Que trabalho homérico
Formatar no rosto
O traço posposto
À linha da neura
Aquele complexo
De Édipo que “tio”
Freud agregou de
Sófocles. Um recalque
Queria realce maior
Do que o trauma de
Estimação. Pensei pedir
Socorro ao Ivo Pitangui
Mas qual! Além do bem
E do mal estava, cada
Ressentimento cobrando
Espaço para se sobressair
Não! Esse não sou “eu”
Narciso sem Goldmund
Ousou crescer. E cresceu!
O trabalho árduo do luto
Por mim. Eu sou quem
Viveu frustrado tentando
Em vão a demanda de estar
Aqui? Eu sou quem ganhou
Direitos de criar um jeito
Lírico de me unir: Ocidente
E Oriente sem conflitos
100 cativeiros. O racional
E o emocional, filogênesis do
Autoconhecimento, embrião
Biológico. Estou Aqui.
Íntegro. Inteiro. Pode?