Estamos todos tão inconscientes?
Será? Vivendo a vida ausentes
Conforme o telefone tocar à
Espera de novos padrões: Alô!
Estamos para tudo. Até para
Achar a Estátua da Liberdade
Cheia das boas intenções. HÃkn?
Enquanto tudo desaba em volta
As bandas de “rock” as canções
De Axé vão vendendo CDs ao
Ritmo romântico à moda neo
Neolítica dos versos tipopó
Cântico dos Cânticos. Enquanto
A violência impera e os políticos
Estão à espera do próximo “boom”
Da corrupção, em São Paulo está
Todo mundo muito puto com a
Prefeitura a providenciar para que
Os mortos fiquem insepultos.
Nas reportagens históricas do canal
Pago “History”, os três repórteres
Mosqueteiros apresentam dia a dia
A inexistência dos Iluminatis e a
Maçonaria como sendo de zelotes
Que zelam e velam, cheios das boas
Intenções, pelo futuro do mundo.
Tendo  por pano de fundo a Estátua
Da Liberdade. A todo vapor a nave
“New World (Dis)Order” vai. Vais!
Como se fosse parte da escola de
Samba Vai-Vai,  vc está dançando
Na mesma cesta básica de Momo
A comemorar o endividamento
Mais profundo. E eles, os donos da
Telinha todos os dias vendem mais
A mercadoria do “The End” estilo
Hollywoodiano para que todos
Aceitem calminhos e satisfeitos
Ser pasto para o futuro nefasto
Da economia totalitária dos
Gusanos. Enquanto isso o rei RC
Canta em seresta privada fados
Para Shimon Peres, na plena cena
Em Jerusalém:  “E eu estou aqui
Vivendo este momento lindo...”
Estamos mesmo no melhor dos
Mundos: o brega globalizado. É
Brasa ardente, "mano", mora!