Salve-se Camaleoa
Salve-se de uma Ca
Cama à-toa. Salve
A si de parir outro
Camaleãozin e de
Depois ficar, cantar
Canções de ninar o
Bichinho.

Ninguém quer saber
Não gira mais assim
O mundo libido geral
A toque de caixa e
De pau não precisa
Doutro camaleãozin.

Mas há quem ache o
Jogo limpo da troca
De uma programação
De TV que idiotiza e
Vulgariza a demência
Do camaleãozin, e se

Acha certo a família
Camaleão consumir
A propaganda que
Reforça a afrenia de
Seus filhin: cacas de
Leão: camaleãozin.

Tenha dó do bichin
Lembre que ele vai
Ter de crescer entre
As máquinas digitais
Prolifera ações gluglu
Globais do monoculto
Cultura industrializada
Do bananal “free from
Restraint”.

Conteúdo internauta
Rapace, sicário e livre
Livre da liberdade de
Pensar, e agir e estar
Fora da influência das
Demências rituais dos
Papas reais e virtuais
Da cultura popular
Tipo Cama neguinho.

Tocou o tele telefone
Na cultura do lar e do
Sofá de neguinho rei.
E ele não está nem aí
No lançamento doutro
Douto livro do Boni.

Tás maus neguinho
Rei. Camaleãozinho
Ratinho. Massa. Rei
Rei da massa na Copa
Do Copa Cabana Par
Palace. A Rainha da
Sucata estava lá. E a
Reserva do Sinhô
Zinho Malta tbém.