Textos

Educação Zen Vergonha
Academia De Escravos, Hoje
And one hundred years later

Hoje, essa sala de aula de roupas
Lavadas à Deborah Secco, pátio

De bonecas discentes querendo
Ser modelos. Discentes e demo

Demos informatizados vestem
Roupas de aulas lavadas a seco

Universidades para suprir
Consumidores de playboy

E as modelos tão bonitas
Reduzidas a esqueletos

E os políticos tão corruptos
Reduzidos a pó de estrume

E os vagalumes piscam-
Piscam sobre os túmulos

Aonde foi parar a eficiência
Que gerou aulas de ciência?

De que valem os apegos a
Todos esses buracos negros?

E os pais zelotes dos filhos
Não mais demonizam atritos

E as mães tão boas de mito
Desmamadas por seus micos

Mas a beleza da vida não morre
Renasceu manhã nessa morgue

E o professor demente ensinava
Alunos ausentes uma Psicologia

De charco para rãs, lulas e sapos
A classe atenta aceitava essa

“Sabedoria” de crachás e cracas
E para mais faturar sem atritos

A preços módicos vendia gabaritos
E ainda pousava de mestre ético

Com sua moral geral de caquético
Educação acadêmica endêmica

Promovida pelos canis, pet-shops
Online da Praça dos Três Poderes

Que circo acadêmico dos horrores
Esse da educação a pão dormido

Para alunos atentos à múltipla
Escolha dos discentes aflitos

Afinal, a mais grave das faltas:
Não ter consciência de nenhuma

Como na filosofia dos hominídeos
Chineses: não vejo nada. Não ouço

Nada e permaneço no silêncio calado
Satisfeito conformado sem saber nada.
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 17/05/2012


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