Tréplica A Um Talibe
"A mídia omite que a própria lógica do capitalismo induz os seres humanos à ganância e à busca do privilégio. Daí a dificuldade de incutir nos homens públicos o respeito pelo dinheiro público." (Celso Lugaretti)
Caro Talibe Fedelho: Se meu artigo é tão irrisório, como explicar ter ele provocado uma reação tão intensamente apaixonada (certamente insana), raivosa, os vitupérios, provocações e baixarias de sua "réplica"? Quantas de injúria, Fedelho.
Não escrevo para pessoas excessivamente "cultas" como vc. Tão "culta" que ainda acredita na existência de políticas de esquerda versus direita. Com uma subjetividade tão equivocada que ler e replica sobre o que não estava escrito em meu texto. Vc é um Autor muito acima das expectativas de meu humilde textículo (por favor, não se zangue, não replique. Textículo é derivação de texto, não de testículo).
Vc é bem informado demais, em suma, declaro, professo e proclamo a "superioridade" incontestável de seus argumentos. Dos argumentos de seu Artigo. O meu, não passa de um artigo, desculpe, "artigo" entre aspas. Como um articulista tão proeminente, tão importante, tão eminente como vc perde tempo não digo lendo, mas escrevendo uma réplica com argumentação tão equivocada, desvairada, quero dizer, tão elegante, equilibrada, pensada?
Como um articulista com tamanha profundidade argumentativa, com uma pesquisa de dados tão impressionante, se dar ao trabalho de, não digo ler meu "artigo", mas provocar insistentemente uma tréplica que eu, um autorzinho irrisório, entre aspas, não gostaria de ter escrito, não fosse sua obstinada perseverança em me cobrar o que não lhe devo (esta tréplica).
Não tenho obrigação de responder a um Autor de tamanha excelência textual. Sinto-me diminuído com as ofensas de seu surto psicótico. Nele estão presentes desacatos, injúrias, calúnias e difamações (certamente merecidas) por ter ousado fazer chegar (involuntariamente, é claro) meu “artigo” a uma sumidade argumentativa tão impressionante. Vc, Fedelho, certamente pertence a Academia Brasileira de Letras Jornalísticas & Argumentativas da qual, supostamente, deve ser o atual presidente, quando não o presidente vitalício.
Caro senhor Fedelho: nosso companheiro (desculpe a intimidade) o Hugo Mancin já havia lhe respondido as insistentes (diria mesmo, se me permite, desequilibradas) críticas feitas por vc a meu "artigo". Leia outra vez o comentário textual dele, Hugo Mancin: "Tenho notado que se alguém questiona o governo Fernando Henrique, a baixaria logo começa. E os que se dizem intelectuais, educados, democratas, perdem as estribeiras e a compostura e começam a apelar..." Vc fez de conta que não entendeu a argumentação do Mancin.
Na realidade vc não entende nada de coisa nenhuma. Criou em sua mente uma interpretação tumultuada de meu texto que não vale mais para ninguém, senão para sua apaixonada, raivosa e infantil altercação. Talvez eu tenha atingido em cheio a ferida aberta de suas frustrações e de seu posicionamento como talibe do Talibã Mulatinho.
Vc é daqueles ignorantes que se presumem "...intelectuais, educados, democratas, perdem as estribeiras e a compostura e começam a apelar..." Vc sofre de alguma debilidade mental grave? Certamente! Não compreendeu que a crítica do Mancin estava direcionada a vc, especificamente? Vc, um presumido "intelectual, educado e democrata" permitiu-se cair tão exageradamente baixo com uma argumentação tão indigna, digna de estar presente em jornais panfletários com circulação restrita em meios estudantis fanatizados, tipo os dos grêmios colegiais nos tempos negros da ditadura?
Que tipo de medicamento tarja negra vc está tomando (peça, por favor, a seu médico que lhe receite um medicamento menos danoso a suas formas primárias de suposto raciocínio). Que tipo de doença neurológica está lhe corroendo as entranhas? Seus nervos estão à flor da pele, vc não percebe isso?
Por esses motivos não gostaria de ter tornadas mais patentes, não fossem suas insistentes provocações a uma tréplica, suas deficiências, os evidentes vestígios de uma situação mental deplorável. Sim, o chamei ironicamente de Fedelho. Fedelho (veja o Aurélio) é rapazola com comportamento infantil. Veja, foi vc quem escreveu em seu primeiro comentário ao meu texto. Até então eu não havia tido o desprazer de ler um comentário de uma pessoa que eu jamais gostaria de ter conhecido, ainda que indiretamente. São suas as frases entre aspas: "Olha! Ctrlv e c de discurso panfletário é duro de agüentar meu Velho..." Era a primeira vez que vc se dirigia a minha pessoa. E já o fazia com inexplicável intimidade.
Vc a quem eu nunca tive o desprazer de conhecer pessoalmente (nem quero ter) me chamava de "meu velho". Ora, é conseqüência desse chamativo que eu, respeitando sua deferência lhe tenha denominado de Fedelho. Por que vc se achou tão ofendido? Logo depois vem vc outra vez mostrando ser um excelente autor de subtexto ofensivo. São suas as lamentáveis ofensas: "Pois é. Dizem que macaco que muito pula leva chumbo. O cidadão lembrou da privatização da Vale e me ofendeu. Então tá". Vc conhece bem os de sua espécie, Fedelho, para emitir uma opinião tão fundamentada em sua autobiografia.
Tenho quatro décadas de profissões associadas ao escrever (jornalismo, publicidade, docência, cronista, escritor de ficções realista e científica, entre outras). Mais de dezena de livros registrados na Biblioteca Nacional, 350 mil leitores de meus textos, sem somar os leitores de jornais e os de meus livros (uso nomes literários ao escrever ficção). Leio centenas de comentários desses leitores via e-mails e nos sites literários dos quais participo. São observações raras vezes adversas, mas nunca deploráveis como as suas.
A mim parecia, até então, improvável que alguém pudesse se prestar a uma tal baixaria. Não fosse produto da própria autobiografia. Nem todas as pessoas pertencem mais ao gênero primata. Nem todas são suas parentas. Presume-se que entre pessoas civilizadas não haja uma agressão, uma ameaça redigida de forma tão primária. Tenho certeza de que não redigi nem uma palavra com uma intencionalidade tão pérfida. Sórdida, indigna. Até agora.
As pessoas que participam do Jornal de Debates (sobre a CPI dos cartões de crédito do governo) que avaliem, elas mesmas, minha participação, meus comentários, meus artigos. Certamente ninguém mais reagiu de maneira tão insana e raivosa a esses comentários e artigos. Apesar de serem todos eles escritos com certa veemência literária.
Eu acredito nos meus textos, na minha argumentação. Meus leitores não os lêem fora do contexto anterior de suas respectivas realidades culturais (repertório, Fedelho, repertório). Consulte o Aurélio, Fedelho. Saiba o que é repertório no contexto deste e de outros artigos. Presumo que eles saibam muito mais do que o que apenas lêem nos artigos da comunidade de autores do Jornal de Debates.
Quero acreditar que o único símio que até este momento se manifestou como tal foi vc. Fedelho. Como queria que eu o chamasse depois de usar o pronome de tratamento "meu Velho"? Queria que eu o denominasse Pivete? Considerando a réplica, talvez fosse mesmo mais apropriado.
Você deve explicações não dirigidas a mim, mas à comunidade de outros autores que se representam mutuamente e têm, uns para com os outros, o devido respeito. Essa comunidade de autores do Jornal de Debates certamente sabe avaliar as manifestações da patologia desse Autor da réplica em pauta. Não vi motivo para uma explosão relativamente pública de insanidade. Vc tem filhos, caro senhor Fedelho. Sim? Então, como se explica uma irritação tão demasiadamente demencial de estultícia ao ser adjetivado desta forma (Fedelho?) Se sou "seu Velho" você só poderia ser meu Fedelho.
Ou será que tão proeminente articulista ficou irritado com a frase de Nietzsche que serviu de aporte ao artigo de minha autoria? "A loucura é algo raro em indivíduos. Em grupos, partidos, povos e épocas é a norma". Pelo teor ameaçador de sua resposta e provocações constantes, acredito que sua excelente performance enquanto Autor, grande Autor, se deva talvez a seu estado mental delirante que deve ter incluído a si mesmo nos dois posicionamentos citados pelo filósofo alemão. Enquanto indivíduo vc é a exceção da regra, e enquanto parte de um grupo de burocratas de “direita”, de Fedelhos (ou Pivetes?). O certo é que a loucura está presente em seus comentários e em sua réplica.
Caro e eminente articulista Fedelho: agradeço a sua superficial análise de como seja certo ou errado escrever um "artigo". Meu "artigo". Presumo que não preciso de suas sugestões supostamente adequadas. Basta ler seu Artigo, sua réplica, seus comentários, para ver o quanto eles estão repletos de incorreções ortográficas, erros primários de concordância nominal, verbal e verbo nominal. Faltam revisões ortográfica, gramatical e literária. Por favor, não solicite que eu os especifique neste "artigo", ou ele não seria mais artigo, nem "artigo" nem Artigo. Por força da quantidade de palavras e parágrafos indicando seus erros, incorreções, digressões de caráter infame, ignóbil e torpe, estaria enquadrado em outro gênero literário.
Devido aos excessos de baixaria, diria mesmo que a suposta excelência de seu texto seja produto de um simiesco processo de regressão, degeneração mental de caráter nervoso. Em Psicologia regressão quer dizer atitudes e comportamentos característicos de nível de idade anterior (vc deveria ser humano, mas mostrou ser uma derivação da espécie dos primatas).
Procure um neurologista, vc está a regredir para uma condição mental simiesca irreversível. Quando uma pessoa tem por si mesma auto-estima e amor-próprio exercita essas qualidades no respeito a seus semelhantes. Se vc não os pratica em relação a si mesmo, como poderia alguém cobrá-los de vc? Por isso insisto: consulte seu médico psiquiatra. Sugira que ele mude a medicação tarja preta por outra (a atual não está mais fazendo efeito), pare de usar drogas pesadas (possivelmente cocaína, barbitúricos, e outras). Apele para uma terapia eletroconvulsiva.
Por favor, pare de defender tão apaixonadamente seu líder Talibã (ele, um vaidoso patológico que se reconheceu várias vezes, publicamente, nessa condição, não merece tamanha mostra de fundamentalismo político primário, preconceituoso, reacionário, direitista). Desculpe-me ter de cair tão baixo na argumentação dessa tréplica. Que outro modo eu teria para responder suas baixarias? Melhor não respondê-las. Mas suas insistentes provocações nesse sentido me fizeram satisfazer sua expectativa.
Veja: Esquerda X Direita são formas de simplificar conflitos ideológicos que não mais possuem atualidade. Usa-se enquanto força de expressão. São anacronismos, não mais servem para definir condutas e tendências entre pessoas razoavelmente informadas. Eu usei direitista porque vc, Fedelho, é um anacronismo.
Há um motivo específico, ou são todos esses citados os que estão por detrás dessa sua infestação de raiva gratuita, de ira insana, de ódio baboso? Vc costuma parecer um cão danado, precisando urgente de vacina contra a raiva? A infecção está instalada em sua mente canina, primata, não há vacina que dê jeito. Vc não é um ser humano, Fedelho. Não lhe chamo macaco porque não quero ofender as espécies primatas.
Tenho por princípio que vc me considera, erroneamente, "seu Velho". Repito: Não estava a querer escrever esta tréplica porque, de uma forma ou de outra teria de descer ao baixo nível argumentativo de sua réplica. Nivelar-me às agressões que sou forçado pela força da circunstância a revidar de alguma forma. Já passei dessa fase infantil de ter de aceitar confronto com moleques tipo aqueles que vivenciamos na infância:
- Você xingou a minha mãe.
- Foi você quem começou.
- Não provoca não, senão vou de dar um soco.
- Pode vir quente que estou fervendo.
- Vamos ver quem é mais homem.
- Mais homem sou eu que cuspi mais longe.
- Eu sou melhor do que vc.
- Não, sou eu quem escreve melhor.
- Não é verdade. Os seus são "artigos", os meus Artigos.
- Como você é mal informado! Fedelho.
E coisas do tipo. Presumo que vc excelência que se auto-avalia Articulista (com "A" maiúsculo) não está mais na idade para esses confrontos infantis tipo o do diálogo direto acima descrito. Permita-me dizer que a argumentação da réplica foi totalmente incoerente. Fora de propósito. Sem lucidez.
Mencionei a CIA. VALE DO RIO DOCE porque acompanho o processo de desenvolvimento dos trâmites de fundação da empresa Companhia Siderúrgica Nacional através de pesquisas (até por força da profissão) desde 9 de abril de 1941 quando de sua Fundação. Em 1° de outubro de 1946 iniciou as operações como primeira produtora integrada de aço plano no Brasil. Um marco no processo de industrialização nacional, núcleo do atual parque fabril brasileiro.
Quando privatizada em 1993 a capacidade de produção anual era de 5,6 milhões de toneladas. Com dezesseis mil funcionários concentrava as atividades em siderurgia, mineração e ampliação da infra-estrutura. A aquisição dos ativos da Heartland Steel, constituindo a CSN LLC, nos Estados Unidos, em 2001, marcou o início do processo de internacionalização da CSN. Conta atualmente com uma usina siderúrgica integrada, cinco unidades industriais, duas delas no exterior, Estados Unidos e em Portugal, minas de minério de ferro, calcário e dolomita, e uma forte cia. Distribuidora de aços planos, terminais portuários, participações em estradas de ferro e em usinas hidrelétricas.
Em 1931, data anterior à Fundação da VALE, Monteiro Lobato, no governo Getúlio Vargas escreveu um artigo intitulado "Memorial sobre o problema siderúrgico brasileiro". Nele expôs a importância econômica do ferro, as vantagens do processo Smith e a história de seu esforço para que fosse implantado no Brasil.
Em 1940 Lobato recusou convite de Getútilo Vargas para dirigir o Ministério da Propaganda. Em carta a Vargas fez severas críticas à política brasileira de minérios. O teor da carta foi considerado subversivo e desrespeitoso. Em 1941 Lobato foi preso pelo Estado Novo. Sabemos de sua luta pela implantação da Petrobrás, de modo que o país não ficasse à mercê das flutuações de preço do petróleo proveniente das empresas e monopólios dos países exportadores.
A Cia. Vale do Rio Doce e a Petrobrás foram produto da luta do povo brasileiro pela autonomia política, financeira e econômica do país. Assim como aquelas outras 140 empresas (ou mais) que o Talibã mulatinho, por quem vc, Fedelho, tece uma admiração absolutamente inexplicável, política e ideologicamente, desde que, sabemos todos, a única defesa das PRIVATIZAÇÕES foi seu lamentável papel de mordomo e defensor da política do Welfare State (Estado Mínimo) de líderes do mercado financeiro globalizado, interessados na privatização da VALE e das outras empresas brasileiras.
Em outras palavras: banqueiros amigos do “rei Mulatinho”. Pelos quais ele tece uma admiração incontrolável. Vc, Fedelho, tão bem informado, não acompanhou o protecionismo da política econômica do desgoverno de seu Talibã com relação ao “Reich dos Mil Banqueiros”?
Vc, Pivete, desculpe, Fedelho (lembre, eu sou, segundo vc mesmo, "seu Velho") forneceu, em sua réplica, informações pertinentes à entrega vergonhosa da VALE aos amigos banqueiros do Talibã Mulatinho. Foram 42% das ações ordinárias comercializadas na Bolsa. Veja, Fedelho, vc mesmo, com suas palavras, afirmou uma série de intervenções financeiras que transferiram APENAS (o grifo é seu) 42% das ações da VALE aos banqueiros amigos íntimos da política econômica de seu Talibã. Em nenhum momento contestei a validade de nenhuma dessas informações.
Vc citou como beneficiados o fundo de pensão do Banco do Brasil e o BNDES (com 2/3) do capital da empresa. Frisando que ambas as instituições "são órgãos estatais controlados diretamente pelo governo federal" (não reparou na redundância? Ou não sabe o que é isso?). E prosseguiu: "O outro terço se distribui (se distribuiu) entre Bradesco, a japonesa Mitsui (outra redundância) e (e a mais) mais de 500 mil brasileiros que aplicaram parte do FGTS em ações da companhia (eu fui um deles que aplicou - dos que aplicaram - quando ainda era funcionário de uma estatal de energia). Depois vendi para retirar o FGTS e ganhei muito mais do que tivesse (do que se tivesse) deixado o dinheiro (investido o dinheiro) na conta do FGTS.
Muitos erros num simples parágrafo caro Fedelho. Para quem se quer um rabiscador de Artigos, com "A" maiúsculo é um pouco demais, não achas? Veja: Não é se distribui, o tempo do verbo é passado, se distribuiu. Eu aplicou? - Não existe essa concordância: eu apliquei, tu aplicaste, ele aplicou... Um Articulista precisa saber usar os tempos e os modos verbais.
Que eu saiba, em meu humilde artiguinho (desculpe, esqueci as aspas) não mencionei nenhum dos dados que se encontram na réplica, exatamente porque presumi (errado) que todas as pessoas que estavam a participar do Jornal de Debates tinham compromisso com a informação e sabiam sobre o que se estava comentando. Como poderia saber que esse astro nacional admirável escritor de Artigos, um Fedelho presumidamente “pensante" (mas que se esquece de, ao "pensar", fazer uso da razão), poderia vir a utilizar argumentos vários sem qualquer mínima associação racional com o conteúdo intencional de meu "artigo"?
Aleatoriamente o talibe replicante menciona "que os números abaixo foram ostensivamente veiculados na mídia e notem vocês leitores, ninguém, nem o mais empedernido militante do PT ou PSOL ou mesmo dos esquizofrênicos grupos citados no parágrafo anterior veio a público provar que os fatos e dados do parágrafo abaixo são mentirosos ou que a realidade é outra. Os fatos abaixo também respondem ao comentário do "autor" do texto ora em réplica - Em seis anos a VALE recebeu US4 44,6 bilhões em investimentos: nos 54 anos de estatismo foram, U$ 24 bilhões... Etc. Etc..."
Permita-me, por favor, não continuar a corrigir os erros no parágrafo acima, senão...
E o talibe Fedelho, excelso articulista de Artigos, continua enumerando uma série de dados financeiros sobre a empresa em pauta. Dados esses que todos conhecemos de há muito, mas, a acreditar na inacreditável ênfase com que foi escrito, era como se apenas ele e algumas outras pouquíssimas pessoas de sua turma de burocratas tivessem tido acesso a tão “relevantes” informações.
Apesar de como ele mesmo menciona, foram anteriormente divulgadas nas mídias (não na mídia). Quando se menciona o termo mídia num Artigo, oh grande articulista, é praxe no jornalismo mencionar entre parênteses o nome da mesma. E a data em que foi escrito.
O venerável Fedelho rabiscador de Artigos (na avaliação dele próprio) enumera caoticamente "oito itens acima somados" (ele os somou, vejam só. Ninguém mais seria capaz dessa proeza, só mesmo quem tem, como ele, muita noção de matemática). Num desses itens afirma uma inverdade flagrante, não vou mencionar outras pelos motivos anteriormente descritos:
"Depois de privatizada a empresa recolheu aos cofres da União, em impostos e dividendos, algumas vezes mais do que fez ao longo de toda a sua existência como estatal". Não menciono o manifesto erro grosseiro na construção frasal, mas a inverdade da afirmação é tão flagrante delito que, se me permite o notável articulista, rejeito a oportunidade de contestá-la.
Caro, eminente, ilustre e insigne escrivão de Artigos fedelhos. É impressionante a enormidade temerosa de malversação de significados na construção cavilosa e covarde dos argumentos de sua réplica. É uma vergonha. Mas estamos na terra onde dormem em berço esplêndido a grande maioria dos "insignes" de todos os matizes e profissões. A educação e a saúde mental precária ficam evidentes no seu Artigo. Ele serve de paradigma de uma emotividade doentia: uma flagrante anomalia psíquica.
Vc, segundo afirmou, era funcionário de uma estatal de energia. Ou seja: um burocrata. Um célebre estadista do Primeiro Mundo afirmou que um burocrata, ou alguém que passou a maior parte da vida profissional a bater cartão de ponto. Normalmente é um títere de interesses terceiros. Um burocrata, segundo o Estadista, pode ser definido como uma pessoa que se marionetizou ao longo da vida, ou seja, destruiu suas possibilidade de crescimento intelectual, emocional, e outros.
Afirmou o grande estadista que, ao descobrir essa verdade sobre si mesmo, a maioria deles (burocratas) descobrem que "viveram" para objetivar a própria aposentadoria. Apenas. Em outras palavras, muitos deles chegam à conclusão que destruíram suas melhores possibilidades de vida. E concluiu o grande estadista: "Não há nada nesse mundo que um burocrata não possa destruir. Depois da descoberta que se destruiu a si próprio".
Acredito que tudo o que está em sua área de influência, Fedelho, é passível de destruição pela insanidade de burocrata que se odeia de maneira tão evidente. Por favor, caro Fedelho burocrata, não tente destruir as pessoas que vc conheceu através dos textos no Jornal de Debates ou em outros sites de opinião, com agressões de sua mente primata, transtornada por suas frustrações.
Vc deve conhecer muito bem os paradigmas comportamentais de sua espécie. A exemplo de saber que “macaco que muito pula leva chumbo”. Vc, Fedelho, tem levado chumbo de tudo quanto é lado. E tem pulado muito, de um para outro comentário, como se mendigando dos autores do Jornal de Debates alguma frase que corrobore os delírios de seus Artigos. Desista, Fedelho, isso não vai acontecer. Deves perceber que apelidar de "Artigo", com "A" maiúsculo suas injúrias infantis não vai torná-lo um autor com "A" caixa alta.
Vc deve se odiar muito para tão gratuitamente agredir com palavras pessoas que vc não conhece, exceto via leitura de artigos. "Toda ausência é atrevida" no dizer do poeta Fernando Pessoa. Seu atrevimento poderá causar-lhe muitos problemas de natureza jurídica, inclusive. Consulte um psicólogo, um psiquiatra, faça análise. Insisto, vc está muito doente. Não é pouca coisa. Acredite.
Voltemos à argumentação anterior. Àqueles dados sobre a PRIVATIZAÇÃO DA VALE. Eles apenas corroboraram de forma incontestável o conteúdo político de meu “artigo”. Vc desconhece que bancos, os citados e todos os outros, são instituições financeiras controladas por capital de quem é detentor de bens patrimoniais e de ativos financeiros de longa data ("dinheiro antigo"). Vc, caro Fedelho, nunca ouviu falar em "laranjas"? Em "testas de ferro"? Em pessoas de uma nacionalidade que representam outras de outras nacionalidades (muitas vezes sem instrumentos jurídicos que justifiquem os cambalachos patrimoniais?) Banqueiros são banqueiros.
O capital patrimonial e os ativos financeiros das pessoas e grupos que manipulam (atualmente nem tanto) o Mercado da Bolsa, só são solidários para com eles mesmos. E entre eles mesmos: os grupos de poder político e econômico ao qual pertencem.
A chamada "elite" financeira e econômica não tem pátria. Sua pátria é seu patrimônio em papel moeda e em ações. A pátria de um burguês são seus interesses de classe. Vc se reporta aos 42% usando o advérbio APENAS em caixa alta. Isto é, sob todos os pontos de vista um absurdo avassalador.
Os grupos financeiros e econômicos patrimoniais internacionais (globalizados), que se fazem representar como detentores da parte das ações de empresas de capital aberto, misto de “estatais” e privadas, costumam ir com muita sede ao pote em seus investimentos. As carteiras de ações desses bancos estão "eivadas" (que palavra afetada que vc usou em seu Artigo eivado de xingamentos, sr. Pixote, quero dizer Fedelho), de representantes que aos poucos vão se inserindo mais e mais nos interesses das empresas das quais detêm certa porcentagem de ações, até que, com o decorrer do tempo (eles e seus descendentes podem, muitas vezes, esperar dezenas de anos) se apossarem de mais 10% das ações e então, já teriam, relativamente às ações ordinárias, o controle acionário dessa e daquela empresas para a afirmação de suas políticas (a longo prazo de interesses).
42% APENAS ? + 10% = 52%. Maioria de ações, de regalias, de mordomias, de privilégios. Ao contrário da merreca de seu "capitalzinho" irrisório (me perdoe as aspas) proveniente do FGTS que, com certeza vc já vendeu as ações compradas com ele. Esse capital globalizado usa e abusa de pseudo intelectuais, políticos, militares, chefes de Estado, banqueiros locais, para se inserir no comando, comunicação, controle e domínio das riquezas de um país (como fizeram com o garoto propaganda do Welfare State nacional, seu ídolo político, o Talibã Mulatinho) e se apossaram, do parque industrial da indústria pesada de um país, assim como fizeram com a VALE DO RIO DOCE (e as outras estatizações promovidas pelo governo do Talibã). E querem fazer a mesma coisa com a PETROBRÁS.
Veja o recente assalto a softs dessa estatal. A própria Polícia Federal afirma que o roubo dos softs configura espionagem industrial. Lembra do prejuízo da plataforma da estação de petróleo da Petrobrás, em alto mar, na época avaliada em dois bi de dólares? Os investidores que compraram APENAS 42% da VALE DO RIO DOCE jogam pesado, como todo grupo investidor que está por detrás dos bancos (estatais e privados) por vc mencionados. O “Reich dos Mil Banqueiros” só quer saber de lucros.
A economia dos países em desenvolvimento, os povos desses países, o Planeta Terra, que se **dam. Veja reportagem do Jornal do Brasil (JB,19.02.08.) da qual reproduzo o parágrafo: "O superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro, Valdinho Jacinto Caetano, disse em entrevista coletiva nesta terça-feira, que investiga o furto de quatro notebooks e dois HDs da Petrobras como espionagem. Caetano adiantou que os dados eram referentes a uma das sondas da Bacia de Campos. Segundo o delegado, há cerca de um ano, material semelhante desapareceu da Petrobras e pode haver relação entre os dois casos."
Em notícia editada posteriormente (Estadão, 28/02/08) consta: “Os quatro presos pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 28, no caso da Petrobras não sabiam que os equipamentos furtados continham informações sigilosas sobre a estatal, segundo o superintendente da PF no Rio, Valdinho Jacinto Caetano. Alexandro de Araújo Maia, Eder Rodrigues da Costa, Michel Mello da Costa e Cristiano da Silva Tavares eram vigilantes contratados pela empresa Bric Log, que trabalhavam no terminal de contêineres Poliportos, onde a estatal armazena equipamentos.”
Ora, o furto foi registrado dia 14/02/08, até o dia 28, duas semanas depois, quando recuperados os equipamentos, muita água passou por debaixo da ponte. Ou seja: podem ter acontecido mil coisas. Agentes ligados à espionagem industrial podem ter copiado os softs e devolvido os mesmos para os supostos larápios.
Caetano contou que um dos presos chegou a destruir parte do material furtado quando soube que o caso estava sendo investigado pela Polícia Federal. "Eles não tinham a menor idéia do que tinha dentro dos computadores", comentou. Eles não, mas outras pessoas interessadas, sim. É possível que a suposta tentativa de destruição tenha sido uma simulação para configurar o desinteresses dos ladrões pelo material roubado. Mas, quanto à possibilidade desse material ter sido copiado e estivesse, até então, em outras mãos com outros interesses (espionagem industrial) quem vai saber ao certo?
Na operação, iniciada às 5h da manhã, a Polícia recuperou quatro notebooks, um monitor, uma impressora, uma mochila especial para carregar notebooks e uma maleta de ferramentas. As apreensões foram feitas nos bairros de Parada de Lucas e Vila Kosmos, no Rio de Janeiro, e na cidade de São Gonçalo. A polícia continua realizando diligências para tentar prender interceptadores, que estariam atuando junto com a quadrilha.
Reportando-nos ao garoto propaganda do Welfare State, o exemplo paradigma do Talibã Mulatinho. Supostamente preparado com curso superior, PhD escrivinhador de livros sobre sociologia de gansos domesticados pelas verdinhas, político e doutor honoris causa (título de homenagem) proveniente de instituição universitária européia. O Velho Mundo conhece de longe, pelo faro, um ganso vaidoso. E logo tratou de encher o fígado dele de papéis (moeda e diplomas de homenagem) de modo a fazê-lo inchar e fazer patê das indústrias nacionais.
KD A CPI DAS PRIVATIZAÇÕES? Este, me permita a presunção de sugerir, deveria ser o mote de sua próxima intervenção literária no Jornal de Debates. Mostrando que superou, AFINAL, seu surto psicótico de megalomania (Vc, caro Fedelho, "se acha" mesmo grande escrivão de Artigos?). Eu posso afirmar que estou tentando escrever melhor. Meus artigos. Caro Fedelho: ponha os pés no chão. Vc, quando muito é um jogador de pingue-pongue querendo encontrar um parceiro que aceite ficar replicando a bolinha das palavrinhas agressivas de um lado para outro, treplicando/replicando a dita.
Treplicanndo/replicando... Treplica/replica... plica/plica, ping-pongue. Vc não tem mais o que fazer, Fedelho? Replicando-me a partir de um discurso escrito eivado (êta palavrinha sem vergonha!) de anacronismos tipo "esquerdista". E outros que tais. Veja: eu nunca usufruí nenhuma mínima moedinha do pessoal do PT ou de qualquer outro partido político.
Minha defesa da governabilidade do Presidente Lula é decorrente da péssima performance política de seus antecessores. Os covardes burgueses da "elite" política e econômica desse país. Seu último antecessor foi esse Talibã que vc defende fanaticamente nas entrelinhas de seus Artigos. Veja a mídia "Veja" e as outras todas. Todas têm como donos os velhos burgueses de uma perversidade social degenerada, inacreditável, irreversível.
Lembra da Globo que transformou o Marajá dos Marajás no mitológico "Caçador de Marajás? Ele foi Presidente da República graças às gracinhas jornalísticas que defendiam interesses de classe e de “família” de uma empresa de TV, de seus articulistas, comentaristas, jornalistas, ativistas de direita (perdoe o anacronismo).
O Vaidoso patológico adora ser homenageado, se dispôs a fazer o papel de garoto propaganda do Welfare State no Brasil (nunca é demais afirmar essa verdade ignorada deliberadamente pelas mídias). E a partir da teoria de dois pontas direitas do Primeiro Mundo, escorregou de maneira tão evidentemente constrangedora para o capital nacional, permitindo que seus amigos do capital globalizado entrassem na grande área da defesa do capital nacional, fazendo mais de 140 gols contra os interesses financeiros e econômicos do patrimônio dos brasileiros.
Está certo que algumas delas, empresas nacionais de base, eram estruturadas para ser "cabides de empregos" de governos. Quaisquer que fossem. É também verdade que estavam prontas para ser saqueadas pela turma do garoto propaganda de Reagan e Tatcher.
Entregar a Cia. Vale do Rio Doce, ou 42% das ações ordinárias, APENAS (?). Como vc é magnânimo, caro talibe escrivão. Generoso, excessivamente generoso com o sacrifício do povão que trabalhou e suou sangue para construir essas empresas. Vc parece que confunde o ato de pensar com simples e rasteira obtusidade de enumeração de informações que até o mais desinformado adolescente que navegue cinco minutos nas manchetes dos jornais virtuais conhece.
Pare de ser um talibe, um puxa-saco. Supere sua vida de burocrata obediente ao chefe Talibã. Do burocrata que ainda hoje mantém a atitude servil para com seus patrões. Capaz de qualquer baixaria para ganhar um "dê aí" (DAÍ) ou um "dê a esse" (DAS). Ou um sorriso de aprovação do Chefe. Arranje outro parceiro para jogar pingue-pongue. Tenho mais o que fazer do que trocar figurinhas com uma pessoa que confunde discutir idéias com vituperar contra o autor das mesmas.
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 08/07/2010