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SOBREMAR, SOB VÉU
SOBREMAR, SOB VÉU

OS MARES estavam cada vez mais instáveis. Submarinos, barcos, jangadas e navios se surpreendiam em meio a clarões inexplicáveis. Que estaria acontecendo no céu??? Ele se turvava e refletia lampejos e cintilações, a partir de reações eletromagnéticas na superfície do grande oceano. Os aeronautas admiravam os mares sobre os quais voavam, a refletir nos aviões brilhos e lampejos sob as camadas âmbar do mando que encobria as águas.

ALGO INUSITADO estava acontecendo na Terra. Os cientistas diziam não saber exatamente o quê. Teorias não faltavam. As radiações do vento solar do astro rei tornam-se mais intensas. Mas, como se explicava que o sol, que não estava nem perto de se tornar uma estrela Gigante Vermelha, talvez estivesse a ameaçar vaporizar a Terra??? Sim, mas para isso acontecer os planetas Mercúrio e Vênus teriam de ser vaporizados antes da Terra. Nada indicava que essa coisa sinistra estava próxima de acontecer. Ainda assim seriam precisos alguns milhões de anos entre um e outro desses cósmicos eventos.

ESTARIA O sol se aproximando da Terra??? Se isso estivesse a acontecer, a água dos mares, lagos e rios estaria se evaporando e a vida estaria ameaçada de prosperar. Mas, isso aconteceria apenas se a Terra estivesse fora da zona habitável. Evidente que essa coisa não estava a acontecer.

O VÉU de coloração âmbar que perpassava sobre a superfície das águas era um fenômeno estranho, sem que se soubesse realmente o que poderia estar acontecendo sob ele. Que tipo de reações fisioquímicas estaria a acontecer??? Teria a China, a Rússia, os EUA, ou lideranças piradas do Irã ou da Coreia do Norte, lançado um artefato nuclear no sol??? As especulações pipocavam, sem que houvesse uma notícia que viesse a esclarecer os eventos bizarros de cor âmbar, sobre a superfície dos rios, lagos e mares.

SERIA UM efeito dos agentes poluentes da atmosfera??? Explosões nucleares estariam a lançar uma quantidade inesperada de fuligem e poeira na atmosfera??? As plantações e colheitas estavam sendo afetadas, provocando uma queda de temperatura??? Isto não poderia estar a acontecer. A temperatura do planeta estava, tudo indicava, a aumentar. As sensações térmicas indicavam mais de cinquenta graus centígrados.

EXPLOSÕES NUCLEARES estariam a liberar uma quantidade fenomenal de calor, aquecendo as águas??? O calor de explosões nucleares pode destruir tudo que estiver ao alcance das ondas de choque resultantes das detonações. Os chamados seres humanos são de uma espécie de primatas considerados instáveis, muito loucos, e até mesmo psicopatas. As grandes potências da Terra têm em seus arsenais, um armazenamento de artefatos nucleares capaz de detonar o planeta em que vivemos, várias e várias vezes. Mas, seus dirigentes políticos e militares “se acham”.

MAS, ONDE estaria a fuligem e poeira atmosférica que indicaria as detonações nucleares que estariam sendo agenciadas pelas potências atômicas do planeta Terra??? Estaria a Rússia, sob o comando da lagartixa louca, Putin, muitas vezes bilionário e outras tantas vezes maluco, soltando bombas atômicas em áreas remotas da Sibéria, ou em alto mar, com mais de cinquenta megatons de potência??? Os governos da Terra e seus dirigentes políticos sociopatas, seriam capazes de tudo para estabelecer um domínio suprematista definitivo do planeta. Estariam eles a tramar sinistros eventos para conseguir atingir seus mais inconfessáveis intentos???

A IMPRENSA internacional denunciava explosões atômicas em locais ermos do planeta. A Física teórica indicava que, uma certa quantidade de bombas de hidrogênio explodindo no oceano, poderia iniciar um processo de fusão (junção do núcleo dos átomos) e resultar numa reação em cadeia, devido à temperatura e pressão extremas a comprimir e aquecer um segundo material de fissão (isótopo de deutério, hidrogênio e trítio), resultando numa fusão nuclear gigantesca:

A PRODUÇÃO de uma reação em cadeia do hidrogênio na água do mar com o hidrogênio das explosões nucleares, produziria instantaneamente o hélio 4, que por sua vez reagiria com o deutério possibilitando a transformação do planeta Terra num novo sol no interior neste sistema solar de 5ª Grandeza. Para o leitor tornar-se-ia enfadonho se este autor reproduzisse as equações matemáticas que mostrariam a maneira como essas reações poderiam acontecer. A Terra transformar-se-ia num outro sol.

OS OBSERVATÓRIOS espaciais, o conjunto de telescópios em órbita fora da atmosfera terrestre, observaram um buraco coronal gigante, na região da coroa solar mais fria, devido a campos magnéticos unipolares por onde escapam partículas originárias do vento solar. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) confirmou a fissura coronal e a super atividade nessa fossa ou depressão solar luzente.

A COMPOSIÇÃO do sol é de 74% de hidrogênio e 24% de hélio, o percentual restante é formado de oxigênio, carbono e ferro. Cientistas afirmam que o processo de fusão nuclear proveniente dessas temperaturas (15 milhões de graus kelvin), chegam a vinte milhões de graus onde o gás atinge a mais intensa densidade: produção de energia a 162g/cm3)

A POPULAÇÃO da Terra está a se perguntar quando poderá ser evaporada da superfície do planeta, se as reações químicas sob o véu âmbar que cobre as águas, em conexão com o hidrogênio do sol, o hidrogênio das águas, e o hidrogênio das forças nucleares um milhão de vezes mais intensas que as forças químicas, provocarem a transformação inesperada da superfície do planeta numa série de explosões nucleares que, em breve estarão a transformar a Terra num outro sol.  
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 05/12/2023
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