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Lulla L O S T & Ahmadinejad: Diplomacia I Love You
“O Itamaraty não sabe dizer não a Lulla. Isso cria situações
como as que envolveram o Brasil e o Irã. Não há benefício
algum em aproximar-se do Irã, muito menos em nível
presidencial. Ahmadinejad é líder de um regime teocrático.
Violento e isolado.” (Roberto Abdenur. Ex-embaixador do
Brasil nos Estados Unidos)

O “The Wall Street Journal”, em julho de 2005, editou reportagem sobre as atividades do Centro Islâmico em Munique. Stefan Meining, historiador alemão, entrevistado pela reportagem, disse: “Se você quer entender a estrutura do Islã político, precisa considerar o que aconteceu em Munique.”

E o que aconteceu em Munique? Segundo ele, historiador alemão, a mesquita de Munique foi fundada por muçulmanos nazistas que se estabeleceram na Alemanha Ocidental depois da guerra. Pertenciam ao mais de um milhão de refugiados das repúblicas soviéticas, transferidos para o Ocidente por ordem do comando nazista, visando protegê-los do avanço do Exército Soviético.

A reportagem/artigo do TWSJ afirma que o primeiro líder da mesquita era natural do Uzbequistão. Chamava-se Nurredin Nakibhidscha Namangani. Serviu a SS nazista enquanto líder espiritual muçulmano. Participou do extermínio no Gueto de Varsóvia e da repressão à revolta judaica em 1943.

Said Ramadan, líder da Irmandade Mulçulmana Egípcia, participou da conferência de 1958, organizada por Namangani e seus corregilionários muçulmanos. Todos nazistas. Objetivo: angariar recursos financeiros para a construção da mesquita. A irmandade muçulmana assumiu o controle dela em 1960, transformada em patrimônio financeiro saudita e sírio, visando a propagação da ideologia islãmico-fascista. A reportagem afirma a convocação para a jihad (guerra santa) visando a dominação do mundo ocidental.

Mathias Kuntzel, cientista político alemão, em seu livro “Islamic anti-Semitism and its Nazi Roots” (“O anti-semitismo islâmico e suas raízes nazistas”) garante que a Irmandade Muçulmana que gerou a Fatah da Organização de Libertação da Palestina (OLP), a Al Qaeda, o Hamas e a Jihad Islâmica egípcia, deve sua afirmação ideológica às raízes pseudofilosóficas do nazismo.

O líder e intérprete oficial da lei islâmica de Jerusalém, Amin el-Husseini, na década de trinta, iniciou uma guerra contra os “yishuv” (assentamentos) judaicos na Palestina. Solicitou apoio financeiro aos nazista e começou a obtê-lo em 1937. Entre 1936 e 1939, as tropas terroristas de Husseini assassinaram 415 judeus. Não fosse o apoio financeiro dos nazistas, segundo o próprio Husseini, seus assaltos aos assentamentos judeus teriam cessado em 1937. As tropas de Husseini usavam a saudação nazi e vestiam os uniformes da juventude hitlerista.

Hitler acreditava que, se eliminasse os judeus, a dominação nazista se estenderia facilmente por todo o mundo. São do Führer alemão as afirmativas: “A luta pelo controle do mundo será travada exclusivamente entre alemães e judeus. O resto é fachada e ilusão...  Vocês verão que precisaremos de pouco tempo para reorientar os conceitos e critérios do mundo inteiro pura e simplesmente pelo ataque ao judaísmo.”

Louis Pauwels e Jacques Bergier, autores do livro O Despertar dos Mágicos, acreditavam que o nazismo era consequência de uma sociedade místico-política que supostamente acreditava na Terra Oca e na presença real do Superior Desconhecido, assim como nos Gigantes da era secundária. Essa sociedade promovia expedições em busca do Graal, e julgava poder vencer o exército soviético e o frio da planície russa, por meio de sacrifícios rituais. Por pouco essa sociedade chega primeiro à arma de fissão nuclear, tipo balístico, com 60 kg. de urânio-235.

O Projeto Manhattan permitiu aos Estados Unidos decretar o rendimento incondicional do Império do Japão , após o bombardeamento de Hiroshima (140 mil mortos) e Nagazaki (80 mil). Esses números aterradores não contabilizam as mortes posteriores das vítimas de radiação. Se os países do Eixo tivessem chegado à bomba primeiro, não há dúvida que Hitler a teria usado contra países Aliados.

Em 1942 Husseini fugiu para a Alemanha após comandar um atentado pró-nazista em Bagdá. Ele passou o resto do conflito treinando uma tropa de jihadis formada por muçulmanos bósnios e incitando o mundo árabe à participação na peleja contra os Aliados. Participou do Holocausto. Planejou a construção do campo de extermínio em Nablus (Shechem ou Sichem) cidade da Cisjordânia com 134.100 habitantes (2006), habitada  principalmente por palestinos, com cerca de 300 samaritanos.

Hitler acreditava que os judeus eram a fonte de todos os males do mundo. Essa crença tornou-se para os nacionalistas árabes e islâmicos uma espécie de segunda natureza. Em 2002 Mounir al-Moutassadeq, colaborador nos sequestros dos aviões usados nos atentados de 11 de setembro, assim descreveu Muhammad Atta, líder dos 19 terroristas da Al-Qaeda que na manhã daquele dia assassinou 2996 pessoas que nelas se encontravam:

“A visão de mundo dele (Atta) era a mesma do nacional-socialismo. Estava convencido de que os judeus estão determinados à conquista e dominação do mundo. Ele acreditava que Nova York, centro da comunidade judaica mundial, era o Inimigo Número Um.”

Farta documentação histórica atesta sobre as raízes fascistas do nacional-socialismo islãmico. A Irmandade muçulmana, em cooperação com os nazistas, construiu o Centro Islâmico de Munique.
As pessoas com boa memória lembram do Massacre de Munique durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972. Em 5 de Setembro, 11 membros da equipe olímpica de Israel foram feitos reféns do  grupo terrorista palestino Setembro Negro: Moshe Weinberg, Yaakov Springer, Mark Slavin, Kahat Shor,  Amitsur Shapira, Andrei Schpitzer, Joseph Romano, Eliezer Halfin, Joseph Gottfreund, Ze'ev Friedman e David Berger foram assassinados gradativamente, durante o sequestro.  

O chefe da Autoridade Palestina (AP) Mahmoud Abbas, sucessor de Yasser Arafat (sectário de Houssein) subscreveu sua dissertação de doutorado argumentando sobre a inexistência do Holocausto, e justificando a política genocida do nazismo.

E é aí que o bicho pega para a simpatia do presidente Analfabeto com relação à sua amizade com  Ahmadinejad. Este, também nega a evidência do Holocausto. O Führer dos analfabetos, ingênuo de carteirinha, confunde muitas situações da diplomacia, aparentemente fáceis de interpretar, com a veleidade de suas simplificações simplórias:

Evidente que o país não deve isentar-se de manter relações diplomáticas com países tradicionalmente violadores dos direitos humanos, tal como o Irã. Mas, por que defender o ditador iraniano e suas ambições nucleares? Por que Lulla L O S T  identifica-se plenamente com as aspirações de domínio, poder e riqueza, com as controversas declarações da política interna populista do ditador iraniano? E, pior, reproduz sua verborragia cheia de empáfia, relativamente a supostas conquistas políticas de seu governo, devidas, principalmente, à política econômica dos governos de seus antecessores (FHC e Itamar Franco).

Quanto ao anti-seminismo genocida de seu propalado amigo do peito,  Ahmadinejad, Lulla L O S T  não diz uma única palavra. Sintomático. Em filosofia sintoma é indício de estado de mudanças ocultas. Produzidas por lesão ou perturbação funcional. Basta olhar seu gestual discursivo. A tonalidade fanatizada de suas supostas certezas. À semelhança com o “Outro” não é mera coincidência.
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 17/09/2010
Alterado em 27/04/2011


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