Textos

A MOCHILEIRA (Thundra) VII
OS
MERCENÁRIOS
DO
HORROR

Estávamos concentrados na argumentação do casal. Porém, aonde, exatamente, estavam querendo chegar? A que conclusões? Ou não estavam querendo chegar a lugar algum a mais. Talvez alguns de nós não estivéssemos preparados para compreender a argumentação pertinente às revelações desse contato. À livre fluência das idéias e da sabedoria de suas revelações.

EU: Que valor funcional possuem as advertências dos ufonautas, através dos contatos?

MÁRCIA (reforçando minha indagação): Ficarão apenas observando os terrenos se destruírem, como se fossem os "urubus" daquele conto de Asimov, à espreita do momento de recolher os destroços desta civilização?

ELA: Advertência não significa intervenção. O que as lideranças da Terra podem fazer para mudar sua trágica destinação compulsiva a cromagnon, não depende dos ufonautas, mas da ação de transformação social, política e econômica dos governos. Dos organismos internacionais que os representam.

ELE: A persistência na expressão irracional predatória da compulsão cromagnon significa opção por estarem submersos no véu ilusório de "Maya". É problema para os terrenos solucionarem.

MÁRCIA: Vocês estão dizendo que os ufonautas não vão intervir. .

ELA: Exceto através de contatos aleatórios. Intervenção quer dizer interferência direta, exercer domínio sobre os destinos do planeta. Mudar à força. Não há indícios de que seja desta forma.

XICO: Ninguém garante que advertências vão ser motivação suficiente.

ELE: Ninguém, acho eu. Talvez da divulgação dos contatos surja uma resposta.

Haverá uma resposta, lembrei da frase da Mochileira quando no bar ao ar livre em Parati. Ao cantar os versos da canção dos "Beatles".

XICO: Em países europeus as lideranças extremistas estão ganhando adeptos. Recentemente, até os Estados Unidos tiveram seus dias de Beirute.

Nesse momento, três tubos de metal, com vinte centímetros de comprimento, rolaram na sala, vindos do corredor e da porta do quarto de Márcia. Fumaças branca e amarela envolveram o ambiente. Nossos olhos começaram a lacrimejar, conseqüência da excitação da membrana pituitária. Fluíam espirros intermitentes, com farta secreção nasal e salivar.

Com esforço conseguimos manter os olhos abertos e a atenção voltada para meia dúzia de terroristas usando máscaras anti-gás no rosto. Apressados, fecharam portas, janelas e persianas, viraram os cômodos da casa de Márcia, pelo avesso. Não sabemos ao certo se faziam parte do mesmo grupo agressor que, anteriormente, promoveu uma devassa na residência dela e em meu apartamento.

Buscávamos, sufocando, saídas em direção ao espaço exterior da residência. Os sintomas se agravam: a pressão aumenta o mal-estar. Crescente ânsia de vômito.

Os agentes do terror, armados de metralhadoras portáteis, imunes aos efeitos imediatos morais do gás, reprimiam com violência nosso intuito de sair do sufoco, em direção ao espaço aberto e mais oxigenado do quintal ou da rua.

Combate corpo a corpo nessas condições, só em filme de mocinho: Rambo contra os malvados vietnamitas, ou o Chuck Norris que, sozinho, já venceu a guerra do Viet-nam umas seis vezes. Protegidos dos efeitos do gás esternutatório revistavam, agressiva e minuciosamente, todos os cantos possíveis da residência. Quebravam espelhos e móveis, colchões e almofadas foram abertas à faca.

Uma agente de cabelos negros e trançados desnudou Márcia com rispidez. Essa, em nítida desvantagem física, ainda tentou reagir. Levou violento golpe de cotovelo no queixo e um impacto de testa da agressora no nariz. O sangue esguichou na camisa preta da terrorista. Escorria em filetes contínuos e abundantes, lambuzando a camiseta de Márcia.

A mulher, possessa, abria em direção aos lados suas pernas, após desnudá-la da calça "jeans". Praguejava palavras num idioma que, pela pronúncia, deve ser de origem oriental. Um agente juntou-se a ela para descer até os calcanhares seu vestuário. A calcinha, inclusive.

Com furiosa inquietação, estimulada pelo ânimo traiçoeiro que favorecia as ações, mantinha uma mão no pescoço e outra entre as coxas de Márcia, invadindo o espaço do púbis retirando dele o absorvente menstrual "sempre livre" colado à vagina.

A terrorista puxa a proteção externa do absorvente, úmido de sangue menstrual, apalpa-o, cheira seu conteúdo e sorrir satisfeita. Levantando a mão destra para o alto, após ter puxado do absorvente um pedaço de plástico, conduziu-o vitoriosamente às mãos do comandante da operação terrorista. Manteve sempre uma atitude verbal de vituperação e insultos (a boca contraindo-se logo abaixo do limite bucal da máscara antigás.)

O terrorista que parecia comandar as ações pegou das mãos da subordinada o reduzido volume, puxou o invólucro de plástico rasgando-o para os lados e aproximou o "button" do símbolo Desconhecido de um monitor com teclas laterais. Ao pressionar uma delas, enquanto promovia uma "varredura" magnética por toda sua extensão, ouviram-se sons de "bips" em interrupções simultâneas. O grupo de agressores parecia acompanhar com atenção penetrante e irada, o piscar-piscar de micro luminosidades no painel do mini monitor.

O comandante dos terroristas pressiona outra tecla. De pronto cessa o ruído grave e apagam-se as luzinhas do painel. Minhas pálpebras piscam, as pupilas tentando acompanhar os acontecimentos, os olhos esbugalhados, lacrimejando. Um suor frio desce da testa. Ao gotejar dentro dos olhos, causa uma ardência incômoda, como se fosse uma espécie de colírio ácido.

Abriu-se na parte superior do monitor uma pequena comporta. O oficial da operação introduziu nela o button. Ao ruído do encaixe, ouviram-se sons que imitavam os impulsos sonoros de um telefone quando ocupado.

Uma pequena tela, na parte posterior do encaixe piscava intensamente, projetando uma luminosidade amarelada, do reduzido microvídeo. "Eles" agora se deram por satisfeitos. Pronunciavam palavras ininteligíveis mas afirmativas.

Aproveitando-se da repentina e simultânea diminuição da tensão entre os agressores, Xico, numa atitude suicida, encontrou forças para atingir a base de um ferro elétrico na parte posterior da cabeça da terrorista que havia hostilizado Márcia.

Os efeitos do gás talvez não lhe tenham afetado tanto. A mulher caiu desmaiada, não sem antes emitir um dolorido espasmo, atraindo a atenção e a hostilidade dos integrantes do comando que já estava em fase de retirada. Como conseguiu tônus muscular para tal façanha?
Um petardo, violento chute de uma botina militar, desferido pelo comandante, atingiu a genitália de Xico. Prostrou-se no chão ofegante, ao modo dos devotos de Alá quando em penitente oração, voltados para a Meca. O líder do grupo, insatisfeito com a selvagem reação, empunhou uma pistola automática Mauser em direção à cabeça desprotegida de Xico, enquanto vomitava imprecações numa língua incompreensível, talvez um dialeto árabe.

Seu parceiro mais próximo, segundo em autoridade, com uma das mãos pressionava o pulso do chefão para cima, tirando a mira da arma da direção da nuca de Xico. Com a outra, exercia coação sobre o ombro do braço que empunhava a arma, reforçando, verbal e agressivamente, advertências ao chefe, presumo, sobre os perigos que uma vítima mortal representaria para eles.

Atirassem em Xico, mais indícios facilitariam a identificação de suas identidades, após a conseqüente investigação policial. Ainda relutante, o líder, afinal, pareceu render-se às insistentes vituperações do parceiro, gritadas em seu rosto.

A vida de Xico apenas por um fio. Para o assassino contido, aquela mulher atingida pelo golpe do ferro elétrico, representava, talvez, em seu inconsciente, a animosidade vital de sua Anima. E vice-versa.
Para ela, agora sem sentidos, prostrada no chão, sangrando, o entusiasmo anterior, mostrado ao dirigir-se a ele empunhando o "button", traía uma indisfarçável admiração por seu posicionamento de liderança: agressivo, de comando autoritário. Espelhava-se ele no interior de seu Animus.

Antes de levantar a mulher atingida por Gorgulho, depositando-a sobre seu ombro esquerdo, chutou várias vezes o corpo de Xico que estava a sufocar numa crise de vômito. O sangue da mulher grudava nos cabelos, descia pela nuca, coloria de colérico rubro a vestimenta negra.

Ansiosos por sair do lugar o mais rapidamente possível, os terroristas berravam palavras de mútuo comando, numa tonalidade colérica de crescente e autoritária ansiedade. A compulsão obsessiva do chefão, antes de atender, finalmente, aos apelos dos subordinados, prevaleceu. Com uma rápida manobra manual, inverteu a posição da pistola, golpeou, com a pesada coronha da arma, a indefesa cabeça de Xico.

Não estavam interessados nas fórmulas químicas. Ignoravam as equações descritas na carta de Stela, de fácil localização, no bolso de uma camisa esporte revistada por "eles", no guarda-roupas do quarto de Márcia. As fórmulas estão escritas com letras de fogo em minha memória. O original da carta não faria, para mim, a menor falta.

Eles conseguiram o "button". Quem lhes informou de sua existência? Por quê? Desprezaram o original  manuscrito por Stela?  Obtiveram o "button" do signo, para quem? Para quê? Sua localização no absorvente  menstrual de  Márcia, inspirou-se em que tipo de cerimônia ritual, ou é padrão de investigação comum ao grupo (para)militar ao qual pertencia a terrorista?


EM
FAVOR
DA
DEMOCRATIZAÇÃO
DESSE
CONTATO
"A opressão da mulher é o que torna
todas as outras opressões possíveis:
a dos seres humanos entre si e da
humanidade enquanto meio ambiente."
Rose Marie Muraro
(A Mulher no Terceiro Milênio)

1o. de julho de 1992. É um tempo difícil, mas livre de pressões externas por não haver mais "buttons". Há a necessidade íntima de comunicar essas experiências. Esse mundo é mais estranho do que possa parecer. Todos fazemos parte dele. A realidade exige mudanças urgentes, decisivas. Só a comunidade dos seres humanos despertos do sono e dos sonhos cromagnon poderá lograr obtê-las.

Pesquisas sobre literatura costumam afirmar que os leitores querem respostas. Que os autores devem fornecê-las. Haverá uma resposta? Talvez. Se proveniente do inconsciente coletivo, do senso comum. Do "inconsciente coletivo" a serviço do coletivo.

Joseph Campbell (1904/1987), ex-pesquisador, professor e escritor sobre mitologias do "Sarah Lawrence College" (EUA), em resposta a uma pergunta do repórter Bill Moyers, afirmou: "Acho que buscamos uma forma melhor de vivenciar o mundo que nos permita estabelecer contato transcendente. Isso é o que a alma pede". Será essa uma das respostas? É possível.

O que as atuais lideranças planetárias estão promovendo, não representa a realidade do que deveriam promover, se considerassem as perspectivas econômicas e políticas de seus eleitores.

Os eleitores são os responsáveis pela massa de produto interno bruto de trabalho produtivo do mundo. Eles são responsáveis pelos recursos substanciais que são distribuídos das e para as instituições de corrupção institucionalizadas, desde os tempos mais remotos do mercantilismo e do absolutismo econômico, escravista e político.

Presumo que minha experiência enquanto membro do grupo que partilhou os acontecimentos do pasto de Nova Aliança, pode e deve ser compartilhada com o maior número possível de pessoas. Antes, não pensava assim, só pensava em me preservar das críticas negativas que poderiam vir. Hoje, acredito que é preciso democratizar esse contato. De que maneira?

Encontrarei editor, leitores, que se interessem em editar este livro? Não sei. Sei que estou fazendo minha parte ao escrevê-lo. Se cada pessoa fizer sua parte, em defesa de seus interesses, pessoal e coletivo, os partidos políticos e as instituições que representam, em breve, não terão tão frágeis telhados de vidro.

O incêndio na floresta da corrupção política e econômica é grande nas instituições de representação popular no país inteiro. Por menor que seja a contribuição da gota d’água no bico do colibri no sentido de apagá-lo, por ser mínima, nem por isso é menos necessária.


STELA: CONDUZINDO-SE
ATRAVÉS DA LONGA E SINUOSA
ESTRADA ATÉ A MINHA PORTA

Márcia e Xico reencontram-se. Os indícios são de que, nesta existência não mais haverá separação de corpos e mentes entre eles. Após sair do período de hospitalização, ele dedicou-se "full-time" à tarefa de pesquisar, acompanhando de perto, como se fosse um repórter, as investigações policiais que visavam identificar os responsáveis pelo covarde ataque à casa de Márcia.

Os resultados da investigação policial foram tímidos, como era de se esperar. As polícias civil e federal, não encontraram armas, impressões digitais nem munição nos carros abandonados pelos terroristas em fuga. Há indícios de que fugiram via embarcação marítima: barco, iate ou navio.

Os tentáculos da CIA e quejandos se estendem mundo afora, porém seus agentes não costumam falar árabe, muito pelo contrário. Os terroristas poderiam ser xiitas religiosos, remanescentes de uma seita com uma liturgia muito antiga. Guardiães de algum segredo remotamente ligado ao símbolo do “button” do signo Desconhecido.

Não tenho elementos para afirmar com precisão, se os combatentes da coação e da violência eram religiosos fanáticos ou agentes disfarçados a serviço de alguma agência internacional de segurança tipo CIA, ou agentes de um suposto Arquivo X do FBI.

Há a possibilidade de que fossem mercenários prestando serviço provisório à espionagem americana. Estariam simulando ação terrorista de comando semítico de origem oriental. Como saber ao certo? Uma coisa aparentemente tão irrisória, um “button”, tornou-se alvo de identificação de origem extraterrena. Uma série de testes comprovou, através de métodos e técnicas de medida de intensidade de radiação luminosa, não ser ele proveniente do planeta Terra. Esta rede de ações, essa constante interferência internacional justifica-se? Certamente.

Sábado, 25 de julho de 1992. Minha situação emocional, do ponto de vista afetivo, quase zerou. Em compensação, o sentimento de dedicação pela atividade docente cresceu. Celibatário do coração solitário, posicionei, no toca-fitas, uma fita cassete gravada com vários estilos de música.

Uma seleção sonora a meu gosto: mpb, mpi, clássicos, música de câmara e dodecafônica, sacra, canto gregoriano, jazz e blue. Os sons começaram a ressoar uma melodia que trazia para próximo de mim, a presença subjetiva de uma afetividade cara e longínqua.

Dirigi-me à porta para atender a campaínha. A portaria do prédio não havia comunicado a chegada de alguém pelo interfone. Poderia ser uma vizinha simpática que costuma exercitar comigo, de improviso, seu decadente poder de sedução. Tudo bem. Pensei: "chega-mais, chega-mais".

Ao abrir a porta, a mais inesperada e agradável das surpresas possíveis. Uma das três mais bem-vindas de todas as criaturas de meu conhecimento terrenal: Stela. Um imenso fluxo magnético, uma enorme ternura nos envolve num longo e terno aconchego. A letra da música na voz de McCartney ecoou, atenuando o rítmo cardíaco. Meu coração, a galope, bate feliz quando te vê. Quantas razões, motivações e por quês.

Indiscernível tranqüilidade, simples e intensas emoções. As frases brotavam sem ser verbalizadas. Nosso sentimento expande-se, propaga-se. Para que palavras? Por todos os espaços da sala, da cozinha, do banheiro, do quarto: amor, carinho, ternura, sexo, volúpia.

Às 22 hs dentro da banheira de água morna, ela pergunta:

—  Quantas vezes você gravou esta canção nessa fita? Há dez horas ela se renova sem causar enfado. Como se não se repetissem seus significados. Cada vez que ouço, ela flui com um novo recado. A sensação de estar ouvindo pela primeira vez se renova. Não é estranho isso?

—   Defeito do toca-fitas. Sintonia de uma intenção que se supera, mistério. Não sei explicar.

—   Está bom assim.

Stela canta os versos da melodia frente ao espelho triplex do banheiro. Visualizo simultaneamente as faces esquerda e direita de seu rosto. Com tesão e ternura, nossos olhos se encontram em franca permuta de sentimentos e emoções. Cara a cara, meu corpo cresce dentro de seu corpo. A se fortalecer com a ascendente sucessão do sentido das frases da composição de Lennon e McCartney:

"The Long And Winding Road"
(A longa E Sinuosa Estrada)

The long and winding road, that leads to your door
(A longa e sinuosa estrada que me conduz a sua porta)
Will never disappear, I ve senn that road before
(Jamais desaparecerá, já vi essa estrada antes)
It always leads me here
(Sempre me conduz aqui)
Lead me to your door
(Conduz-me até sua porta)
The wild and windy night, that the rain, washed away
(A selvagem noite tempestuosa que a chuva suprimiu)
Has left a pool of tears, crying for the day
(Ficou um jarro de lágrimas choradas pelo dia)
Why leave me standing here
(Por que ficar aqui sozinho)
Let me know the way
(Mostre-me o caminho)
Many times I´ve been alone and many times I´ve cry
(Muitas vezes fiquei sozinho, muitas vezes chorei)
Anyway you´ll aways know, the many ways I´ve tried
(De qualquer modo você jamais saberá de quantas formas tentei)
But still they lead me back, to the long winding road
(Ainda assim elas me guiam de volta à longa e sinuosa estrada que me conduz à sua porta)
You left me waiting here, a long, long time ago
(Você me deixou à espera há um longo, longo tempo)
Don´t keep me standing here
(Não me deixe mais à espera)
Lead me to your door
(Conduza-me até sua porta)
But still they lead me back, to the long, winding road
(Ainda assim me conduzem de volta à longa e sinuosa estrada)
You left me waiting here, a long, long time ago
(Você me deixou à espera aqui, há um longo, longo tempo)
Don´t leave me standing here
(Não me deixe mais à espera)
Lead me to your door
(Guie-me até sua porta)

As portas de entrada e saída do corpo de Stela são canais por onde entra e sai a amorosidade dos impulsos sexuais mais pertinentes da libido.


EFEITOS
DAS
LIDERANÇAS
À
CROMAGNON
"Que quer dizer redefinir nosso relacionamento
com o céu? Que será da visão da vida de nossos
filhos se tivermos de lhes ensinar a ter medo
de olhar para cima?"
Al Gore-EUA
(Earth in the Balance)

Stela contou que ela, o ex-marido Levine, e o ex-assistente no gerenciamento dos laboratórios do SIO, assinaram documentos jurídicos afirmando uso irregular dos equipamentos de propriedade e uso restrito do governo americano. Após negociações, o "button" foi confiscado, e os resultados das pesquisas interditos.

Minhas declarações, verbal e escrita, autorizando as pesquisas, que evidenciavam ser de minha propriedade o objeto em causa, foram parte do acordo forense. O "button", o que restou dele após a espectrometria "Mössbaum", foi confiscado por determinação judicial competente, enquanto prova material de uso ilícito de utensílio ilegal, em território americano.

No acordo que subscreveram, aceitaram a proibição da divulgação dos resultados dos exames de laboratório nos meios científicos, acadêmicos e leigos, sob pena de desmentido oficial do "Scripps Institute". A equipe dispersou-se. Por razões administrativas, Levine e Widder foram mantidos a serviço de instituições congêneres em território americano.

Prosseguem prestando serviços científicos ao governo americano, desta forma, mais facilmente, podem ser mantidos sob vigilância. Stela, considerada "persona-non-grata", teve seu contrato de participação em pesquisas oceanográficas revogado. A vigência do contrato original prolongava-se até junho de 94 (equipe SIO, área de tecnologia biológica marinha).

A revogação deveu-se à sua relutância em aceitar subscrever os termos impostos pela documentação "juris et de jure" ("de direito e por direito"), que estabelece a presunção legal e não admite argumentação nem prova em contrário.

As acusações foram suspensas. Após a subscrição dos documentos, foram cancelados os processo e o julgamento dos envolvidos na pesquisa ilegal (espectrometria “Mössbaum dos “buttons”). Seus resultados interessavam, aos serviços secretos estadunidenses, empenhados em manter o boicote sistemático à divulgação pela imprensa, de fenômenos UFOs. Exceto aqueles que podem ser facilmente desacreditados.

Levine foi juntar-se a uma equipe de cientistas que pesquisa os efeitos do rombo na camada de ozônio sobre os polos. A falha nessas camadas é errática (desloca-se para várias regiões do globo).

As lideranças à cromagnon estão invertendo o "status" cósmico e telúrico do Sol: de fonte de vida, luz e calor, à fonte de perigosas ameaças de radiação corpuscular ou eletromagnética de partículas de grande energia que interagem com a atmosfera da Terra. Mesmo que todas as medidas de proteção fossem viabilizadas H O J E, por todas as lideranças políticas e governos das nações filiadas à ONU, os atuais efeitos nocivos se prolongariam até 2100.


A
POPA
DE
"ARGO"
LEMBRA
A HIPPIE
PUPPY

Stela revelou: dos motivos que despertaram sua curiosidade em pesquisar os "buttons", duas décadas após a aventura no pasto em Nova Aliança, um aconteceu por mero acaso. Ao digitar um dicionário informatizado sobre Biologia Marinha, observou no monitor do micro, que a concha "Argonauta nodosa", uma das três conchas que sobraram de meu convívio com a Mochileira, apresentava uma "singularidade isolada".

A "excentricidade" que caracteriza a "Argonauta", está em que ela só pode ser encontrada no leito oceânico mais profundo. Sob águas muito afastadas da costa marítima, nos limites das águas territoriais, a mais de 200 km do litoral. No Brasil, eqüivale às profundidades oceânicas da porção de mar alto do Rio Grande do Sul. E só muito raramente, no Rio de Janeiro.

Só agora posso compreender o pasmo do casal de alemães que adquiriram um exemplar dessa concha, exposta à venda num final de semana incrementado de turistas em Parati. Minha irritação com a insistência do sujeito em indagar, com sotaque carregado: "Aonde senhorrr conseguirrrr dessa conchar?"

A vontade de responder, após certa insistência: "Não enche o saco, chucrute". Porém, como o freguês quase sempre tem razão, ponderei: "Jeder macht kleine dummheit", qualquer um faz pequenas tolices.

Argonauta, na mitologia grega, significa tripulante lendário da nau mitológica "Argo", constelação austral denominada "Navio". Divide-se em quatro sub-regiões: Carina ou Proa, Puppis ou Popa, Vela e Pyxis Náutica ou bússula. As fêmeas dessa importante família de moluscos cefalópodes, expele bela concha com variados ornamentos, que serve de oposição ao órgão ovopositor.

A "Fissurela clenchi" e a "Donax hanleyanus" são conchas comuns. A primeira encontra-se entre as algas das rochas entremarés do Rio Grande do Sul ao Pará, popularmente conhecida por "vulcão". A "Donax" marca presença nas faixas de areia entremarés do Rio Grande do Sul ao litoral do Espírito Santo. É comestível, vulgarizada pelos nomes de "beguaba", "sernambi", "borboleta" e "moçambique".

Fico a imaginar a extensão, a profundidade, a atualidade, a beleza, os mistérios do mar. A extensão oceânica, continental, do grande oceano Inconsciente. Imagino os melhores membros de uma geração partindo para a Estrada em busca de descobertas. Tendo a vontade e os pés por Caravelas. Os passos a navegarem as novas terras de seus descobrimentos.

O Novo Mundo não está fora, senão dentro de cada um. No distanciamento pertinente das estruturas arcaicas visando gerenciar o próprio destino. O poema de Pessoa evoca Camões. Pousa poeticamente, como uma síntese dessa navegação: “Ó mar salgado, quanto do teu sal/São lágrimas de Portugal/Por te cruzarmos, quantas mães choraram/Quantos filhos em vão rezaram/Quantas noivas ficaram sem casar/Para que fosses nosso, ó mar/Valeu a pena?Tudo vale a pena/ Se a alma não é pequena/Quem quer passar além do Bojador/Tem que passar além da dor/Deus deu ao mar o perigo e o abismo deu/Mas nele é que espelhou o céu.”


SATÉLITE EM ÓRBITA,
OU RADAR, DETECTOU
UFO NO PASTO EM NOVA
ALIANÇA?
"O maior perigo da atualidade
é representado pelas pessoas que se
negam a admitir que a época
ora em fase inicial, é um organismo
definitivamente diverso do passado."
Max Plank

Stela permanece no Brasil. Após divórcio, rejeitou propostas de trabalho especializado em livre-docência, em instituições de ensino superior nos EUA. Sua pós-graduação em Biologia Marinha a habilita exercer essa função. Por razões de foro íntimo, deseja permanecer no Brasil. Ela é mesmo incomum, paradoxal.

Enquanto profissionais da área docente dariam tudo para ter a oportunidade de exercer docência nos EUA, ela rejeita propostas de permanecer em território americano. Inexiste restrição legal que impeça seu casal de filhos de estar junto ao pai. Exceto que os contratos de trabalho de Levine fazem dele um nômade da pesquisa científica.

Mantém residência fixa na Califórnia, mas está sempre viajando. Stela contou que o esquema informatizado regido por Widder no sentido de manter longe de suspeitas as pesquisas do “button” através do "heuristic program", esteve sempre monitorado através de "modem", espécies de linhas telefônicas que interligam a unidade central de processamento a uma rede de terminais periféricos, uma das quais com conexões no Departamento de Segurança Operacional.

O "heuristic program" permite ao cérebro eletrônico criar rotinas alternativas dentro de um programa, na seqüência completa de instruções da "Mãe Máquina": análise de problemas, diagrama de fluxo, desenvolvimento de sub-rotinas, locação de áreas na memória, especificações de formato nos terminais de entrada e saída, etc.

Após a tradução dos sinais digitais em signos analógicos, através do "modem", os padrões de rotina do "programa-base", indicam ou não a existência de "contra-senso analógico", ou "paradoxo operacional pertinente", existente entre um programa linear de rotina e uma progressão de "simulação heurística" ou diferencial.

Segundo ela, Widder e Levine talvez estivessem arriscando nada. Poderiam ter feito um acordo com a segurança do SIO a partir de certo nível de desenvolvimento das pesquisas, quem sabe orientados por seus superiores de hierarquia, a excluí-la do mesmo. Stela revelou sua decepção com a facilidade com que ambos se convenceram a subscrever a documentação jurídica direcionada. E pela maneira como foi pressionada por eles a fazer o mesmo, desistindo de resistir às pressões oficiais.


TRÊS NOVOS HABITANTES
NASCEM A CADA SEGUNDO.
A TERRA PERDE 1 HECTARE DE
SOLO FÉRTIL A CADA OITO
SEGUNDOS

Que significa tudo isso? Os primatas cromagnon "sapiens" do "mundo desenvolvido" iniciaram uma compulsiva expansão econômica a partir de 1945, depois do segundo conflito mundial. Crescimento e progresso à Wotorangotango: a degradação indiscriminada do meio ambiente prossegue, selvagem sintoma da compulsão cromagnon, até os dias de hoje.

As lideranças fazem questão de prosseguir ignorando que os recursos naturais do planeta não são inesgotáveis. Em 1968, na baía de Minamata, no Japão, trezentas pessoas (números oficiais), morreram intoxicadas por resíduos industriais de mercúrio. A pesca contaminada era comercializada livremente nos mercados. Milhares de japoneses foram intoxicados.

Se os países do Terceiro Mundo prosseguem seguindo os mesmos modelos de desenvolvimento econômico dos países ricos, a qualidade de vida, o que resta dos recursos naturais do planeta, estarão esgotadas em pouco tempo. Afirmam cientistas e místicos que estamos vivendo o limiar de uma Nova Era. Uma Nova Era do Caos?

Oitenta por cento da população brasileira está concentrada nas grandes cidades por falta de mínimas condições de sobrevivência no interior. Ao invés de reconhecer e investir na cidadania dos eleitores que neles votaram, os políticos com trânsito no executivo tratam-nos como se fossem mosquitos e insetos.

A principal aeronave que servia a um notório testa de ferro do desgoverno collorido, denominava-se mui apropriadamente "Morcego Negro". O nome é uma revelação. Sabe-se que um único morcego caça setenta e cinco "mosquitos" (eleitores descamisados) a cada quinze minutos. E até 3,3 gramas de "insetos" (trabalhadores do salário mínimo, com educação rudimentar, subalimentados, sem casa própria) por hora.

Trezentos "morcegos" têm apetite para devorar mil gramas de "insetos" por hora. Ou as verbas de bilhões de reais dos eleitores desprovidos de seus direitos elementares de cidadania.

Bens tais como a água, o ar, a camada de ozônio, a natureza, a vegetação, as crianças, os idosos, ("mosquitos e insetos"), são considerados sem valor pela economia dos morcegos.

A Universidade de Frankfurt adverte: milhares de crianças alemãs morrem devido a doenças pulmonares, conseqüência da chuva ácida.

A acidificação das chuvas na Suécia transformou em "atividade de risco" a pesca nos lagos. Nas cidades da costa do Atlântico Norte, a água dos lagos ficou 30% mais ácida nos últimos vinte anos.
Nas cidades mais industrializadas do planeta, são lançadas na atmosfera, oitenta a cem milhões de toneladas de enxofre por ano. E vinte milhões de toneladas de nitrogênio, gazes liberados pela queima de combustíveis fósseis.

O organismo do animal humano e dos outros animais, sofrem alterações genéticas irreversíveis. Conseqüência da degradação dos solos e dos alimentos pelas chuvas ácidas. A desertificação é o estágio terminal da degradação dos solos pela erosão, em todas as partes do mundo. No Rio Grande do Sul, 470 mil he de solos estão em avançado processo de desertificação. Semelhante ao mesmo processo em inúmeras outras áreas no Brasil e no exterior.

Os Estados Unidos produzem, só de lixo sólido, a cada ano, dez bilhões de toneladas. Milhares de focas, baleias e golfinhos morrem de diversos tipos de câncer, intoxicados pelo consumo de algas e de peixes menores que delas se alimentam.

Vinte por cento da população mundial consome oito em cada dez toneladas de todos os alimentos produzidos no mundo. E sete em cada dez quilowatts de toda a energia gerada no planeta. Essa minoria, que usufrui frugalmente da "política do morcego", lança na atmosfera mais da metade de todos os gases poluentes responsáveis pelo superaquecimento do planeta.

Em 1990 foram desmatados na Amazônia brasileira quatrocentos e quinze mil quilômetros quadrados: treze por cento de sua extensão total.

Ou o arquétipo compulsivo cromagnon acabará com o planeta Terra, ou vice-versa. As cinzas do Segundo Milênio já estão caindo, por antecipação, sobre o continuum espaçotempo do Terceiro. As atuais lideranças vão despertar em tempo hábil para as advertências dos Contatos, incluso os Contatos telepáticos com ufonautas?


O
UNIVERSO
É
UM
CAMPO
UNIFICADO
"O que a ciência tem feito
é desmontar  as bases das
primeiras e eventuais suposições
sobre a existência de outra
inteligência."
Isaac Asimov

Doze de julho de 1992. Termino de redigir este livro. Stela, após ler os originais, comentou parte da narração, a parte em que, no alto da Pedra da Gávea, fixei minha atenção nos movimentos do "palmtop", ao visualizar a área interna do nicho aberto da mochila da Mochileira.

Confirmei que, naquele momento de estranheza visual, pensei estar sob o efeito involuntário de um alucinógeno. Acreditei que Amô me havia dopado. Por telepatia, certamente ela identificou minhas vibrações mentais de ilegítima agressão.

Stela comentou, após a primeira leitura do trecho que expõe o estranho visual do "palmtop": "Na parte intermediária, um 12° retângulo de igual tamanho ilumina-se no momento mesmo em que o 11° começa a piscar-piscar. Ao substituí-lo, esse décimo segundo retângulo, primeiro na nova série de onze, muda toda a seqüência de representação dos signos geométricos."

—   As seqüências se repetem por oito vezes seguidas, quando retornam ao segmento da série inicial.

"Tenho uma teoria, afirma Stela, mas é fantástica demais para ser verossímil. Onze repetições de onze retângulos vezes oito, resulta num número igual à quantidade de constelações da esfera celeste, estabelecido pela União Astronômica Internacional."

—   Oitenta e oito constelações, sim, acho que sei onde você quer chegar.

—   Que em todos os lugares do universo, confirma ela, em todas as "Moradas da Mãe", as leis de evolução das raças habitantes nos planetas dos miríades de sistemas solares, são semelhantes às da Terra.

—   Isto não é fácil sustentar: Minha visão do "palmtop", as sensações consequentes, assim como este momento que estamos vivendo AGORA...

—   Fazem parte de uma mesma programação de eventos que começaram quando você conheceu a Mochileira, sustenta Stela.

—  Você acredita mesmo que haja um poder tão inacreditável, agindo sobre nossas vidas há duas décadas?

—   Não sei, não sei mesmo.


OS DIREITOS DE QUEM
VÃO PREVALECER? DAS
LIDERANÇAS À CROMAGNON
OU OS DOS SERES HUMANOS?

Há dois mil anos um ufonauta afirmou: "Conhecei a verdade e a verdade vos libertará". O desafio permanece atual no Templo Terra dos dias de hoje, tal como no Templo da antigüidade grega: "CONHECE-TE A TI MESMO".

Minha perplexidade com os desdobramentos de meu Contato de 4o. Grau com a Mochileira continua até os dias de hoje. Que poderá revelar de novo as sessões de hipnotismo regressivo programadas pelo parapsicólogo André Carneiro e pelo psicólogo Xico Gorgulho? A hipnose, segundo Freud, é apenas um método auxiliar de investigação psicológica.

Minha ancestral cromagnon ignorava ser a base orgânica de uma mutação genética dirigida através do implante, em seu cérebro de primata, de "chips", ou módulos de programação e evolução genética.

Os "chips" criaram, presumo, um campo magnético interno, um canal de comunicação com uma quantidade enorme de seres, semelhantes a ela, habitantes de outras moradas da "Mãe Máquina", como diria Amô. E também  com seres mais evoluídos do que ela, se é que a Mochileira, a raça a que ela pertence, não está no topo da cadeia evolutiva cósmica.

Seus descendentes, no limiar do Terceiro Milênio, ainda não aprenderam a amar a si mesmos. Depende agora, da coletividade de sua descendência, a inversão da polaridade da compulsão destrutiva do arquétipo selvagem. Compreender que todos os membros de uma mesma raça são associados de uma mesma empresa, da qual todos possuem ações preferenciais: a Terra.

Talvez a mutação programada mude a polaridade do selvagem, naturalmente, talvez não. Se a descendência cromagnon prossegue ignorando como criar condições objetivas de "amar a si mesmos como Eu vos amei", como poderá amar seus semelhantes, ou seu "habitat"?

É evidente que o "rei dos animais" não pode ser considerado racional. Ainda falta muito para sê-lo. Racionalidade implica em saber valorizar a qualidade de vida de seu ecossistema habitacional, micro e macro.

Quer consiga ou não se objetivar espiritualmente, quer transforme ou não o planeta num depósito de lixo, numa anacrônica e inconsciente homenagem à Wotorangotango/Progresso, "ele", apesar da atual cegueira de sua descendência política patriarcal, teve seus méritos.

Foram sua fé, persistência e esperança, ainda que compulsivas, que fizeram dele o líder do "povo do outro lado do rio", seus descendentes atuais, Bill Gates e Paul Allen, criaram a Microsoft. Do outro lado do rio da vida dos dias de hoje. Suas necessidades, coletiva e individual, mudaram, se requintaram. Mas "ele" prossegue sendo compulsivo, destrutivo, selvagem. Não percebe bem porquê, sua descendência ignora as novas possibilidades criadas por sua compulsão ancestral destrutiva. Possibilidades de racionalização dos métodos comportamentais de gerência dos recursos naturais e artificiais de sua espécie sapiens "sapiens", nos dias de hoje.

Existe agora um outro rio a atravessar. Sua antiga fé, persistência e esperança, seus métodos de evolução condicionados há milênios, agora, não servem para mais nada, exceto como referência do que não deve ser feito. Seu "know-how" antropóide, seu capitalismo selvagem, esgotou-se até a última gota dos limites de suas antigas conquistas: pessoal e coletiva.

"Ela", sua descendência, não precisa mais ser selvagem e ameaçadora. Nem passar pelos mesmos riscos. "Eles", hoje, necessitam mais de sondas direcionadas rumo ao espaço interno da dimensão do inconsciente, do que de sondas espaciais direcionadas ao espaço além aeropausa.

Chegará a compreender e a objetivar os significados todos dessa Nova Era? Do outro lado da margem desse Novo Rio, está a finalidade do implante do "chips" ancestral? Do "chips" que transformou sua mente de símio sapiens numa mente de símio "sapiens" conceitual.


“ELES”
USAM
BLACK-TIE
"Política é a arte
de escolher entre
o mau e o pior."
Rei Hassan II
(Dos Marrocos)

Aprendi com a Mochileira/Thundra que roubar o fogo dos Deuses e trazê-lo aos remanescentes "sapiens" da atualidade, e de outras atualidades que posteriormente virão, é uma tarefa interminável. Parte dos diversos estágios de uma perene evolução "sapiens". Presumo que esse é um dos objetivos dos contatos UFOs aleatórios nos dias de Hoje. Aqui. Agora.

A síntese da mensagem dos ufonautas, segundo a opinião do casal de cientistas e "experts" no estudo do fenômeno OVNI, do contato no pasto de Nova Aliança, sua aparente complexidade, é, na realidade, de simples interpretação. Falo do casal que esteve na casa de Márcia na noite da invasão terrorista. É deles este parágrafo:

"Tudo que diferencia seres humanos uns dos outros, são ilusões. Os líderes à cromagnon atuais insistem em prestar devoção ao culto ancestral, ao ritual primitivo, totêmico, compulsivo, ao deus Wotorangotango/Progresso.”

Ou "eles" se conscientizam de seus posicionamentos político e econômico selvagens, egomaníacos, ignocratas, ou em breve os arquétipos da liderança que exercem terão destruído os recursos humanos e naturais do ecossistema Terra, de maneira irreversível. Generalizada.


HABITO
NO
CAOS
DO
COSMO?

Agradeço à intervenção da "equipe" de cientistas do "Scripps Institute of Oceanography", aos físicos Robson Levine e a seu assessor Peter Widder. Principalmente à Stela, por seu irrequieto talento, sua determinação e habilidade em convencer Levine e Widder, após duas décadas, de que os eventos do pasto de Nova Aliança, aliados aos estranhamentos de minha convivência com a Mochileira, poderiam render dividendos científicos na investigação de pesquisa dos "buttons".

Não descarto a possibilidade do OVNI no pasto em Nova Aliança ter sido detectado por satélite e por ele fotografado. Nem de que a administração do SIO possa ter sido conivente com Stela, Levine e Widder, tolerando, e até incentivando as pesquisas laboratoriais do "button" Coruja/Horus.

Agradeço emocionado o trabalho de Márcia e Xico, dedicados à revisão, digitação, e à busca de um editor para este livro. Gratidão que se estende ao casal de pesquisadores do "Centro de Investigação Sobre a Natureza dos Extraterrenos".

Seus conhecimentos especializados comprovaram, a parte, diga-se, "esotérica" dos significados dos signos gravados nos buttons. Suas interpretações foram amplamente confirmadas pelas fontes informatizadas às quais Stela teve acesso quando funcionária do SIO.

O diálogo com esse casal, transcrito em parte neste livro, confirma a intervenção de seres de outros planetas e sistemas solares, interessados na preservação racional dos recursos humanos e naturais da Terra.

O geneticista americano Norman Borland, em seu discurso de aceitação do Prêmio Nobel de 1970, afirmou que as melhorias genéticas obtidas por ele concediam às lideranças mundiais trinta anos, apenas, "para enfrentar o crescimento demográfico descontrolado".

Jacques Cousteau, um raro exemplo de objetiva humildade na EGO 92, disse, a propósito da afirmação de Borland: "Já se passaram vinte e dois anos e nada ainda foi feito. Não haverá outra revolução verde."

A revolução verde do geneticista Borland multiplicou por três a produtividade do trigo, milho e arroz. Enquanto alertava para os perigos da explosão populacional. Cousteau, em sua participação na EGO/92, advertiu aos ignocratas que dela participaram, e que acreditam no mito de que os oceanos podem alimentar a população crescente do planeta, quando maior parte das terras estiverem transformadas em desertos:

"Os oceanos são incapazes de sustentar grandes quantidades de vida. A psicultura produziu bons resultados apenas com ostras e camarões. Não se pode criar em cativeiro espécies marinhas mais adequadas à alimentação humana.”

"Para se produzir um quilo de atum são necessárias dez toneladas de plâncton, o microorganismo que serve de pastagem para os peixes. Os oceanos cobrem 71% do planeta, mas 92% de suas águas podem ser comparadas a desertos terrestres."

Considerando-se o que as lideranças políticas estão fazendo das pessoas e dos recursos naturais do planeta, meditando sobre todas as barbaridades que seus liderados, por ignorância, aceitam, calam e consentem, afirmo: A quem devo eu amar, senão o enigma? Ou sua ausência? E que ausência maior para mim pode haver do que a figura inesquecível da Mochileira?
DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 22/02/2011
Alterado em 03/03/2011


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