Abandono
Se peitar não faça encantos
Nem precisas de fazer
Não temas o abandono
Sim, eu gosto de você
Sem mais truques de fachada
Ou bundinhas de acender
No silencio assim sentada
Esse pum vai ocorrer
Eu aceito esse seu gesto
Natural e espontâneo
Um tanto intencional
Essa odor se dissipando
No ambiente dessa sala
Estamos só eu e você
Ao beijar-te minha fada
A bochecha a enrubescer
Nosso amor está presente
Nesse olhar caleidoscópio
Desenho nuvens no papel
O cotovelo roça o copo
A calcinha vai descendo
E eu fico maluquinho o
Bilau, Wual, enrijecendo
Por amor ao seu bichinho
Dê um jeito nessa casa
Essa cama por fazer
Não me censure, gata
Este poema por você.
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 26/07/2011