, ninguém definiu melhor essa farsa de liderança política brasileira com simplicidade e veracidade exemplares. Enquanto líder sindical Lula (sem três eles) prestava um serviço excelente ao sindicalismo nacional. Representava a voz do trabalhador e a esperança das classes oprimidas pela hegemonia (Gramsci) cultural.
Na teoria gramsciana o poder da classe dominante sobre todas as demais não se afirma apenas no controle do aparato repressivo do Estado representado pelas forças armadas. O poder da classe dominante, sua maior manifestação de violência e repressão contra as demais classes sociais, se estabelece principalmente através do comando, comunicação e controle exercido sobre a sociedade pelo sistema educacional, pelas instituições religiosas e pelos meios de informação e comunicação (rádio, jornais, revistas, TV e Internet, principalmente).
Lulla, o presidente Analfabeto, queridinho de todas as “elites” do mundo globalizado adentro, mundo globalizado afora, é, atualmente, o principal responsável pela continuidade da degradação do sistema educacional brasileiro. Não é insignificante o fato de que os principais representantes dessas “elites” o têm elogiado, premiado, dedicado diplomas universitários de doutor “honoris causa” em homenagem a seus pronunciamentos em prol da “New Wolrd (Dis)Order”.
Lulla, com toda a certeza não sabe o que realmente significa a NW(D)O. Elle certamente “pensa” que a suposta Nova (Des)Ordem Mundial é apenas uma outra maneira de reorganizar a sociedade globalizada a partir das novas demandas agregadas às necessidades atualizadas de gestão administrativa do capital do “Reich Dos Mil Banqueiros”. Com apoio irrestrito da classe política e jurídica a essa dominação. Atroz.
Esse Analfabeto se deu bem na política (as pessoas de pior caráter são as que mais facilmente se dão bem em política, marionetizadas pelas forças de apoio dos interesses mais escusos de enriquecimento ilícito). Cito aqui a opinião de uma querida leitora, Millarray, sobre o artigo “A LITERATURA versus A Política” em que ela diz:
— Que o Lulla tenha sido analfabeto isto não é uma agravante porque dentro de sua condição de pobreza material ele foi capaz de se superar.
A conclusão da leitora é certamente ingênua. Primeiro porque elle não superou a condição de analfabeto. Ele continua mais analfabeto do que nunca. E por isso mesmo tem ganho elogios das mais diversas lideranças de países do designado Primeiro Mundo. Lideranças essas que aplaudem efusivamente a política educacional desse ex-presidente que não teve educação formal. Mas foi levado pelo tsunami incontrolável das forças políticas sindicalistas em ebulição no chamado Terceiro Mundo. Em dias dos "tempos de chumbo".
Todo o processo político que conduziu Lula (com dois eles) ao Palácio do Planalto foi estruturado em forças sociais geridas pelas demandas do inconsciente coletivo. Do inconsciente coletivo político. Do inconsciente coletivo do eleitor nacional. Do inconsciente coletivo das forças paleolíticas que impulsionam o senhor Mercado.
E aquele presidente que deveria ser um líder responsável pelas mudanças de paradigmas sociais na política, se tornou, como era de se prever, um outro “Rei” sucessor do “Rei Mulatinho”. Cheio de empáfia, de discurso de palanque, de demagogia com objetivos os mais ilícitos de excitação popular e controle partidário das verbas públicas para os bolsos, meias, cuecões, bolsas famílias, mensalões e contas nos paraísos fiscais.
Lulla é um prestidigitador político e nada mais. É um Chacrinha que alegra a platéia de seu programa de partido político jogando nela pedaços de bacalhau, representados pelos trinta dinheiros que lança às famílias com seu programa de investimento na própria imagem de líder comprador de votos. Sem nenhuma mínima preocupação com os rumos desorientados da política dita educacional.
Lulla é um Chacrinha cínico. Elle se aliou a todo tipo de infestação política mórbida, decadente, aos atores mais tradicionais da corrupção política anterior e vigente. Elle beijou, literalmente, a mão do Jader Barbalho. Aquele mesmo que o Supremo Tribunal Federal, sempre a serviços dos jaderes barbalhos, permitiu fosse empossado senador. Senador aliado incondicional de José Romão Sarney.
Elle vê o Polvo eleitor como um aglomerado de pessoas que precisam ser enganadas e devastadas em suas esperanças de mudança social na educação, até o estertor. Elle explora com toda a crueldade que seus antecessores não tiveram a oportunidade de exercitar, o programa dito educacional do Bolsa-Bufa (Bolsa-Família). Elle garante a compra de votos em apoio à sua persona política perversa e pervertida.
Elle age como agiria qualquer transgressor da política nacional anterior à sua vigência de demagogo. O sistema educacional brasileiro é reconhecidamente um lixo. Estão aí as avaliações nacionais e internacionais das instituições pertinentes à área da educação.
Não adianta nada seu ministro da Educação vomitar a verborragia contumaz que alimenta o sonho e a ilusão das famílias que recebem a esmola dos trinta dinheiros para ficar caladas e omissas na aceitação de uma formação escolar para a prostituição e o tráfico de entorpecentes. Quando não para cabeleireiros, pedicuros, manicures, e outras profissões afins. Sem querer desmerecê-las.
Os mil discursos e palavreados de palanque desse ministro (da Educação) imitador de seu líder em surtos de afetação verbal e simulação de modéstia, não resistem a uma única resposta à pergunta: “Quanto ganha um professor?”. Qual será a réplica desse demagogo do gogó cancerígeno? E de seu ministro de rédea curta?
Que educação pode uma pessoa, um aluno, uma turma de discentes, uma família, uma pátria, um país, uma nação, um grupo escolar, uma faculdade, uma universidade esperar de um professor que ganha um salário compatível com o de um gari?
E o que fazem as instituições religiosas, os meios de comunicação e informação, o Parlamento nacional, as instituições e lideranças dos países alcunhados de Primeiro Mundo para sanear essa situação de vergonha inominável da educação? Educação para a criação de gerações e gerações de prostitutas, assaltantes, marreteiros, sequestradores e traficantes em quantidades nunca dantes avaliadas!
— Os líderes dos países do Primeiro Mundo gostam. Fazem discursos. Promovem a premiação de um ex-presidente da República Analfabeto que reverenciou e reverencia todas (TODAS) as autoridades políticas anteriores a elle, e suas conterrâneas e notórias por suas intervenções vitoriosas na política nacional conivente com uma jurisdição contenciosa, sempre disposta a premiar a impunidade dos esquemas partidários e extra-partidários de corrupção institucional.
E o que fazem os partidos de apoio da base aliada no Congresso? Torcem para que o gogó do ex-presidente Analfabeto volte logo aos palanques e continue a jogar bacalhau na platéia com seus discursos recheados de trinta dinheiros para as pobres e miseráveis famílias venderem barato o futuro de seus filhos e da descendência nacional. E a educação continue sempre a mesma. Vivendo da esperança de que um dia os professores venham a ganhar um salário que lhes permita aprender. Aprender para poder ensinar.
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 28/12/2011
Alterado em 29/12/2011